septuagésimo sétimo capítulo

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BIANCA.

Beijei a ponta do nariz dele e sequei seu rosto. Gabriel fechou os olhos e estava acariciando meu rosto com o dele, devagarinho, só curtindo o momento na maior lentidão possível.

— Eu te amo. — eu repeti a declaração, nas palavras que eu sabia que era o que ele queria ouvir. — Eu te amo, Gabriel.
Vou ser pra sempre sua.

Amor, quando o nosso vinho amargar ou perder o sabor
Quando a maquiagem borrar e as fotos perderem a cor
Tu ainda vai querer me aquecer quando não me restar nem calor?

Gabriel respirou fundo, deu um sorriso antes de abrir os olhos castanhos e eu ver o tanto que estava brilhando. Gabriel estava passando o olhar por todo meu rosto, passou a mão livre no meu rosto e ajeitou meu cabelo para trás da orelha e algumas pontas para trás do meu ombro. Os olhos estavam marejados de novo, mas ele não chorou, só ficou com aquele brilho misturado no castanho que estava ainda mais claro por estarmos bem perto do horário do nascer do sol.

— Vem aqui. — ordenou já me puxando pela nuca, me fazendo deitar quase o corpo todo em cima do seu e encaixar a boca na minha. Me beijando devagar, sem acelerar em nada, nos movimentos de cabeça, nas mãos que estavam a todo momento presas em mim. Os dedos da mão que estava na minha nuca, estavam se embolando no meu cabelo e seguravam devagar. Me deixando presa nele, mesmo que fugir fosse a última das coisas que eu estivesse pensando.

E, quando o cigarro apagar
Vai ter valido a pena as cinzas e o frescor?
Quando a nossa música tocar, tu ainda vai lembrar do ritmo?

A mão que estava no meu quadril, estava subindo na reta da minha coluna, me apertava a pele e eu sentia o arrepio subir dos pés até os últimos fios do meu cabelo. Gabriel nos girou, me pondo por baixo dele, a mão da nuca já estava afastando meu cabelo do meu rosto bem acima da minha testa. Eu soltei um suspiro de satisfação quando senti ele descer os beijos para o meu pescoço e o colo dos seios, sentindo outra mão apertar na altura das minhas costelas e fazer um carinho em seguida, como se usasse as pontas dos dedos para contar os ossinhos.

Ele beijou meu seio, antes de se descolar de mim, tirar a blusa e eu fiquei admirando o quanto ainda foi possível, me ajoelhei e Gabriel sentou nos próprios tornozelos, me puxando para se encaixar no seu colo, o olhar estava nas suas próprias mãos que subiam meu top pelas laterais do pano, até meus peitos saltarem e eu ver exatamente o momento que ele admirou isso enquanto mordia o lábio inferior.

Usou uma das mãos para pesar um dos seios e apertar num carinho antes de chegar bem perto com aquela boca vermelhinha, que cada vez que eu admirava de tão perto, parecia ficar mais vermelha e mais bonita.

Senti a língua rodar meu bico e os dentes rasparem, arfei me remexendo no seu colo e o Gabriel revirou os olhos, tentando por ainda mais o seio na boca. Os olhos castanhos estavam a todo tempo tentando se manterem fixos no meus rosto, puxei seus fios de cabelo quando senti ele sugar com mais força o bico, arranhei sua nuca e o Gabriel deu um suspiro forte contra a minha pele, me arrepiando mais ainda. Trocou para o outro seio e as mãos estavam apertando minha cintura, me intuindo a rebolar no seu colo.

Quando o mundo me machucar, tu ainda vai querer curar minha dor?
Tua voz e tua respiração são meus sons preferidos
Mas, quando eu esquecer de viver
Teu olhar ainda vai me lembrar quem eu sou

Vi ele revirar os olhos enquanto tentava por os dois bicos na boca e eu gemi baixo, quase num sussurro. Voltou a deitar meu corpo no acolchoado. Apoiei meu corpo nos cotovelos enquanto assistia ele segurar na barra da minha calça pra descer ela, jogando ela longe quando conseguiu, abriu o botão da calça jeans, desceu o zíper e eu já via uma parte do pano da boxer preta, se livrou do tênis e as meias, desceu a calça de uma vez e eu senti um frio gostoso no pézinho da barriga quando senti ele voltar a subir o corpo para o meu, a boca beijando acima do meu joelho esquerdo, alternando os beijos de uma perna a outra. Beijou mais demorado abaixo do meu umbigo e eu me contorci.

