capítulo 44

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Felipe

Entrei no quarto e logo em seguida ela fechou a porta.

Tá, talvez eu tenha exagerado um pouco, mas o cara deu em cima dela na minha frente, tipo NA MINHA FRENTE!

É muita cara de pau !

— Patrícia...

— Senta. — Diz apontando com a cabeça para o mini sofá.

Ela não parece nada contente, oque me faz pensar que ela deve estar me odiando agora.

Me sento no sofá e ela está com os braços cruzados olhando seriamente para mim.

Ela fica assim por alguns segundos até alguém bater na porta.
Penso em me levantar ao ouvir a batida, mas ela me impede fazendo um gesto com a mão para que continue do jeito que eu estou.

Ela abre a porta e não consigo ver quem está do lado de fora. Apenas ouço ela dizer por fim — Obrigada.

Obrigada ?

Ela fecha a porta e então vejo em sua mão uma caixinha de primeiros socorros.

"Ela vai cuidar de você seu idiota".

Falo pra mim mesmo e dou um sorriso, ela me encara e por fim se senta ao meu lado.

Ela começa a limpar o sangue que havia em minha mão.
A encaro analisando suas expressões faciais.
Ela é linda demais! E brava então....

— Pronto. — Diz ao colocar um pequeno pedaço de pano que eu não faço a menor ideia de qual seja o nome em minha mão.

— Obrigado.

Ela guardar algumas coisas dentro da caixinha e se levanta.
Caminha até o banheiro me levanto e a sigo.
Ela está lavando às mãos enquanto eu encosto no batente da porta.



Patrícia


Ao perceber que ele iria fazer alguma merda corri o máximo que pude para impedi - ló.

Porém quando cheguei já era meio tarde.

Felipe estava descontrolado, percebi isso pela forma de como ele abria e fechava a mão. Como se estivesse se segurando.

Não sabia que os comentários do paparazzi havia o incomodado e ainda mais o causado ciúmes.

Enquanto estavamos dentro do elevador enviei uma mensagem para a recepção, Perguntando se havia como eles me fornecer uma caixinha de primeiros socorros.

Estou brava como ele, pelo seu comportamento infantil.
Até porque não temos nada sério, ele não tem direito de sentir ciúmes.

Levanto meus olhos para olhar para o espelho e o vejo atrás de mim com a cabeça enconstada no batente da porta.

Odeio o fato desse idiota ser bonito ao ponto de achar que um sorriso dele apenas, resolverá essa situação.

Porque é justamente isso que ele está tentando fazer.

— Podemos conversar ? — ele perguntou colocando às mãos no bolso.

Me virei de frente para ele e passei pela sua frente indo novamente até o sofá.
Vi ele me seguir sobe os ombros.
Me sentei aonde havia me sentado antes e então ele se sentou novamente.

— Olha você tem que entender...

— Perdão — O Interrompi. — Eu tenho que entender ? — perguntei sem acreditar em suas palavras.

— Tá bom, desculpa, você está certa. — Diz e eu mal posso acreditar que ele está dizendo isso. — Fui um idiota, mas ele mereceu...ele deu em cima de você na minha frente. — revirei os olhos.

A peça que faltava  no meu quebra- cabeça.Onde histórias criam vida. Descubra agora