Jantar

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Opa!

Estou completamente fodido, não é?
Quem viu os anúncios tão sabendo, então... é.

Esse capítulo está pronto tem quase uma semana, mas eu estava estudando pra prova da faculdade e depois eu descobri QUE TÔ MAIS FODIDO AINDA DO DENTE QUE EU ACHAVA NESSA POrRA CARALHO BUCETA.

Sim, estou puto até agora pq vou ficar mais de mês sofrendo e tendo que voltar pro dentista toda semana pra continuar com meu tratamento.
E juro-
QUE ANESTESIA FODIDA DO CARALHO!
EU SAI TODO BAMBO DE TANTO QUE A ANESTESIA ME FEZ TREMER.

Enfim.

Vou deixar de ficar puto aqui e deixar vocês lerem, só fui explicar pra quem não vê os anúncios o motivo pra eu estar demorando tanto pra postar qualquer coisa.

É isso!
Boa leitura!
E torçam pra eu não morrer de dor pq tá foda, tomando uma caralhada de remédio.

PS: revisando esse capítulo com um gatito deitado no meu notebook.

***

Sana Minatozaki

Se eu achava que a cicatrização de uma tatuagem era chata, da marca era muito mais do que eu pensava.

Era como se a coceira fosse dupla, porque era, sempre que eu começava a me incomodar, podia olhar para minha namorada e ela também estava com um rosto franzido tentando não se coçar, e no nosso caso, era ainda pior, às vezes eu sentia que tinha alguma alergia no meu braço, mas quando iria ver, Mina estava quase chorando por causa do braço coçando. Mas de acordo com o médico que tínhamos marcado para dois dias após a mordida - principalmente por conta de exames para ver se nossos corpos iriam aguentar a marca ou se ela seria rejeitada naturalmente e compatibilidade -, era normal que a gente compartilhasse até mesmo desconfortos, e sobre a cicatrização, desde que a gente cuidasse do ferimento direito e não deixasse sujo e desprotegido nos primeiros dias.

Aproveitei também que tinha lembrado para marcar minha médica para olhar um DIU, afinal, agora Mina e eu teríamos cios sincronizados e, com certeza, ela não seria tão cuidadosa para me dar pílulas anticoncepcionais durante o ciclo, e me conhecendo, eu muito menos iria querer dar supressores ou bloqueadores para ela.

Outra coisa que a consulta tinha gerado era uma curiosidade mórbida em Mina sobre pessoas que morreram após marcas, o que pode dar errado, o que acontece quando não há compatibilidade, se tem a possibilidade de não haver mesmo que os lobos se reconheçam como parceiros. E claro, ela sempre vinha conversar comigo sobre suas novas descobertas, sobre as coisas que ela lia, às vezes nós duas estávamos em silêncio juntas, ela lendo e do nada eu ouvia um "amor, você sabe que, às vezes, depois de uma mordida" e lá estava eu parada a olhando e ouvindo minha namorada falando sobre.

Mas também, não é como se isso não fosse algo normal que ela sempre tivesse, era a, como ela mesma diz, "curiosidade nerd". Como quando ela saiu do hospital passou horas pesquisando sobre a parte elétrica do carro dela por ter ficado com medo da batida ter afetado algo e acabar estragando em algum momento inoportuno, como, de novo, ela mesma disse "e se tiver um curto no meu carro enquanto estamos indo pra fazenda da Hyo?" e lá foi Mina ficar quatro horas com o rosto enfiado no notebook lendo sobre enquanto conversava com o pai sobre levar para um bom mecânico.

Não podia mentir, era fofo.

Ainda mais pela forma que, mesmo sem estar prestando um pingo de atenção uma na outra, ela simplesmente gostava de ficar ali pertinho, Mina simplesmente se deitava comigo e ficava ali com aquela cara de manha até eu começar a mexer em seus cabelos, o que naquele dia não era possível por eu estar fazendo minhas unhas.

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