" Um adeus, um adeus para o nosso amor". Capítulo 63

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Patricia

- Que raiva!

- Ainda bem que ele não acreditou. - Margô diz.

- Eu não acredito que ele não acreditou. Preciso fazer ele acreditar.

- Amiga, para. Você o ama e ele te ama. Conversam e se resolvam.

- Não, não é tão fácil assim.

- Pra mim é, você que está complicando.

- Eu não vou voltar pra ele. Não depois dessa mentira toda.

- Fala sério! Ele se arrependeu.

- Isso não muda às coisas.

- Pra mim muda.

- Pra mim não. - cruzo os braços.

- Acho que você deveria dar uma segunda chance. - diz se despedindo de mim.

Depois de tudo? Depois de tudo devo lhe dar uma segunda chance?



Felipe

- Então ela também fez uma aposta? - meu pai pergunta se sentando.

- Não, quer dizer sim. Eu não sei. Eu prefiro acreditar que ela está mentindo.

- E se for verdade?

- Ela me ama. Eu a amo, e eu u perdôo se for verdade. Eu só quero ela de volta.

- Pelo jeito que ela te tratou hoje na reunião. Vai ser difícil.

- Oque devo fazer?

- Tenta ir de vagar sem forçar às coisas.

- Eu vou tentar.

- Vou falar com a sua mãe.

- Sobre? - pergunto confuso.

- Pra ela fazer um jantar e chamar a família de Patricia. Assim vocês irão ficar mais perto um do outro.

- É uma boa ideia.

- Até amanhã. Juízo.

- Valeu.

Passos os últimos minutos de trabalho investigando um pouco mais sobre o novo investidor.
Assim que da minha hora pego minhas coisas e saio de minha sala.

Entro no elevador e quando a porta está quase se fechando um braço interrompe entrando rapidamente.
É ela.

Ela me olha e vejo arrependimento em seus olhos por ter entrado no mesmo local que eu e sozinha.

Alguns segundos se passam e então resolvo quebrar o silêncio.

- Nossas alianças...- olho para ela - Estão prontas. - falo por fim.

- É uma pena. - diz com sua atenção toda para o telefone que está em suas mãos.

- Uma pena?

- Sim, dinheiro e tempo jogado fora. Eu se fosse você colocasse em uma loja de penhores ou algo assim. Você não vai ficar nessa empresa pra sempre. Vai precisar de dinheiro. A menos que queira voltar a morar com os pais.

O elevador se abre e ela sai batendo o salto.

É, eu acho que eu mereço isso.

Caminho atrás dela ignorando aquele papo do meu pai de ir de vagar . Que merda de ir de vagar? Como posso ter calma quando a mulher que eu amo está esfregando na minha cara que eu não a tenho mais.

Ela entra dentro do carro e eu abro a porta do outro lado.

- Oque está fazendo?

- Você está me deixando louco. - confesso. - Sabe que eu te amo e mesmo assim quer jogar comigo. Por que?

A peça que faltava  no meu quebra- cabeça.Onde histórias criam vida. Descubra agora