A Perdição - Série Família Bellini I

Capítulo 21.

Lorenzo Bellini

Não entendo todo o choro da Scarlett, mas uma chama surgiu no meu coração ao poder ampará-la, ao ver que ela se jogou em meus braços

— Me leve para o jantar, Lorenzo. -Sussurra para mim. — Me leve para o jantar e depois me faça sua por toda a noite. -Meu corpo estremeço.

— É realmente o que quer? -A questiono.

— Sim, por favor. -Beijos lábios e ela corresponde. Me afasto antes que esquente e agora consigo olhar para ela toda.

— Você está maravilhosa, lyobov (amor) -Agora ela sorri, entrego para ela as flores.

— Muito obrigada, elas são lindas. -Ela leva até um vaso com água. — O que significa esse nome que me chamou? -Abro um sorriso.

— Em breve eu te conto. -Ela faz bico e a beijo. — Agora vamos? -Ela assente e logo saímos do seu apartamento para o carro, abro a porta do carro para ela e a mesma sorrir, logo dou a volta e coloco o carro em movimento.

— Quer me dizer para onde estamos indo? -Questiona me olhando, pego sua mão e entrelaço os dedos com os meus.

— Já vai saber. -Beijo sua mão. O caminho todo foi tranquilo, tentei ao máximo distrair ela de tudo o que possa ser que tenha acontecido. Chegamos até a entrada da mansão.

— Já vim aqui antes, certo? -Confirmo. — É a casa da festa.

— Sim, é a minha casa, mas aquele dia tinha muita gente, hoje fiz a gentileza de dispensar todos os funcionários, será apenas nós. -Ela me olha mas não diz nada. Apenas meus seguranças estão aqui.

  Saio do carro e rapidamente dou a volta para abrir a porta para ela, ela sorri e pego a sua mão entrando em casa. Sigo com ela para a sala de jantar e tudo está exatamente do jeito que pedi, iluminação escura, a mesa posta, levo ela até sua cadeira e puxo para que ela sente.

— Obrigada, sua casa é muito linda. -Ela diz sorrindo.

— É, em breve te mostro todo o rosto. -Dou um sorriso sacana e ela ri.

   Sirvo ela e continuamos a conversar, ela está mais tranquilo o que me deixa melhor, foi horrível vê-la daquele jeito.

— Tenho uma reunião amanhã com sua irmã, e depois algumas fotos. -Ela comenta. Suspiro.

— Daqui a pouco não vai querer mais trabalhar para mim.

— Comecei como modelo agora, está muito cedo para pensar nisso. -Ainda. Uma hora ou outra será inevitável, Isabella me disse que as vendas estão um sucesso e que os fornecedores adoraram o rosto dela estampado.

— Se houver a chance dela te chamar para trabalhar em outros países, iriai? -Ela leva a taça de vinho a boca e depois descansa na mesa.

— Não sei, teria que analisar isso.  -Minha mente estrela, existe realmente a chance dela ir embora. E não sei o que faria sobre isso.

— Entendi. -Ela me olha, parece querer me decifrar.

— Existe algum problema nisso? -Questiona.

— Quer a verdade? -Ela confirma. Suspiro. — Existe, mas não quero falar disso agora. Quer mais vinho? -Ela nega. Me levanto e estendo a mão para ela. — Vou te levar para conhecer algumas coisas da casa.

   A casa realmente é gigantesca, nunca entendi direito o porquê a comprei, mas apenas gosto da sua localidade e da sua arquitetura. Ela olha impressionada para cada canto que vou a mostrando.