Opa! Tô cansadão agora porque fiz um monte de coisa o dia inteiro mas... vim aqui postar capítulo.
Enfim!
Vou ser rapidinho pra eu conseguir revisar o capítulo.Bebam água porque tive pedra no rim e quase morri de dor!
Boa leitura.
***
Jihyo Park
As mãos de Tzuyu passavam pelos meus cabelos levemente, mesmo que fingisse que ainda estava brava comigo algumas vezes, havia sido ela quem me chamou para seu apartamento com a desculpa que estava se sentindo sozinha - sendo que ela literalmente mora no andar de cima do apartamento de Jeongyeon -, feito pipoca e colocado minha série favorita para vermos grudadas.
E ali estávamos nós, deitadas no sofá da casa dela, de conchinha, eu ganhava um cafuné e a outra mão da Chou segurava a minha com delicadeza, era até mesmo um pouco estranho estar assim.
Ainda mais depois da merda que eu fiz.
- Você parece pensativa, Hyo. O que aconteceu?
- Nada demais. É só que... eu queria pedir desculpas.
- Oi? O que é isso? Por quê?
- Eu só... andei pensando. Sobre o que aconteceu com nós duas. Sobre o que eu fiz.
- Você... sabe que eu não estou mais brava de verdade, não sabe? É só para você me mimar, Ji. Eu entendo que você estava só seguindo seus instintos.
- Sei. Mas te daria toda a razão do mundo se estivesse. De qualquer jeito, eu fui uma idiota. E tive uma conversa com a Sana hoje mais cedo que me fez pensar mais sobre isso, você estava ali, disposta a me ajudar, exposta sobre o que sentia o tempo todo e eu ignorei isso pelo meu próprio bem, para sei lá, me proteger para não ser machucada ou... porque toda vez que eu reparava algo eu achava que só era uma ilusão minha e ignorava. Eu aceitaria se nunca mais quisesse olhar na minha cara.
Quando terminei, meu corpo foi virado de barriga para cima, antes de qualquer reação minha, Tzuyu se sentou em meu estômago, seus olhos fixados nos meus, não sei se achava aquilo intimidante ou quente, de verdade.
- Jihyo. Eu te perdoei. Exatamente, eu estava e ainda estou disposta a te ajudar e exposta com tudo o que sinto por você. Porque é isso que acontece quando você ama alguém. Fiquei realmente chateada naquele dia, mas eu não posso te julgar, nunca vou sentir o que é um cio. Para falar a verdade, acho que fiquei daquele jeito por pensar mais em mim e como eu pensava que tinha sido uma idiota e ficado mal pela rejeição e não em como tudo aquilo deveria ser esmagador para você, sabe... tudo aquilo de não ser você mesma e ser obrigada a seguir só o que seu lobo quer e diz. Quando parei para pensar sobre, alguns dias antes de você ir conversar com Jeongyeon, eu já tinha te perdoado, só queria ver até onde você iria por mim.
- Você fala de um jeito tão sábio... deveria me preocupar se você está andando por aí encantando outras pessoas com isso? - Tive que fazer uma piada, não resisti, ela estava ali me olhando tão intensamente que sentia que se não o fizesse, não sabia onde acabaria ou o que eu poderia dizer - como nada do que eu passei em todos os cios de minha vida era mais intenso do que eu estava sentindo naquele exato momento -, mas ao menos, a fiz rir.
- Você é idiota. Não preciso disso, porque não preciso e nem quero outra pessoa. Desde que te conheci, me apaixonei por você, e agora, você está em baixo de mim, no sofá da minha casa e se eu quisesse, sei muito bem que você não resistiria. - Não mentiu, foi instintivo que meus olhos descessem para um pouco abaixo de seu pescoço, porém Tzuyu agarrou meu queixo. - Mas... não agora.
