Capítulo 17.

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Lorenzo Bellini

Meu sangue ferveu quando vi aquele idiota com os olhos em cima dela, aliás, todos estavam olhando para ela. Agora me lembrei porque não faço questão de tê-la em reuniões, sua beleza chama atenção de todos. E isso me irrita, me irrita os pensamentos impuros que sei que eles têm com ela, me irrita saber que alguém está a desejando. Ela é minha.

Mas Thomas não irá encostar nela. Não mesmo.

Sei que ela está com medo de se envolver, por isso está me ignorando, e por isso ainda mais preciso saber o que aconteceu com ela, preciso saber o que aconteceu nos últimos anos, onde esteve em seus anos que minha equipe não achou nada dela, mas eu sei que ela sentiu o mesmo que senti. Ela passou a noite se derretendo para mim.

— Sabe o que tive vontade de fazer quando ele ousou falar com você? -Dou uma pausa — Jogar você naquela maldita mesa - Apontei para minha mesa e ela olha. — E fazer você gritar para que ele ou qualquer outro que queira você escute o quão gostoso é quando eu estou te comendo. - Sinto sua respiração alterada.

Começo a me aproximar de seu rosto, e ela caminha para trás, até não ter mais saída e encostar na parede, coloco minhas mãos ao lado de sua cabeça, a prendendo. Olho diretamente para sua boca entreaberta.

— Essa boca. -Toco com meu polegar, ela fecha os olhos. — Lembra quando ela estava com meu pau ao redor dela? -Ela abre os olhos, cheio de desejo. Me encosto nela para que sinta minha ereção, esfrego em seu corpo, enquanto minha boca chega perto do seu ouvido. Sua respiração está acelerada e escuto ela arfar. Pego em sua mão e levo até o meio de minhas pernas. — Sinta, medovvy (querida). O jeito que você me deixa. -Sussurro e aperto sua mão ali.

— Senhor. -Ela arfa.

— Senhor? -Me afasto dela apenas para a virar a prendendo na parede, abaixando um pouco para encostar minha ereção no meio de sua bunda, aproveito para aspirar o meio de suas costas. Me levantando devagar enquanto roço meu pau nela. Meus 1,83 ficam bem evidentes quando estou ao seu lado, enquanto ela deve ter uns 1,60... O que me excita ainda mais. Puxo seus cabelos para dar visão ao seu rosto, que viro para o lado e encosto na parede. — Vamos ver se continuará a me chamar de senhor enquanto estiver te fodendo de quatro. -Ela geme.

Estava prestes a atacar sua boca quando a porcaria do meu celular começa a tocar.

— Eu vou matar quem for! -Ela me empurra para trás e se afasta de mim, pego meu celular e vejo quem é o maldito.

— Que é, porra? -Quase grito. Vejo Scarlett ir em direção a porta e afasto meu celular. — Scarlett. -A chamo, ela se vira. — Não vou desistir. -Ela não responde nada e sai da sala.

— Irritado assim uma hora dessas? - Pergunta o desgraçado do Henri. — O que aconteceu?

— Você aconteceu, se você não fosse meu irmão mandava que te matassem agora.

— Não me diga que atrapalhei a sua foda? -Pergunta irônico. — É com a sua secretária? Está realmente decidido a fazer ela entrar em sua vida?

— Isso não te diz respeito, porra! -Passo a mão pelo cabelo.

— Lembre-se dos riscos que é tê-la em sua vida, Lorenzo. Seja racional, você sabe que vão atrás dela. Ou melhor, pelo que soube, já estão né? O Petrov está aí.

— Não preciso de ninguém me dizendo o que fazer, Henri. -Eu realmente estou irritado. — Você realmente me ligou para me encher o saco?

— Te liguei para entender essa história, e saber o que está acontecendo. Quer que eu vá aí?

— Não. Eu sei me virar, já estamos caçando o Petrov.

— Ok. Faça ele pagar por tudo. -Ele me diz.

— Farei. -Desligo a ligação.

Me atrapalhou e o assunto nem era importante, maldito.

Passo o resto da manhã em minha sala, vejo quando ela entra em minha sala com meu almoço, tenho sempre o costume de almoçar aqui. Bem mais prático. Ela evita me olhar.

— Ainda me ignorando?

— Não, senhor. Apenas não tenho nada a dizer.

— Tem muito a dizer, Scarlett. Sei que tem. -Levanto e sigo lento em sua direção.

— Não, fique onde está. -Ela diz, paro de andar arqueando a sobrancelha. Ela está séria. — Pare de ser insistente, senhor Bellini. Gostaria de manter nosso contato de maneira profissional assim como sempre foi, e espero que o senhor saiba respeitar isso. -Pisco algumas vezes, ela sai da minha sala.

Passo as mãos em meu rosto, que porra está acontecendo comigo? Isso nunca aconteceu antes, nunca precisei forçar nenhuma mulher a me escutar e a ir para cama comigo, mesmo sabendo que não quero ela apenas em minha cama. E nem sei direito o que eu realmente quero, apenas sei que não estou suportando ficar longe.

Mas ela não é fácil, se entregou para mim, apenas para me enfeitiçar e agora me ignora. Exatamente o que fazia com todas as outras mulheres com quem já existe, o carma é horrível.

Ela foge de mim como um animal foge de sua presa, mas eu sei que no fundo ela quer que eu a pegue. E eu não vou desistir disso. Porra, Scarlett. O que aconteceu com você?

Não saio de meu escritório pela tarde, analiso planilhas e faço orçamentos, gosto de analisar o trabalho de cada setor da empresa. Realmente gosto de trabalhar. Vejo no relógio que estou 20 minutos após o horário que saio novamente, organizo minhas coisas e saio de minha sala.

Dou de cara com um entregador com flores em mão, saindo do elevador. Olho para ela.

— Senhorita Scarlett Beaumont? -Ele questiona.

— Sim?

— Essas flores foram mandadas em seu nome. -Ela olha para ele sem entender. Vejo meu sangue ferver. Quem foi o infeliz? Se considere morto.

— Quem mandou? -Ela pergunta com a testa franzida.

— Tem um cartão, senhorita. -Ele coloca em sua mesa. — Enfim, espero que goste. Tchau. -Ele se retira do ambiente.

Ela fica calada, e eu também. Olha para mim rapidamente e segue para as flores, pegando o cartão.

— Então é por isso que está me ignorando? Por que existe outro? -Questiono com a voz mais rude que o normal.









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Mais um capítulo hojeee! Espero que gostemmm

A Perdição - Série Família Bellini IOnde histórias criam vida. Descubra agora