Sério

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Opa!

Decidi que, enquanto estou esperando a ritalina fazer efeito para fazer algumas coisas da faculdade, vim atualizar para vocês porque faz um tempo, não é?

E eu devo uma explicação, eu já a dei em Bebê(s) a Bordo, mas sei que tem gente que não lê ou não viu o aviso que coloquei no meu perfil sobre.
Enfim!
Para quem não sabe, estou em um pós cirúrgico de um caso bem sério de siso incluso o que está me deixando bem mal por causa dos remédios e quedas de pressão, além de ter começado a trabalhar na segunda e ter minha faculdade, por isso estou meio sumido esses dias.

Bom é isso.

E me perdoem pelos erros.

Boa leitura.

***

- Caralho... aqui é enorme! - Acabei rindo com o olhar animado de Momo analisando meu novo apartamento, seu sorriso apenas cresceu mais quando se apoiou na bancada para ver a cozinha. - Porra! Olha isso! Imagina o que eu posso fazer aqui!

- Você adora cozinhar, não é? Você ficou assim também quando viu a da minha casa. - Jeongyeon tinha a atenção totalmente voltada para ela, Jihyo e eu acabamos rindo, agimos da mesma forma com nossas namoradas.

- Amo! Eu estava conversando ontem mesmo com meus pais sobre fazer faculdade de culinária! Mina! Eu posso fazer algo aqui hoje?

- Poder pode, mas não tem nada na geladeira, só as coisinhas que a gente comprou. - Um bico cresceu nos lábios dela, tínhamos comprado alguns lanches e coisas para beber, apenas. - Se quiser, quando acabarmos de limpar, vou com você ao supermercado com você, eu vou mesmo precisar fazer pelo menos uma compra básica se quero Sana vindo para cá rápido.

- Okay! Então vamos acabar com isso logo! Quanto mais cedo começarmos, mais cedo vamos comer yakisoba e curry!

- Sim, senhora! - Jihyo, a maior entusiasta de yakisoba já correu para a lavanderia para encher o balde do nosso mop recém comprado. - Vamos logo! Se eu não comer a comida da Momo hoje, vocês vão ter que pagar comida para mim por um mês!

Enquanto estávamos ali, minha mente voou para aquele maldito bilhete.

Eu não tinha ideia de quem estava os enviando, ou sequer porquê, mas para falar a verdade, estava começando a ficar com medo de tudo aquilo. Não que antes não tivesse, mas agora, com esse último, fico pensando se é apenas um blefe para me assustar - não faço ideia do porque - ou se essa pessoa realmente tem a intenção de fazer o que diz.

- Mina! Vem logo!

- Já estou indo!

***

Terminamos tarde? Um pouco, já tinha escurecido quando paramos, mas ao menos, Momo ainda estava animada para cozinhar, o que nos rendeu uma viagem tardia ao supermercado - mesmo que fosse perto, de carro para a segurança da ômega comigo - para comprar o que precisávamos.

Mas preciso dizer.

Valeu a pena.

O cheiro tinha se espalhado pelo meu novo apartamento, mas não só ele estava delicioso, o gosto também. E foi ali, sentadas no chão com os pratinhos que compramos de última hora que olhei para a japonesa sentada perto de mim, precisava conversar com ela.

- Momo... - Chamei baixinho, mesmo que minhas amigas soubessem o motivo de estarmos ali, por algum motivo, ainda estava envergonhada. - Eu preciso conversar sobre algo com você. E é meio sério... - No mesmo momento, o olhar da japonesa saiu de seu prato para me olhar curiosa. - Lembra... hm... lembra no natal. - Seu corpo ficou tenso, respirei fundo. - Quando te disse que não deixaria Sana voltar para a casa do padrasto? É sobre isso.

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