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Melissa

Caminho em direção do banheiro verificando se está totalmente vazio e sou pega de surpresa ao sentir braços me rodeando.

Nem acredito que aquilo com o sorvete deu certo.

Me viro de frente para ele e beijo sua boca. Suas mãos firmes na minha cintura puxam meu corpo para o seu e caminhamos para trás. Trocamos de lado quando seu corpo batem na enorme pia e sinto o meu ser tirado do chão, me mantendo sentada no mármore.

_ A porta. - lembro em meio ao beijo.

_ Eu já tranquei.

Ele se encaixa no meio das minhas pernas e minha saia sobe um pouco para cima, deixando minhas coxas à mostra.

Sorrio e sinto seus beijos descerem pelo meu pescoço, jogo minha cabeça para trás dando mais acesso para ele. Suas mãos vão para minha blusa e o ajudo a retirá-la levando meus braços, ficando apenas de sutiã em seguida.

Levo minhas mãos ao feixo do sutiã e o retiro, meus seios saltam para fora e gemo quando sua boca toma um deles chupando com uma necessidade absurda. Suas mãos percorrem meu corpo todo até chegar no meio das minhas pernas, remexo meu quadril em busca de mais contato quando ele massageia minha intimidade lentamente por cima da calcinha.

_ Olha pra mim. - pede e quando volto a olhar nos seus olhos solto um gemido alto ao sentir seu dedo dentro de mim.

Aperto seus braços quando o segundo dedo é colocado e o ritmo fica mais acelerado. Sinto que estou prestes a gozar e ele também percebe, pois se afasta rapidamente para retirar sua calça e cueca apressadamente.

Ofego quando ele puxa meu corpo para frente, entrando dentro de mim com uma única estocada. Sua mão na minha nuca me obriga à olhá-lo nos olhos enquanto gemo enlouquecidamente, seu membro duro me preenchendo cada vez mais, com força.

Passo meus braços pelos seus ombros, mordendo para tentar conter os sons que saem pela minha boca. Quando seus dedos descem para o meu clitóris e o aperta com força, me desmancho de prazer gritando seu nome.

Bruno acelera o ritmo até conseguir sua própria libertação e sorrio ao olhar para os nossos corpos suados.

Como senti falta disso.

Felipe

Caminho pelo shopping segurando algumas sacolas de compras que Yuna e eu saímos para comprar hoje.

Nos sentamos na praça de alimentação finalmente descansando um pouco e observo ela ir fazer nossos pedidos.

Olho para meu pulso esquerdo com a tatuagem do meu órgão humano favorito: o coração. Estou contando os dias, desejando que o próximo ano passe rápido para que eu finalmente comece minha residência no hospital.

Escuto um barulho de toque de celular e olho para trás, notando um aparelho caído no meio das flores plantadas numa espécie de canteiro. Olho para os lados verificando se o dono não está por perto e por fim decido atender.

_ Alô? - pergunto meio receoso.

_ meu Deus, oi. Imagino que esteja com meu celular nas mãos. - uma voz masculina me responde.

Quem eu amava? Onde histórias criam vida. Descubra agora