Fake Omega

Inicio de Mudança

Opa!
Eu não morri, só estou extremamente cansado e focado em estudos e em um projeto meu (e em tentar achar um trabalho melhor, não aguento maaaaaaaaaais), então me desculpe pela demora! Quando termino meu dia a única coisa que eu quero é só minha cama.

E obrigado minha mãe por ter me dado uma cama nova porque puta merda que delicia de cama (nova, vulgo ganhei de natal KKKKKKKK)

Enfim, me desculpe pela demora e pelo capítulo pequeno e boa leitura.

***

Sana Minatozaki

Ray foi deixado no apartamento de Tzuyu com um grande pacote de ração e alguns biscoitos não só para ele, mas também para Kaya e Butter, Mina fez questão de sair por alguns minutos para comprar alguns pacotes de sachê para os pequenos e um pouco de comida para Tzuyu.

Deveria ser parte pelo o cio e parte pela raiva, mas quando vi os armários vazios completamente vazios de Tzuyu, precisei me esconder um pouco no banheiro para chorar, meu peito doía pela nossa mais nova, como alguém podia odiar tanto a própria criança? Era absurdo de sequer pensar!

Minha parceira, claro, sentiu como eu estava e acelerou suas compras para voltar e deixar que eu me aconchegasse em seus braços.

Em um momento que tudo o que meu corpo mais queria era ter um bebê, saber que alguém poderia fazer aquilo com o dela...

Sabia que Mina sentia o mesmo pela forma que ela me apertou em seus braços.

Precisei de alguns bons minutos para me recompor até conseguir sair do banheiro, estávamos ali para cuidar de Tzuyu, eu precisava ficar bem.

- Pode voltar para casa se quiser... eu termino aqui e volto. - Mina sussurrou em meu ouvido, neguei de leve.

- Está tudo bem. Obrigada.

Ela me olhou por mais alguns segundos e beijou minha cabeça delicadamente.

Enquanto minha namorada foi desmontar o computador de Tzuyu, decidi voltar para a cozinha, agora um pouco mais cheia, para preparar algo para nossa caçula.

- Ensopado, frito ou grelhado? - Perguntei já pegando o pacote filé de peixe para o abrir,

- Não precisa...

- Tzuyu, se você não falar eu vou fazer o que eu quiser.

Ela ficou alguns segundos em silêncio, suspirando, comecei a pegar temperos que gosto, iria fazer jantar para aquela criança, ela querendo ou não.

- Sana...

- Sim?

- Pode, por favor, fazer grelhado? - Sorri satisfeita.

- Claro. O que você quiser.

***

Não era difícil perceber como ver Tzuyu daquele jeito me deixou ainda mais sensível, assim que entramos em casa, grudei em Mina.

Não queria a soltar de qualquer forma, mas ao mesmo tempo, era como se meu cio tivesse me dado um momento de paz para me sentir triste porque mesmo enquanto tomávamos banho, Mina continuou apenas com o rosto no meu pescoço sem passear as mãos pelo meu corpo como faria normalmente.

E eu estava grata por isso.

Mina Sharon Myoi

No dia seguinte minha marca começou a coçar como nunca antes, nem mesmo durante a cicatrização ela estava daquele modo.

Mas durante o dia, aquilo foi melhorando e dando espaço apenas para a febre do início do cio que eu já estava acostumada. E apenas pela forma que Sana se comportava, eu sabia que ela se sentia da mesma forma, aquilo só poderia significar uma coisa.

Começaria durante a madrugada.

Por conta disso, tinha tirado o dia para preparar algumas vitaminas pré prontas para os poucos momentos de lucidez que teríamos, apenas esperava que tivesse tempo o suficiente para conseguir ao menos dar algumas daquelas para Sana.

Essa que, a propósito, tinha tirado o dia para terminar o seu ninho e descansar, não a culpava por não estar ali me ajudando, afinal, era instinto dela fazer aquilo.

E sinceramente, preferia que ela relaxasse.

Mas o que realmente estava me fazendo estranhar era a forma que nós duas parecíamos muito mais conscientes do que o comum, uma hora dessas eu já estaria rosnando para minha própria sombra, mas estava relaxada.

Sana também, mesmo que ela já estivesse acostumada com Jihyo e Momo, a última vez que ela entrou no cio, mesmo nossas melhores amigas a deixavam enciumada e rosnando.

- Querida... - Chamou baixo, atrás de mim, Sana arrastava os pés para a cozinha. - Estou com fome... mas com enjoo...

- Senta um pouquinho, imaginei que você teria, tem um remédio na bancada, pode tomar da minha garrafinha. Vou fazer alguma coisa para você.

- Hm... obrigada. Sabe o que eu descobri? - Mina apenas fez um barulho para a namorada saber que estava escutando, seus olhos fixos nas frutas que cortava. - A gente está calma assim porque já somos parceiras marcadas.

- E é, é?

- É! Nosso corpo entende que a gente não precisa mais usar feromônios e tal pra chamar pretendentes, porque já somos marcadas, então provavelmente não vamos ficar naquele frenesi do cio, só... com muito tesão.

- Hm... pior é que faz sentido. - Deixou um prato de salada de frutas na frente de Sana, um sorriso suave em seu rosto a observando comer.

Normalmente já tinha um instinto extremamente forte de cuidar de sua namorada, mas com o cio chegando, imaginava que a ideia - que não iria acontecer - de que aquela semana era a preparação para Sana carregar seu bebê fazia seu cérebro cuidar dela muito mais do que fazia durante os dias comuns.

Uma dessas coisas envolvia o fato que Mina adorava ver Sana comendo.

- E faz, não é? Eu vi tanta gente falando que o primeiro cio marcado deve ser péssimo, que a gente deve ficar louco, mas pelo o que eu vi, isso é muito a minoria, e na maioria das vezes quando isso acontece é por algum tipo de incompatibilidade.

- Então faz mais sentido ainda estarmos calmas assim.

- Uhum. - Assentiu com as bochechas cheias de pitaya, o sorriso de Mina cresceu. - Mas ainda assim, acho que ainda vai ser um pouco mais forte do que só... sei lá, vontade de transar, porque querendo ou não é uma época que nossos corpos querem se certificar que a gente vai ter um bebê.

- Você gosta mesmo de estudar biologia, hein, meu amor?

Sana parou por um instante, as bochechas vermelhas de vergonha, mas assentiu devagar, Mina adorava ouvi-la falando sobre aquelas coisas, ver como ela ficava feliz falando sobre coisas que a mais nova com certeza não iria entender.

Nossa, eu amo essa mulher...