Capítulo dois

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Gwyneth

A ruiva passava as mãos no cabelo, ajeitando-os. Ela esperava alguém buscá-la para ir à Casa. Segurando o livro de Nestha nos braços, balançou as pernas.

A rua era feita de pedregulhos, com postes de iluminação distantes uns dos outros. As casas eram diferentes; as ripas de madeira eram encaixadas e "coladas", deixando cada com aparência singular.

Um bater de asas forte veio dos céus, obrigando Gwyn a levantar a vista contra o sol.

Mesmo com os olhos quase fechados a imagem do macho descendo como um anjo de combate era linda. Ele pousou fazendo poeira. Seus passos exalaram arrogância. Chegando perto dela, ele inflou o peito.

— Exibido.

— Eu posso.

Ela deu um riso pelo nariz, cruzando os braços.

— Vai querer ir comigo ou vai esperar o próximo?

— Você é sempre tão grosseiro ou hoje está inspirado? — imitou o tom dele.

Ele virou o rosto, imitando uma criança mimada, e deu a mão para ela. A ruiva segurou firme.

— Se segure.

Eles se aproximaram. Um dos braços de Azriel foram para as pernas dela e o outro para as costas, rodeando o tronco. Ele apertou-a, puxando-a para si.

Com um impulso, o Encantador de Sombras subiu aos ares. O vento bateu no rosto da sacerdotisa e bagunçou seus cabelos castanho-avermelhados. Ela o segurou firme, fechando os olhos.

Quando se estabilizaram nos céus, Gwyneth se deu a chance de olhar ao redor. As casas pareciam minúsculas e as montanhas achatadas. Era como se ela estivesse em um mapa.

As sombras curiosamente estavam mais quietas, como se gostassem da altitude. A mais ousada, talvez a mesma da loja, serpenteou os pés de Gwyn, fazendo cócegas.

Uma camada do vestido dela bateu na cara de Azriel. Ela riu tão alto que assustou uma revoada de pássaros.

— Pela Mãe, Gwyneth.

Eles chegaram na montanha da Casa, era uma enorme residência. Ao lado, havia uma torre que ia do chão até o gramado da Casa.

Az pousou em terra.

— Agora você sobe sozinha. — disse colocando a mão na cintura.

Os olhos dela mediram o local.

— Estou brincando. Vem! Eu só preciso de outro impulso.

Ela ia dar um tapa de brincadeira, mas as sombras pararam a mão dela. Os olhos dos dois se fixaram na cena. Elas rodaram o pulso, fazendo uma pulseira e subiram para os dedos.

— Vamos parar de gracinha! — ordenou imperativo. Elas voltaram para atrás dele.

— Com ciúmes das suas sombras? Não tenho culpa se elas me adoram.

Ela abraçou-o e deu uma voz de comando. Ele semicerrou os olhos e sem esperar, voou.

Gwyneth gritou até eles chegarem lá em cima. Quando pousaram, ela se desvencilhou, saindo catando cavaco.

Assumindo novamente a postura arrogante, Azriel caminhou como se nada tivesse acontecido até a estação de treino.

A sacerdotisa bateu as poeiras da roupa e trotou para dentro, com o nariz levantado.

***

Oioioi, demorei um pouco pq tava revisando o cap.


Beijinhos e até o próximo cap<3

Através das suas sombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora