Fake Omega

Cuidar

Opa!
Como eu falei nos avisos, meu notebook está chutando o balde logo no fim do semestre, então eu estava bem fodido de coisa para fazer, MAS ENTREGUEI O ÚLTIMO TRABALHO ONTEM CARALHOOOOOO.
Agora só tenho que apresentar ele semana que vem, mas enfim.

Vou vendo quanto tempo isso aqui vai aguentando, enquanto isso, por favor, paciência comigo.

Boa leitura!

***

Mina Sharon Myoi

Os dias se passavam e eu continuava trabalhando remotamente, meu pai sempre dava a mesma desculpa, uma viagem importantíssima de trabalho, mas agora, ao menos, ele finalmente respondia minhas mensagens, mas raramente minhas ligações, e quando atendia, parecia cada vez mais cansado, e de novo com as mesmas respostas planejadas, "é só a viagem, Mina, ela está me deixando cansado", aquilo me frustrava. Ele nunca parecia querer falar do que estava acontecendo com ele, nunca falava sobre a viagem dele, só queria saber o que estava acontecendo aqui em casa, como Sana está, como eu estou, como Ray está, como vão nossos estudos, como vai meu trabalho, como vai o trabalho de Sana.

Aquilo era... estressante!

Mas com relativamente boas notícias, duas semanas depois da primeira para dar um descanso ao seu corpo, Tzuyu fez a segunda cirurgia e só pelo seu olhar choroso - e que parecia que alguém tinha pegado a cabeça dela e batido cinco vezes contra a parede - quando ela chegou em casa eu soube dizer, muito mais sofrida que a primeira. Aquilo me preocupou ao ponto de eu só não a ter feito dormir comigo e Sana como um bebê porque Jihyo ficou o tempo todo ao lado dela.

Mas de certa forma, aquilo era bom, agora, pelo menos, ela não teria tantas enxaquecas, quer dizer, suas dores crônicas continuariam até encontrarem um remédio que ajudasse, mas ao menos as causadas por infecções acabariam!

- Você está tensa... - A voz de Sana contra meu pescoço estava baixa, tínhamos a porta aberta por causa de Tzuyu e não queríamos acordá-la. - Preocupada? Seu pai ou Zuzu?

- Oi...?

- Você não consegue mais esconder nada de mim, amor. - Beijou de leve minha marca, isso me arrepiou por completo.

- Droga, eu esqueci... mas é um pouco dos dois.

- Ele ainda não te falou nada? Amor... você... eu sei que isso seria um pouco... péssimo para você, mas... você não quer tentar ir na casa dos seus pais não? - Sana tirou o rosto do meu pescoço para me olhar, meus dedos subiram para suas bochechas para fazer um carinho leve. - Não tentar conversar com sua mãe, porque duvido que aquela ali vai te dar alguma resposta, mas seu irmão? Talvez?

- Se ele não me falou, duvido que tenha falado para Kai. Eu só... não entendo porque, o que ele está escondendo tanta coisa, eu tenho medo do que pode ser. Eu só queria entender.

- Talvez realmente seja algo de trabalho, amor. Seu pai às vezes trabalha com certas coisas confidenciais, não? Não acho que muitas das coisas ele possa sair por aí falando, mesmo que seja com a filha dele.

- Eu sei... mas não acho que é isso. Eu tenho um pressentimento. Não sei o que é. - Fechei os olhos com força, minha cabeça começava a doer. - Está tudo bem... vai dormir.

- Mina... - Respirou fundo, mas neguei de leve.

- Está tudo bem, querida. Eu só preciso... acho que relaxar mesmo, você tem razão, se fosse algo sério mesmo ele teria me falado... - Eu acho.