Capítulo 46

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Felipe

Ela confessando que me ama, com todas às letras....porra!
Isso foi maravilhoso!

Passamos umas duas horas na praia e logo depois voltamos para o hotel.
Almoçamos em um dos restaurantes. E agora estou vendo ela em minha frente checando às fotos que eu tirei dela, sem ela saber.

— Não acredito que você tirou fotos minhas, enquanto eu estava distraída.

— Você viu o quão linda você é?

— Felipe!

— Oquê?

— Não quero que tire fotos minhas.

— Por quê? Você é tão linda estressadinha. — Me levantei e caminhei até ela que estava perto da janela.  Peguei a câmera de sua mão e a coloquei em cima da mesinha.

— Prefiro ficar por trás delas.

— Uma beleza dessa dessa ser vista. — Me aproximei mais.

Sorriu e ficou em silêncio por alguns segundos.

— Você não me disse como vai ser quando nós voltarmos.

— Verdade, agora que você confessou que me ama. Às coisas ficam mais fáceis.

Ela revirou os olhos.

— Nós vamos contar para a nossa família.

— Mas...

— Não temos nada sério, ainda. Mas enfim, enquanto ninguém sabe a gente marca de se ver por aí. Pois não vou aguentar ficar sem você.

— A gente vai se ver todos os dias na empresa.

— Não é a mesma coisa. — segurei em sua cintura.

— Não vamos misturar às coisas na empresa, viu.

— Oquê isso significa?

— Você sabe.

— Não sei se irei aguentar ver você
todos os dias pelos corredores.

— Ah você aguenta.

— E se eu não aguentar ?

— Eu que te pergunto, oque você vai fazer se você não aguentar ?

Sorrio safado pra ela.

— Eu vou te agarrar no meio do corredor, dentro do elevador, nas salas de reuniões e até na sala da previdência.

— Na sala do meu avô ? — perguntou incrédula.

— É,nessa mesmo.

— Não se atreva.

— Se não ?

— Vou fazer você se arrepender se fizer isso.

— Isso é uma ameaça ?

— Isso é uma promessa.

Sorrio para ela, levo minhas mãos até seu queixo.

— Vamos aproveitar essa noite.

— Como?

Encosto minha boca em seus lábios macios.

— Na cama,hum? — roubei um selinho. — Comigo em cima de você. — Sussurei. — Se você quiser. — Roubei mais um selinho.

— Você é tão idiota. — levou seus braços em volta do meu pescoço. — Meu idiota.

— Já tá aprendendo.

A peça que faltava  no meu quebra- cabeça.Onde histórias criam vida. Descubra agora