E ela simplesmente se levantou e disse que iria buscar um copo de água, eu fui atrás, não sabendo se era porque a conversa anterior tinha me deixado em chamas ou simplesmente porque aquela garota tinha prendido uma coleira invisível em meu pescoço.
- E sabe... eu até entendo agora você. - A encarei ainda com o copo nos lábios, estava confusa. - Te conheço o suficiente para saber que se acordássemos juntas e nuas em sua cama quando sua mente clareasse, você se sentiria culpada. E acho que também não seria muito confortável para mim que minha primeira vez fosse com alguém no cio.
Eu tinha esquecido daquela parte.
- Mesmo que eu tenha vontade de ser com você, não seria legal ou sei lá... acho que também não seria muito bom... - Aquilo sim me pegou de surpresa!
Minhas bochechas avermelharam enquanto eu concordava, as palavras da Chou passavam e repassavam pela minha cabeça, e ela tinha percebido, eu tinha certeza, porque dava uma risada baixa parecendo adorar minha reação meio desorientada.
Oh meu pai!
Me ajuda!
Jeongyeon Yoo
Com Mina "ocupada" durante boa parte da semana, o trabalho de cuidar de Sana e da melhor amiga dela ficou comigo.
Sinceramente, eu não me importava, ainda mais quando minha amiga me contou o motivo de sempre as levar para casa, e se a Myoi tinha me pedido para cuidar das duas, é claro que eu não negaria, ainda mais quando estava me aproximando muito das duas e começando a perceber como Momo estava distante da namorada e se sentindo mal por aquilo.
Não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo, mas porra!
Quem era a idiota que deixava uma garota igual Momo chateada?
Quer dizer, a Hirai é uma pessoa incrível, talentosíssima na dança - confesso que entrei no clube de teatro só para conseguir dar uma pausa no meio para a observar e ajudava bastante no novo "trabalho" -, divertida, sempre tem algo para conversar, além de ser belíssima.
- Estão entregues!
- Quer subir? - Cocei o rosto sem entender muito bem, Momo apenas sorriu. - Subir, lá para casa. Você pode jantar com a gente.
- Posso?
- Claro! Vamos! - Sana concordou com a amiga quase pulando do carro e só não me puxou para fora porque saí primeiro.
- Então okay!
Não desgostei do fato de quase ter sido arrastada para o elevador, nem do fato de termos sido recebidas por dois cachorrinhos que pularam direto no colo daquelas duas para depois virem me cheirar inteira.
Os pais da Hirai me receberam como se já me conhecessem há anos, me senti extremamente confortável ali.
- Os tios adoram visitas, eles também, o Boo é mais desconfiado, mas daqui a pouco ele gosta de você. - Sana falou assim que sentou do meu lado no sofá, o cachorro maiorzinho - que descobri ser o Dobby - estava em meu colo balançando o rabinho, enquanto o menor ainda me cheirava. - Só não se preocupa se os dois começarem a brigar do nada, é normal também. Momori provavelmente vai ter que parar de cozinhar para correr aqui.
- Momo cozinha bem assim?
- Muito! Quando os tios tão cansados do trabalho, ela sempre faz alguma coisa para agradar eles, quando tem visita de alguém que ela gosta, ela também faz isso.
- Você está deixando minhas expectativas bem altas!
- Relaxa, a Momori vai alcançar elas.
Como Sana tinha dito, a comida estava deliciosa, e Momo orgulhosa por isso.
Sorri abertamente enquanto observava as bochechas vermelhinhas por conta dos meus elogios à sua comida, meu corpo arrepiou quando nossos olhos se encontraram, quis me levantar e abraçar aquela mulher com força e não deixar mais nenhuma babaca igual a Im a machucar de novo.
O que estava acontecendo comigo?
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Fake Omega
FanfictionNo mundo, existem três classificações, Alfa, Beta e Ômega, criadas para o melhoramento genético, qualquer pessoa pode nascer predestinado a ser qualquer um desses três, porém alguns, principalmente famílias mais tradicionais acreditam que não. Algum...