Estresse

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Opa!
Estou de folga do trabalho, então vim aqui atualizar para vocês.

Tá frio pra vocês aí também? Porque aqui está gelado, pelo menos tô comendo um chocolatinho gostoso e com um gatinho cheiroso aqui.
Na moral ksksksk meu gato dorme tanto na minha cama que já está com o cheiro do amaciante do meu cobertor.

Enfim!
E vamos de capítulo.

Boa leitura!

***

Mina Sharon Myoi

Enquanto jogava uma roupa quente em cima da minha namorada e vestia a primeira que encontrava, a expliquei rapidamente o que sabia até agora, o olhar antes tranquilo e seguro que Sana tinha desde que chegou em meu apartamento com a licença escolar e a folga do trabalho se transformou em desespero quando falei sobre seu padrasto.

O caminho que geralmente era feito em oito ou dez minutos até o apartamento de Momo, fiz em menos de cinco, com certeza levaria um bocado de multas, mas não me importei.

- O que aconteceu? - Momo foi a primeira a perguntar pulando do carro, algumas viaturas estavam lá, conseguia ver o desgraçado dentro de uma delas, seu rosto estava roxo e com um pouco de sangue, além de estar meio grogue com a cabeça jogada no encosto, apagado. - Seu rosto! Cadê sua mãe? - Finalmente notei Nayeon, ela tinha um corte nos lábios e o nariz ainda meio manchado de sangue.

- Relaxa, eu estou bem. Jeongyeon lidou com ele e comprou uma pomada para machucados e remédio para dor. Mãe está depondo. Estamos bem - Me aproximei da minha amiga, nunca tirando o braço do quadril de Sana, não só para passar meu cheiro para ela e aquele filha da puta não a perceber, mas porque ela tremia.

- Ei. Você está bem? - Decidi não perguntar porque ela estava ali, não era importante no momento.

- Ele não encostou em mim. Só minha mão dói, mas já passei pomada. Desculpa incomodar vocês, mas achei que deveriam saber o que aconteceu.

- Obrigada... - Sana sussurrou, mas seus olhos estavam por cima dos meus ombros, na viatura. - O que ele veio fazer aqui?

- Estava atrás de você. Falando que não era para a gente esconder você. Completamente bêbado. Ainda dá para ver isso. Ele chegou gritando, Nayeon e eu não vimos a tempo antes dele começar a surtar.

- Por isso você tinha medo de se mudar, não é? - Perguntei baixinho, Sana assentiu se encolhendo em meu abraço, não me incomodei em deixá-la deitar em meu ombro para conforto. - Tudo bem... você está segura comigo... - Não queria pensar na hipótese que tinha, sobre ele saber sobre... balancei a cabeça para não pensar naquilo, não podia me estressar, Sana precisava de mim calma.

- O problema não é comigo...

- Relaxa. - Nayeon se aproximou devagar, Sana se soltou de mim para ver como ela estava, Momo correu para abraçar Jeongyeon, ver como ela estava e pela primeira vez, Nayeon não pareceu ter se incomodado, ao menos não muito. - Vamos ficar seguras também, ao menos por um tempo. Até, sei lá. Termos uma ideia do que fazer. Ou meus pais acharem algum lugar que interesse a eles.

- Tem certeza?

- Tenho. A gente tem câmeras. Ele já era proibido na confeitaria, tínhamos um B.O contra ele aqui. Foi considerado invasão. Fora que ele empurrou minha mãe, foi para cima dela, então o soco que eu dei foi pra defesa da minha mãe, Jeongyeon o batendo foi para a minha. Não podem nos incriminar mesmo se quisessem. Então, pelo menos por um tempinho, ele vai ficar longe da gente.

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