Love at first sight?

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Callie Torres era dona de um dos únicos bares restaurantes que existiam na pequena cidade no interior da Califórnia. Era conheci pela comida boa e espaço familiar durante o dia e a noite, conhecido pela boa música e sinuca que ali tinham. Callie não tinha um relacionamento estável, apenas ficava vez ou outra com Penny Blake, visto que a mesma não estava a procura de relacionamento. Callie já tinha sido casada uma vez e tinha dado tudo errado, agora, ela tomava muito cuidado com as pessoas as quais se relacionava. Ela não se dizia romântica na frente de seus amigos, mas os que a conhecem de verdade sabem a manteiga derretida que ela é com o coração enorme. Seu melhor amigo e sócio é Mark Sloan que e casado com Lexie Grey Sloan. Eles tem muitos amigos mas vocês conheceram ao longo da história.

Arizona Robbins tinha acabado de se mudar pra cidadezinha e não conhecia muita coisa. Ela veio pra cá apenas há uma semana trás junto com sua filha Zoey. Elas buscavam recomeço e felicidade. Arizona era cautelosa com quem ela deixava entrar em suas vidas. Ela queria com toda certeza amar de novo, mas acima de tudo, queria ser feliz e criar sua folha de apenas 2 anos, que na era sua melhor amiga e companheira. Como Arizona era nova na cidade e veio após ser chamada pra um emprego no único hospital da cidade, ela não tinha muitos amigos, apenas sua amiga que fez no hospital recentemente, April Kepner. Arizona quando chegou logo conseguiu achar uma creche pra minha pequena. Zoey era minha cópia, em tudo. Ela era loirinha, com os olhos azuis como os meus e muitas sardas espelhadas pelo seu rosto.

Arizona Robbins
Cheguei do trabalho e logo fui buscar meu grude na creche e como saímos muito cedo hoje eu não consegui preparar nada pra comermos no jantar, então vou com ela no bar restaurante perto da minha casa para jantarmos, eu vi que eles paravam de servir o jantar as 7 da noite então ainda tínhamos tempo. Fomos pra casa e tomamos um banho juntas e minha folha adorava isso é fazia uma festa só. Ela está bem perto de fazer 3 aninhos. Acabamos nosso banho e colocamos uma roupa fresquinha já que fazia bastante calor na Califórnia. O restaurante ficava apenas alguns minutos da nossa casa então resolvi ir andando com a minha pequena aproveitando a brisa do mar. Chegamos no restaurante e logo nos levaram pra uma mesa. Quem nos atendeu foi uma mulher alta, morena e muito bonita por sinal.

—O que as senhoritas gostariam de beber? —a moça perguntou e eu fiquei até um pouco perdida com sua voz.

—Suco! —gritou Zoey nos fazendo sorrir.

—Um suco de uva pra ela e vinho branco pra mim! —eu disse sorrindo e ela sorriu de volta.

—Certo. Desculpe a pergunta mas vocês são turistas? É que eu nunca as vi por aqui. —ela perguntou enquanto anotava nossos pedidos.

—Não. Na verdade eu me mudei pra cá há uma semana. Aceitei um emprego no hospital Saint Joseph. —eu disse enquanto ela me olhava.

—Incrível. Bom, bem vinda a cidade...—ela parou de falar e eu percebi que não tinha dito o meu nome.

—Arizona Robbins. E a pequena ali é a Zoey Robbins. —eu disse e ela esticou a mão.

—Calliope Torres, é um prazer! O pedido de vocês já irá sair. Se precisarem de alguma coisa, não hesite em pedir! —ela disse simpática e saiu.

Callie Torres
Eu acho que nunca vi uma mulher tão linda na minha vida e olha que eu já estive com muitas mulheres. Quando ela entrou pela porta do restaurante carregando a criança mais fofa do mundo eu logo me apressei em ir atender sua mesa. Eu não costumo fazer isso mas eu tinha que saber o nome dela. Uma certeza eu tinha, ela não era casada pois não usava aliança nem nada. Eu fiquei algum tempo observando seus movimentos e ela era perfeita e eu queria muito saber o nome dela. Elas jantaram animadas e a garotinha fazia muitas graças pra sua mãe. Eu acho que é mãe porque elas são literalmente iguais fisicamente. Vi a pequena levantar a mão pra pedir alguma coisa e fui caminhando até a mesa delas.

—Como estava tudo? —perguntei assim que cheguei.

—Maravilhoso. Zoey está preparada pra sobremesa. O que você quer, filha? —ela disse e eu acertei. Era mesmo a folha dela.

—Sorvete! —a pequena disse com os braços levantados e eu ri. Adorável.

—Vocês tem sorvete de morango? É o único que ela come. —a moça bonita disse e eu apenas assenti.

Fui até a cozinha e pedi o sorvete que logo foi preparado. Levei pra mesa e fiquei olhando de longe a pequena se deliciar arrancando boas risadas de sua mãe que tinha o sorriso de covinhas de enlouquecer qualquer um. Depois de um tempo Arizona pediu a conta mas como ela era nova na cidade eu quis dar uma cortesia pra ela.

—Senhorita Robbins, hoje é por conta da casa! —eu disse e ela me olhou de boca aberta.

—Não, não é necessário! Estava tudo incrível e eu faço questão de pagar. —ela disse já pegando seu cartão na bolsa.

—Eu insisto! —eu disse mais uma vez.

—Me deixe falar com o gerente, por favor! —ela disse olhando ao redor.

—Está falando com a dona do restaurante e eu não aceito não como resposta. —eu disse e vi ela ficar desconcertada.

—Nesse caso, muito obrigada Calliope. Com certeza voltaremos mais vezes! —ela disse apertando a minha mão e o toque dela parecia de uma deusa.

—Assim espero! Aqui está o meu cartão, caso precise de alguma coisa é só me ligar! —eu disse e ela sorriu dizendo obrigada e saiu dali com sua filha.

Penny chegou no restaurante uns minutos antes de Arizona ir embora e ficou enchendo minha paciência com perguntas desnecessárias.

—Quem era aquela mulher? —ela perguntou enquanto eu fui pro meu escritório que ficava na parte de cima do bar e ela me seguiu até lá.

—Eu não sei, Penny. Ela é nova na cidade. —eu disse bebendo um pouco do whiskey no meu colo.

—E por que você serviu a mesa dela? Você nunca faz isso! —ela disse parada na minha frente.

—Eu quis ser gentil, qual o problema? —eu disse já irritada.

—Quis ser gentil pra entrar na calcinha dela né? —ela disse e eu pensei "exatamente".

—Por favor, Penny. Além do mais, não te devo satisfações sobre meu trabalho e o que deixo ou não dr fazer. —eu disse curta e grossa.

Ela saiu de lá bufando e Mark veio até a minha sala.

—O que deu nela? —Mark perguntou.

—Não sei e não me importo. —eu disse e ele riu.

—Vamos! Os músicos chegaram. Esperamos casa cheia hoje. —ela disse e eu ri. Mark era como um irmão pra mim.

—É disso que estou falando! —falei e ele me deu um hi-5. Mal podia esperar pra ver aquela loira perfeita de novo.

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