Gabriel subiu o corpo todo no meu e senti o roçar dele em mim quando desceu a boca para voltar a beijar a minha, ergui uma das pernas, dando mais espaço para ele ficar no meio.

Ainda vai querer acordar com meu toque e minha voz no ouvido?
Tua vida ainda vai ter sentido se a nossa for tudo o que te sobrou?
Quando chegar o cansaço, meu abraço ainda vai ser teu abrigo

— Estava com saudades. — disse passando a boca na minha mandíbula, beijando o local inteiro.

— Eu também estava, meu amor.

Gabriel abriu um sorriso largo, com o olhar no meu e voltou a tortura de antes, beijando meu corpo agora de cima para baixo, até chegar novamente abaixo do meu umbigo, beijou o lugar, lambeu e colocou minha calcinha de lado. Começou o oral numa lambida que só me encharcou ainda mais, me deixou com a sensação de vazio quando se afastou um pouco e eu subi o quadril junto.

Não precisei implorar para que ele continuasse, Gabriel deitou o corpo e ficou com o rosto completamente no meio das minhas pernas, com uma mão puxou minha calcinha, rasgando o pano e eu iria deixar pra reclamar depois. Passou os braços pelo vão das minhas pernas, me segurando entre a cintura e a bunda, me puxou mais pra ele e começou a me chupar exatamente como eu me lembrava o tanto que ele era bom nisso.

— Ga..Gabriel!

Eu gemi perdendo todo o controle, meu quadril já tinha vida própria de tanto que rebolava na sua boca, me esfregando contra ele e eu sabia que era uma das partes que ele mais gostava no nosso sexo. Ele esfregou o rosto, me tocando até mesmo com o nariz, a língua estava subindo e descendo, quando não, me penetrava, chupava meu clitóris e eu perdi todo eixo quando ele começou a chupar a minha buceta na maior vontade e com um dos polegares começou a me estimular. Todos os músculos entre minhas coxas e virilha estava começando a tremer.

— Gabriel, eu vou gozar, amor.

— Hummm.... — resmungou num gemido rouco e eu joguei minha cabeça toda pra trás, sendo cada vez mais atinginda por um orgasmo quase incontrolável. Ele começou a estimular com ainda mais rapidez, senti o pau completamente grosso me enterrar e o Gabriel começou a estocar no mesmo ritmo que o polegar se esfregava no meu clitóris. — Faz aquilo que eu gosto. Quero sentir.

— Filho de uma puta! — eu rosnei, sem controle algum, meu corpo inteiro estava entrando em colapso. Ele não parava, a mesma mão do polegar que me estimulava estava pressionando a baixo do meu umbigo, a outra estava me segurando para que eu não saísse nem um milimetro do lugar. — Puta que pariu, amor.

— Vai, amor. Quero assistir.

Ele diminuiu as estocadas mas não a estimulação, atingi o squirt e o filho da puta no maior sorriso, achando gostoso o tanto que conseguia fazer eu me desmanchar.

— Linda demais, porra!! — riu me olhando e eu estava tomando meu ar de volta para dentro do meu corpo, Gabriel me puxou passando as mãos por trás da minha coluna, me fazendo encaixar ainda mais nele. — Rebola pra mim.

A boca estava beijando meu pescoço e eu ainda estava zonza, Gabriel apertou minha bunda com as duas mãos e o meu corpo ir e vir.

— Rebola pro teu homem, Bianca. Me deixa maluco dentro de você. — O braço direito estava me abraçando e a com a mão esquerda estava tirando os fios do meu cabelo que estavam grudando no meu suor. — Eu amo tanto você amor, mais amo mais ainda a sua buceta.



Mas, quando a vida acabar
Ainda vai querer ir pro mesmo lugar onde eu vou?
Ainda vai sorrir quando eu for teu único motivo?
Ainda vai ouvir o que eu digo
Mesmo quando eu só quiser falar de amor?
Ainda vai tentar me entender quando eu não fizer mais sentido?
E ficar comigo quando tiver visto o pior lado de quem eu sou?

🔥🔥🔥🔥👀
plano inicial segundo Fernanda: um love
eu sendo quem faz os hot: bom, vou tentar aqui, não prometo nada *leia-se não sei escrever hot de amorzinho*

Labirinto | GB10Onde histórias criam vida. Descubra agora