Patrícia
Vi pelo rosto de Felipe que ele não havia gostado da consulta.
Ele negou, mas eu sabia que ele estava mentindo para mim não me sentir culpada.Até finalmente ele confessar. Eu não vou obriga - ló á fazer terapia. Isso está longe de mim.
Mas também não quero que ele deixe a raiva consumi - ló.
Então farei oque estiver ao meu alcance para ajuda - ló.No relógio já ia dar 20:00, termino de passar meu Gross e ajeito meu vestido.
Eu havia colocado um vestido rosa claro um pouco acima do joelho, ele é todo rodado na barra. Para completar coloquei um salto preto sem bico.
Peguei minha bolsa e desci.
Meus pais havia saído juntos para jantar, me parece que isso já está virando um costume, mas eu não julgo. Fico feliz em vê que o casamento deles está mais do que bem.Alguns minutos depois já estou no prédio do andar de Felipe.
O elevador se abre e eu saio, pego meu celular e dou uma leve checada em meu reflexo.
Nunca fui de me importar muito com oque os homens pensam sobre mim, mas por algum motivo. Eu quero que ele me veja bonita, atraente.
Caramba, eu realmente me arrumei pensando nele. Isso jamais poderia acontecer. Eu nunca me arrumei pra homem nenhum. Felipe não poderia estar causando esse efeito em mim.Ok, ok, vamos tirar essa paranóia de minha cabeça.
Eu só quero relaxar hoje, ainda mais depois do dia agitado que eu tive.
Além disso estou com saudades da gente, saudades do seu corpo no meu.Caminho pelo corredor em direção ao seu apartamento.
Toco a campainha e ele abre.
Consigo vê que ele tomou banho, por conta dos fios de cabelo molhado, ele está usando uma calça branca enquanto usa uma blusa social preta.
Seus olhos varrem meu corpo até finalmente ele voltar para os meus olhos e lançar um sorriso.— Boa noite, meu amor. — ele diz causando uma sensação boa na minha barriga. Provavelmente às borboletas estão fanzendo festa.
— Boa noite, amor. — falo deixando um sorriso tímido surgi em meus lábios.
Ele continua sorrindo pra mim igual bobo. Então tomo a liberdade e entro.
Ouço ele fechar a porta atrás de mim, me viro para olha - ló e pergunto:
— Estamos sozinhos?
— Sim, estamos, Vitor me deu a certeza que não irá voltar hoje.
— Ótimo! — sussuro antes de atacar sua boca.
— Caralho, estressadinha. — ouço ele sussura.
— Vamos acabar logo com isso. — caminhamos enquanto nossas bocas estão encaixada uma na outra.
— Pra que tanta pressa? — ele pergunta assim que eu empurro ele, ele cai sentado no sofá.
— Estou com saudades Felipe. — confesso. — Estou necessitando do seu toque. — falo me sentando ao seu lado.
— Isso é muito bom. — diz tocando em meu ombro, deposita pequenos beijos em minha pele. — Eu te toquei hoje mais cedo. — diz já perto de minha orelha.
— Mas não foi o suficiente. — Sussurei em meio a gemidos.
— Te prometo que nessa noite irei te recompensar por esses dias que eu fiquei sem te tocar. — sinto um calafrio na espinha ao ouvir sua promessa. Porra! Só ele tem esse poder sobre mim.
— Então por que não começa com a sua promessa? — meus olhos o encara.
— Achei que não iria perguntar. — se levantou e ficou de pé em minha frente. Estendeu sua mão para mim — Vamos para o meu quarto. — sua voz saiu ronca.
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A peça que faltava no meu quebra- cabeça.
RomancePatricia e Felipe se conhecem desde crianças pois seus pais eram melhores amigos, mas os pais de Felipe decidiram trabalhar fora do país, e com isso o contato entre eles acabaram se encerrando. Hoje em dia Patrícia mora em Londres assim como Felipe...