A Perdição - Série Família Bellini I

Capítulo 14.

Scarlett Beaumont

  O desejo humilha você.

  Antes de entrar nessa sala de armas eu iria pedir para ir embora, e esclarecer tudo com ele, mas o maldito veio até mim. Eu desejo ele, desejo seu corpo, desejo nós dois juntos, não por vários dias, mas por uma noite. Preciso sentir Lorenzo Bellini dentro de mim.

  Ainda estou com raiva, e por mais que não pareça, estou magoada. Sei que posso estar errando em querer ficar com quem quase me matou há pouco tempo, e por mais que ele esteja errado, e que eu não saiba o outro lado da história, ainda assim, há sentido no que ele fala.

Mas tudo bem, não precisa ser nada mais que sexo. Nada mais. É o que penso quando abaixo sua calça.

  Levo um pequeno susto ao notar que ele não estava com nada por baixo, o que revelou seu pau grande e grosso para mim. Umedeço os lábios.

Ele me puxa para ele novamente e cola nossos lábios, desta vez apenas a fina calcinha que estou usando nos separa, mas sinto seu membro tocar em minha pele.

— Você é tão deliciosa, querida. -Sussurra em meu ouvido. — Mas não vamos fazer isso aqui, não agora. Vamos para meu quarto. -Ele me pega me levantando do chão, enrolo minhas pernas em sua cintura.

— Você está completamente nu, Lorenzo. -Falo ao ver ele indo em direção a porta.

— Não se preocupe comigo,  люблю (lyobov - amor). Apenas não desgrude seu corpo do meu. -Ele me puxa para sua direção, tampando a visão dos meus seios.

  Ele parece se lembrar de algo e da a volta quando ia chegando a porta, pega sua camisa em cima do balcão e enrola ao redor de minha bunda. Acabo sorrindo.

— Não precisava. -Falo para provocar.

— Apenas eu verei seu corpo,  люблю (lyobov) -Fala beijando meu pescoço e saindo pela porta seguindo pelo corredor até seu quarto. Acho que ninguém nos viu.

— Eu falei que não precisava, não tinha ninguém. E poderíamos ter continuado lá.-Ele ri.

—  Tinha câmeras,  Медовый (medovvy -querida). Lá não tem abafador de som, eles escutariam você gemer, aqui apenas eu te escutarei. -Meu corpo parece ferver. Preciso dele.

  Ele tira a camisa que cobria minha bunda, colocando suas mãos grandes ao redor dela, os apertando enquanto volta sua boca para a minha. Minhas mãos ficam em seu cabelo o puxando. Caminha comigo pelo quarto e quando menos espero sou jogada na cama, me surpreendo e dou um sorriso para ele. Sigo para o meio da imensa cama enquanto ele fica me olhando.

— Pegue uma cadeira. -Digo a ele que arqueia a sobrancelha. — Agora. -Ele se move e coloca uma cadeira em frente a cama. — Sente-se. -Ele o faz. Coloco minhas mãos na barra de minha calcinha e calmamente vou a tirando, ele não desvia os olhos do meu corpo.

Abro minhas pernas para ele que se encontra em frente a cama, o vejo umidecer os lábios. Começo passando as mãos pelos meus seios, apertando os mesmos, depois sigo uma de minhas mãos para minha fenda que se encontra extremamente molhada. Dou uma leve passada de dedos e o vejo querer se levantar.

— Fique onde está, se sair daí eu juro a você que vou embora. -Ele para. O vejo trincar o maxilar.

  Passo meu dedo pelo meu ponto de prazer e começo a estimular, enquanto com a outra mão aperto meu seio, arqueio minhas costas quando começo a ir um pouco mais rápido. Desço meu dedo para minha entrada, onde apenas pincelo, apoio meu cotovelo no colchão para ter uma visão melhor dele em minha frente.