Essa é a minha linguagem do amor Capítulo 43

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Felipe

Ao ouvir dona Safira falar sobre mim pelo telefone me fez rir e claro ficar feliz.

Mas Patrícia parecia meio incomodada, talvez com vergonha.

Enfim, ao beija - lá senti algo bom, ela estava excitada. Apenas com um toque meu. Essa mulher tinha que ser tão perfeita ?

Ao ouvir sua confirmação não demorou muito para mim ficar também.

Eu a queira de novo e de novo. Queria ficar sob seu corpo novamente.
Sentir a sua pele macia, cheirosa, suave.

Ao ouvir  que ela Também me queria, mano foi bom pra cacete.

E eu queria que ela repetisse. E bom.... Ela quis jogar sujo comigo.
Me provocou até eu não aguentar mais.
É claro que eu como um ótimo jogador também não deixei barato.
A provoquei também. Antes de me render a ela.
É claro que também a peguei de surpresa.

Mas depois ou ouvi - lá dizer oque eu queria.
Além de eu quase ter um treco quando ela me chamou de amor e Talvez eu esteja sendo um emocionado, mas a palavra amor nunca saiu da boca de uma mulher me fazendo sentir como eu me senti quando saiu da boca dela.

Eu só queria aproveitar cada segundo, sua voz meio fraca por conta de eu estar a estocando com força. Fez com que eu fosse mais de vagar a deixando continuar a sua frase e dizer o que eu tanto queria ouvir. "Eu quero você ".

Isso foi perfeito! E ela pedindo pra mim não parar...foi mais ainda.

Ela estava diferente hoje, como se não estivesse nem aí em demonstrar oque estava sentindo.

E eu gostava disso.

— Eu te amo Patrícia. — falei ao depositar um beijo em sua testa.

Ainda estávamos deitado na cama tentando recuperar o ar.

Ela se vira olhando para mim.

— Me ama ? — franziu o cenho.

— É, eu te amo. — A encarei. Sim, talvez eu estivesse esperando um pelo menos " Também".
Mas ela não diz nada, fica me observando com seus lindos olhos azuis.

Será que ela me ama ? Porque uma coisa é gostar e outra é amar.

Me viro e fico de barriga pra cima olhando para o teto.

— Que horas são ? — perguntou.

Estiquei meu braço para pegar meu celular que estava na mesinha.

11:45

A gente não vai almoçar, já que tomamos café tarde, certo ?

— Certo. — respondi ainda olhando para o teto.

Por que eu não consigo parar de pensar? Ela me ama ? Ela gosta de mim? Ou melhor, ela pelo menos gosta de mim ?

Sinto ela levantar sua cabeça e então se deita em meu peito.

— Por quê seu coração está batendo assim? — virou sua cabeça para me olhar. Caramba nem eu havia percebido que ele estava batendo assim.

— Não sei. — A olhei por alguns segundos. Mas voltei a olhar para o teto.

Ela vira mais o seu corpo para ficar mais confortável e então diz :

— Sabe, eu nunca namorei de verdade. — voltei minha atenção para ela. — Namoro sério nunca foi o meu forte, e não que eu não acredito no amor, pois eu acredito.  Mas depois de um tempo achei que o meu destino fosse ficar sozinha. Então me agarrei no meu trabalho.  Eu não tinha tempo para relacionamentos. E relacionamentos não tinham tempo para mim.
Então me desculpa se às vezes eu torne às coisas difíceis e confusas.
Como por exemplo ficar estressada e depois ficar carinhosa. Eu não sei lidar com isso. Ainda estou aprendendo.
Sei que a gente não tem um relacionamento. Mas talvez essa seja a minha linguagem do amor.

A peça que faltava  no meu quebra- cabeça.Onde histórias criam vida. Descubra agora