Estou completamente apaixonado por você. Capítulo 38

72 9 0
                                    

Felipe

Ouvir suas palavras foram como música para meus ouvidos.

— Então você confessar que também quer isso? — Falo me aproximando mais perto dela.

— Sim, eu confesso.

Nossos olhos se encontram, nossos rostos já estavam mais perto do que eu havia notado. A mão que estava na  maçaneta já estava em meu rosto.
Nossos lábios se tocaram sutilmente.
A puxei pela nuca a envolvendo em um beijo. Lento, mas cheio de desejo.
Sua língua invade cada canto da minha boca. Caralho como ela beija bem!

Só paramos para respirar.

A olho e vejo seu lindos labios todo vermelho.

Sorrio e ela sorri.

Ela volta a me beijar ela puxa minha blusa. Puxo a alça do seu vestido então resolvo parar.

Ela para de me beijar para me olhar.
Seus olhos, procuram às repostas nos meus.

— Algum problema? — ela pergunta.

— Não, não tem nenhum problema. — respondo.

— Oquê você não está afim? É isso?

— Claro que eu estou.

— Hum...você não tem vergonha de mentir? — ela me empurra. Abre a porta e sai.

Caralho Patrícia.

Abro a porta para ir atrás dela oque não é muito difícil já que o seu quarto fica ao lado do meu.

— Patrícia.

Ela entra no quarto e tenta fechar a porta, mas por sorte consigo impedir.

— Você pode me ouvir ?

— Você é um grande idiota! — ela diz jogando o par de salto em mim, mas consigo desviar.

— Qual é? Você pode me ouvir ?

— Eu não quero te ouvir, eu já entendi qual é a sua.

— E qual é a minha?

— Você apenas queria que eu te beijasse, que eu confessasse que eu queria a merda do beijo.

— Não...você está enganada. Eu quero mais que isso.

— A é? Então Oquê você quer ?

— Você...eu quero você Patrícia.

— Não foi isso que pareceu no seu quarto.

— Se você me deixasse explicar, talvez. — falo tentando me aproximar dela.

— Então fala.

— Eu quero você, mas...

— Mas ?

— Hoje foi um dia difícil, você passou por momentos difíceis, por minha culpa. — me aproximo mais perto dela. — Eu não quero que a nossa primeira vez juntos, seja lembrada como um pós desmaio no  elevador. — falo rindo.

Ela me encara e fica em silêncio por alguns segundos.

Ela caminha até mim fazendo com que não tenha mais nenhum espaço entre a gente.

— Por quê diabos eu não consigo ficar com raiva de você agora?

— Talvez porque você esteja vendo a verdade em mim.

Ela sorri de lado e me abraça.

Sou pego de surpreso, mas correspo o abraço.

Pode ser idiota, mas tem algo que já estou sentindo há algum tempo.

A peça que faltava  no meu quebra- cabeça.Onde histórias criam vida. Descubra agora