33| Namoriscar e lanche . . .

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O Harry tinha acabado de me mandar uma mensagem a dizer que já se encontrava à minha porta. Aprecei-me a pôr o telemóvel dentro da pequena mala que levaria comigo, para de seguida descer as escadas a correr, gritar a avisar a minha mãe que ia sair e entrar no carro do Harry. Assim que pousei o meu rabo no carro do moreno, fui congratulada com um beijo nos lábios.

- Olá bebé. - falou Harry enquanto que as nossas testas permaneciam coladas, os nossos narizes raspavam um no outro, as nossas bocas estavam a milímetros de distância, a mão direita do Harry estava pousada na minha bochecha e os nossos olhos estavam fechados, mas mesmo assim ambos tínhamos um grande sorriso na cara.

- Olá. - disse timidamente. Acabámos por nos afastar um pouco e abrir os olhos.

- Já tens fome? - perguntou docemente mostrando-me um grande sorriso.

- Não e tu? - ele negou.

O Harry voltou a juntar os nossos lábios para de seguida pousar toda a sua atenção na estrada e conduzir. O tempo estava nublado e sentia-se um pouco de frio. O Harry continuava a dirigir pelas largas ruas de Miami. Eu simplesmente apreciava a música que saia do rádio. Eu não conseguia viver num mundo sem música. Música para mim era como oxigénio, eu posso não saber cantar nem ter uma voz afinada, longe disso, mas para mim música e expressão são duas coisas que dão cor e movimento ao mundo. Eu adoro pegar numa música para depois mais tarde ir ver o lyrics e interpretá-lo. Eu sempre gostei de saber mais e questionar tudo e neste mundo melodioso, que é a arte da música à tanto para questionar...

Quando dei por mim o carro já não estava mais em movimento. Olhei para o lado e vi o Harry a sorrir para mim, para depois abanar a cabeça a indicar que era para sair do carro. Assim o fiz e dirigi-me para o lado do Harry. O mesmo entrelaçou os nossos dedos e trancou o carro. Com as duas tarefas feitas começou a caminhar pelo paredão da praia enquanto que me puxava com ele. Ao fim de um bom tempo a andar em silêncio, o Harry decidiu parar e encostou com força mas ao mesmo tempo com delicadeza, as minhas costas ao seu peito, envolveu a minha cintura com os seus braços e puxou-me mais para si. Parecia que eu ia desaparecer e Harry temia isso, e como resultado agarrava-me com tudo o que tinha. Eu sentia-me tão, mas tão feliz ao lado dele. E como já era de esperar aquela impressão no fundo da minha barriga apareceu. O Harry acabou por poisar o seu queixo e cabeça no meu ombro.

- Eu preferia que hoje estivesse um lindo dia, com muito calor, mas como não se pode ter tudo e já te tenho a ti, acho que é justo. - ele sabia que eu ia corar ao dizer aquilo. O Harry começou a espalhar beijos pela minha bochecha, queixo e pescoço, fazendo-me cócegas de vez em quando - Bem lembraste quando eu fiz merda?

- Tu fazes muita merda. - decidi brincar um pouco - De qual das merdas que fizestes é que te referes?

- Tão engraçada a menina. - disse Harry rindo sarcasticamente.

- Sou não sou? - afirmei com um sorriso de anjo na cara.

- Mas continuando, eu estou-me a referir a quando descobriste que eu andava nas corridas. - forcei um sorriso; não estava a perceber onde é que ele queria chegar - Quando eu me encontrei contigo no café fiz-te uma pergunta. - ao fim de um algum tempo a pensar assenti.

- Se eu queria ser tua namorada? - perguntei.

- Exato como eu não tive uma resposta naquela altura quero uma agora. - o Harry continuava a espalhar beijos que me começavam a dar algum prazer - Queres-s se-er minha namo-orada? - percebi que ele estava envergonhado e gaguejava, o que achei bastante engraçado, pois não era todos os dias que eu via esta faceta do Harry, mas por outro lado foi como se o meu corpo congelasse.

- Sim. - disse confiante de mim mesma. Virei-me para o Harry de frente - Sim! - um largo sorriso bailava em ambos os nossos rostos; eu não conseguia parar de assentir com a cabeça. Emoldurei a face do Harry nas minhas mãos e juntei os nossos lábios. Ao fim de algum tempo as minhas mão saíram da sua cara e os meus braços envolveram o seu pescoço, enquanto que as suas mãos estavam no final das minhas costas e me puxavam mais para si.

Quando nos separámos ofegantes olhei para a cara de Harry que mostrava um grande, mas mesmo grande sorriso e os seus olhos brilhavam imenso. Acabei por esfregar os nossos narizes. A aquilo que eu mais queria tinha acabado de acontecer.

Ainda ficámos bastante tempo a namorar ali ao pé da praia, mas digamos que por causa do tempo bipolar tivemos de correr de volta para o carro. Por causa da chuva ainda ficámos um pouco molhados.

- O que queres lanchar?

- Queres-me fazer panquecas?

- Estás-te a aproveitar por eu agora ser teu namorado é? - como aquela frase soou bem.

- Claro que não. - disse a rir.

O Harry acabou por conduzir para sua casa. Continuava a chover, mas como fomos rápidos a entrar em casa não nos molhámos muito. Reparei que ninguém estava em casa, e decidi perguntar por Gemma e Anne, ao que tive como resposta um encolher de ombros. Andei até à cozinha enquanto que o Harry pousava as chaves na entrada.

- Esse teu rabo bebé. Comecei a adorar esse teu vestido. - e como é óbvio o Harry não parava de me fazer corar, e para melhorar a situação o Harry deu-me uma palmada e depois apalpou-me o rabo. Quando olhei para trás vi-o a sorrir maliciosamente para mim. Outro que não tem emenda.

Sentei-me numa das cadeiras presentes na cozinha enquanto observava o Harry a fazer-me as tão desejadas panquecas. Quando estavam prontas o Harry serviu-mas com chocolate por cima e sentou-me no seu colo. Passámos o lanche a namoriscar. Era impossível eu estar mais feliz, no meu interior o meu coração bombeava o sangue ao triplo da velocidade a que normalmente o fazia. Agora eu tinha a certeza absoluta que o amor era e vai ser para sempre uma incógnita, porque mesmo depois de uma pessoa estar perdida e mergulhada no amor, continua sem ter uma definição para aquilo que é o amor. O amor não tem como definição olhar para aquela pessoa e esquecer todos os nossos problemas, ou simplesmente sentirmo-nos bem quando ao pé de um certo indivíduo. O amor é o amor, e vai ser para todo o sempre uma coisa intemporal.

No final do lanche fomos para o quarto do Harry, e acho que posso dizer que passei o resto da tarde sentada no seu colo a namoriscar enquanto víamos um filme, mas para ser sincera nem me lembro sobre o que era.

Esta sensação de felicidade que me preenche é tão boa, quase, repito, quase que me sinto completamente realizada. Deixo-me ir pelo momento e fecho temporariamente os olhos e desejo que este sentimento nunca me abandone.

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Está aqui um bônus!! Eu acho que isto está a ficar muito lamechas, sou a única?! Obrigada as meninas que votaram!! Estou tão agradecida que não fazem ideia (obrigada pelos teus votos também pintainho) hahaha.

Agora vou falar muito a sério quando digo que não sei quando volto a publicar. Eu não quero que a minha história pareça pouco realista ou algo do género porque sinceramente eu quero tudo menos isso!!

Também notei que houve meninas que puseram a cigarettes em listas de leitura!! Muito obrigada!!!

Votem e comentem*

Moon

Cigarettes | h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora