17| Penteados e coscuvilhices . . .

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Ao fim de algum tempo, Harry começou a apertar-me tanto que fiquei sem ar e tive de lhe avisar.

- Hazza estou a ficar sem ar. - rapidamente olhou para mim e sorriu-me de lado.

- Hazza? - corei instantaneamente.

- Desculpa... - disse envergonhada.

- Não bebé. Eu gosto. - disse encostando a minha cabeça no seu peito tonificado.

- O que é que aconteceu entre ti e o James?

- Nada.

- Kate diz-me. - disse seriamente.

- Não quero falar disso. - Harry lá acabou por bufar e assentir.

- E podes me agora dizer o porquê de no outro dia quanto te telefonei estares a chorar? - perguntou com um pequeno sorriso presente na cara e colocando uma madeixa do meu cabelo atrás da orelha.

- Problemas com os meus pais. - respondi curta. Ele assentiu percebendo que o assunto não passaria dali. Agradeci mentalmente.

- Queres chocolate-quente? Vou fazer algum. - perguntei olhando para cima visto que a minha cabeça estava ao pé do seu pescoço.

- Pode ser bebé. - e mais uma vez o meu coração aqueceu ouvindo-o chamar-me bebé.

Depositei-lhe um beijo rápido nos lábios e sai do seu colo dirigindo-me à cozinha para fazer o chocolate-quente. Assim que este estava quase pronto fiz um coque desleixado e dirigi-me para ao pé de Harry no sofá enquanto esperava que ficasse pronto. Sentei-me no colo de Harry e abracei-o. Ao fim de poucos minutos ambos bebemos os nossos chocolates.

Passado algum tempo Soph acordou e tive da ir buscar ao quarto. Quando desci com ela voltei a sentar-me no sofá, e a pequena criança pediu para mudar para o canal da Disney. O rapaz ao meu lado assim o fez. Sophia saltou do sofá e foi buscar qualquer coisa e Harry aproveitou e puxou-me para ao pé de si, visto que anteriormente a pequena estava no meio de nós os dois.

Começou por me beijar lentamente. Pus a mão no seu pescoço quando ele aprofundou o beijo e deixei-me levar. Estava um bocado reticente se devia ou não deixar-me levar-me por Harry, mas a força mental que ele exercia em mim era maior que qualquer outra. Deitei-me no sofá e Harry posicionou-se entre as minhas pernas. Desceu os beijos para o meu pescoço e começou a chupar e mordiscar a minha pele sensível, obtendo assim gemidos de mim. Quando soltei um gemido de dor, consegui senti-lo a sorrir contra o meu pescoço, a beijar e de seguida soprar na minha nova nódoa negra. Enrolei as minha pernas em volta da sua cintura e juntei os nossos corpos. Ambos estávamos sedentos por mais.

Comecei uma trilha de beijos ao longo do seu maxilar, que passaria pela parte detrás da sua orelha, até ao ombro e até ao seu peito tonificado, onde puxei levemente a sua camisola cinza e beijei ambas as andorinhas lá presentes. Harry começou a fazer fricção lá em baixo e não pude conter e soltei leves gemidos. Enquanto ele exercia fricção beijava-me devagar, como se apreciasse o momento. Comecei a sentir algo duro entre as minhas pernas, mas no segundo a seguir ambos ouvimos a minha irmã a descer as escadas e separámos-nos ficando cada um numa ponta do sofá. Uma pequena figura de olhos verdes e cabelos castanhos apareceu por de trás do sofá com um grande sorriso e numa mão uma escova de cabelo e na outra uma bolsinha com elásticos e ganchos.

- Faes uma pantido? - Harry olhou para mim muito confuso.

- Sim eu faço-te um penteado. Senta aqui. - o rapaz de cabelos encaracolados acabou por perceber o que a pequena cria.

Soph sentou-se entre mim e Harry e comecei a pentear o seu cabelo, para mais tarde fazer uma trança. Durante todo esse tempo consegui sentir os olhos verde floresta em mim, o que começava a exercer uma certa pressão. Quando acabei pus um elástico e a rapariga foi brincar com os seus brinquedos toda feliz da vida.

Ao fim de algum tempo Harry teve de ir embora, mas não sei antes me roubar um beijo. Assim que este já não se encontrava na rua, recebi uma mensagem de Kim a perguntar o que tinha acabado de acontecer, pois ela tinha-nos visto a beijar da sua janela do quarto. Não demorei muito a responder-lhe dizendo que não era nada, mas desconfiada como era não acreditou. Ao fim de meia hora os meus pais chegaram a casa e o meu irmão também.

Depois do jantar fui para o quarto e abri o computador, dando continuidade aquilo que começara outrora. Passado algum tempo alguém bateu à minha porta e murmurei um « entre ». Assim que a porta se abriu a minha mãe entrou e depressa fechei o documento Word em que trabalhava.

- Então o que estavas a fazer? - perguntou curiosa.

- Nada.

- Hm. Então namorados? - perguntou fazendo aquela cara que ela faz sempre que quer algo.

- Não existem mãe.

- Interessante... A Soph disse que te viu com um rapaz cá em casa.

- Sim o James veio cá.

- Resposta errada. Outro rapaz. SOPH ANDA CÁ SE FAZ FAVOR! - berrou. Se havia coisa que a minha mãe era, é cusca. Depressa a minha irmã mais nova entrou no quarto e sentou-se no colo da minha mãe - Diz à mãe o que é que tu disseste sobre o rapaz giro que esteve com a mana hoje à tarde.

- O Hally! Ele teve cá e quando eu fui tê com a Ká ele tava arragadinho a ela axim. - e agarrou-se à minha mãe - E ela tabém tava arragadinha a ele. Ele tabém tem desenhos como o Juju. Mas ele tem muitos más. - respondeu com a maior cara de anjo que possuía. - Eu axo quele é o pincipe da Ká. - segredou à minha mãe, mas eu ouvi.

- Obrigada meu doce. Podes ir brincar outra vez. - e depressa a rapariga saiu a correr do meu quarto. Eu estava vermelha e agora não sabia como sair desta.

- Ele é só um amigo. - respondi rapidamente.

- Se tu tivesses namorado dizias-me, não dizias?

- Mãe ias ser a segunda pessoa a saber a contar de baixo da lista, o pai está em último. - respondi a rir-me. A minha mãe deitou-se na minha cama e deitei-me com ela como costumava fazer quando era mais nova. Quando era inocente e sem preocupações...

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Trying to focus,

Moon

Cigarettes | h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora