flashback casal GaBi³

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BIANCA.
Se antes dele passar mal como naquela madrugada que parecia que nunca teria fim, ele já estava ruim em campo – mesmo com oportunidades quase insistentes –, Gabriel simplesmente decidiu que passaria a não fazer absolutamente nada, faltava aos treinos, comparecia aos jogos quando queria e quando ia, fazia alguma merda para que o treinador tomasse raiva dele. E por outro lado estava o meu sogro, em completo estado de nervos, sem saber como agir e tentando a todo custo a fazer com que fôssemos de volta para o Brasil e Gabriel voltasse principalmente para o Santos.

E conseguimos. Em Janeiro de 2018, voltamos para o nosso país e Gabriel para o seu clube de coração.

10 de fevereiro de 2018. Madrugada– Pós jogo do Santos com empate sobre o Ferroviária, por 2-2, um gol do Gabriel.

— Eu tô tão feliz aqui amor, caralho, eu não sei como aguentei tanto tempo longe! — Gabriel tagalerava pela vigésima vez e eu dei uma risadinha. Estava da cama olhando ele passar de um lado para o outro dentro do nosso quarto.

— Eu estava lá amor, eu vi que você estava completamente em casa!!  — me ajeitei no cobertor e escutei ele derrubando alguma coisa de dentro do closet e logo apareceu escondendo as mãos atrás do corpo. — Que foi?

— Tenho um presente, Bi.

— Gabriel...

— Só esse amor. Mas antes... — ele subiu na cama, ficando com o corpo sentando sobre as coxas e eu me ajeitei, me escorando na cabeceira. — Eu comprei lá em Milão, mas com todo aquele pesadelo que vivemos eu me esqueci totalmente. Mas foi bom sabia?

— O que tem de bom em não ganhar presente? — Arrumei meu cabelo e ele deu uma risadinha.

— Porque veio no momento certo, meu amor. E agora eu tenho ainda mais motivos para te entregar isso. Principalmente por ser completamente grato em ter você do meu lado, seria mais foda ainda se você não estivesse lá.

Ele piscou algumas vezes e me entregou duas caixinha da Pandora. O homem era viciado nessa loja, será? Abri e suspirei. Tinha uma pulseira com pingentes uma mais lindos que os outros e na outra caixa tinha um anel de rubi, lindo. Perfeitamente fino e com a pedrinha bem centralizada.

— Gostou, bê? — Gabriel já estava deitado do meu lado e o braço envolto no meu quadril.

— Amei amor, são lindos! Obrigada. — Deixei tudo no armário que ficava ao lado da cama e me joguei nele, pra beijar sua boca. Gabriel passou os dois braços em mim, me prendendo em cima dele e intensificou ainda mais o beijo, deixando a língua selar minha boca inteira.

— Eu sei que muitas vezes eu te tratei mal pra caralho quando estavamos pela Europa e você não merecia nada disso não.

— Relaxa, eu consigo separar as coisas. E sinceramente? Eu quem tô grata por temos voltado pra cá, desde aquele dia que você desmaiou no banheiro, eu não conseguia pensar em mas nada que não fosse vir embora.

— Agora estamos no lugar certo amor, nada vai dar errado! — ele sorriu largo, os olhinhos brilhando e eu suspirei.

28 de dezembro de 2018.  — BAHIA
GABRIEL

Estávamos andando no acesso entre a casa e a praia, iríamos passar a virada do ano aqui. Com todo mundo da nossa família e agora escapamos um pouco principalmente porque eu precisava conversar com a Bianca.

— Um beijo, pelo seu pensamento! — ela disse rápido virando de frente pra mim e selando minha boca. — Agora me conta.

A girei para frente de novo e abracei o corpo no meu, beijei seu ombro e continuamos andando até sentarmos na areia.

— O que você acha de voltar a morar no Rio?

— Amor, não tem como mesmo! Você tá no Santos, ia ser um trabalhão pra ir toda vez que tivesse jogos por lá. — Bianca negou e deitou a cabeça no meu peito.

— Eu tô falando de jogar no Flamengo. — soltei de uma vez e pressionei um lábio no outro, esperando uma resposta dela.

— Como é?

— Eu tenho uma proposta deles, acho que seria bom.

— Você tá falando o Flamengo... Flamengo?

— Tem outro no rio?

— Amor, eu não tô brincando. — ela se virou pra mim e eu gargalhei. Bianca era flamenguista pra caralho e eu já esperava um choque desses na reação dela.

— Hum? E aí, o que você acha? — Beijei seu pescoço e ela suspirou. — Quer voltar a morar no Rio?

— Você vai ficar tão gostoso de vermelho e preto!

— BIANCA!  

23 de janeiro de 2019, pós jogo.
BIANCA
O Flamengo tinha ganhado por dois a um em cima do Resende, pelo campeonato carioca e hoje tinha sido a estreia do Gabi. Ele estava completamente eufórico, parecia uma criança que acabava de ganhar novos brinquedos e não saberia viver sem eles.

Eu estava esperando ele no estacionamento do estádio, eu teria ido embora de carona com meus sogros ou o Fabinho já que jantariamos todos juntos lá em casa para comemorar, mas Gabriel me pediu que esperasse ele.

Logo ele apareceu ali e veio correndo pra onde eu tava, me puxando pra um abraço que me tirou do chão.

— BIANCA! — ele gritou descontrolado e eu dei risada. — Tô feliz amor.

— Eu tô vendo, gatinho. Agora vamos?
— ele me botou no chão, mas só para me prensar contra o carro. Levou as mãos para minha nuca e veio com a boca já pronta pra engolir a minha, se fosse possível.

Encerrei o beijo selando a boca do Gabriel duas vezes, mas ele estava tão encostado em mim que era possível sentir ele duro contra meu corpo.
Ele desfocou da minha boca e começou a descer os beijos para o meu pescoço, as mãos segurando com força no meu quadril e o corpo dele roçando no meu.

— Gabi... — eu já estava ficando mole e ele sabia.

— Quero comemorar só com você! — ele resmungou entre os beijos e subiu uma das mãos por dentro da minha blusa até chegar nas minhas costelas, onde apertou, me puxando mais para ele voltou a boca pra minha e me beijou de novo. Eu arfei quando senti os dedos passando do limite do meu top e chegando no meu seio direito. Ele mordeu meu lábio inferior e o sugou, soltando minha boca.

— Amor... alguém pode chegar aqui.
— Gabriel parecia está surdo, a boca rosada estava entre aberta e os olhos no meu corpo, ele usou um dos joelhos para afastar minha perna e assim teve liberdade o suficiente para passar a mão pelo meio de minha saia, arrastou a calcinha de lado e me afundou dois dedos. — Mer...da!

— Toda molhada... puta merda, Bianca!


ps:. ainda temos mais um pouquinho de flashback

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