Capítulo quarenta e cinco

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oioi meus amores, espero que gostem do cap de hoje. Se vcs puderem, votar, comentar e compartilhar a fic ajudaria muito! bjs, e boa leitura <3

Gwyneth

A ninfa se espreguiçou na cama. O sol acariciou suavemente, ajudando-a a acordar. Piscou lentamente, se localizando. Se sentou no colchão, com a face inchada. Suas sobrancelhas ruivas cerraram quando ela percebeu o bolo de lençóis e massa negra no chão. Levantando-se com um sorriso calmo no rosto, caminhou nas pontas dos pés, alcançando-o.

Começou a destrançar o cabelo, enquanto, suavemente, chutou o que parecia ser as costas. Azriel se virou com a cara amassada, irritadiço, com um biquinho.

- Eu ajudo essa praga e é assim que ela me agradece - reclamou com a voz rouca.

- Iria te chamar para dividir o espaço comigo.

Sem dizer uma palavra, ele saiu do casulo que havia montado com um cobertor na mão, semelhante a uma criança que teve um pesadelo e se jogou.

- Esperei você - disse - Mas parece que a senhorita não é uma criatura muito matutina.

- O senhor também não. - respondeu, torcendo o nariz.

- Pelo menos eu não fico passeando pela noite igual um gato que vai se divertir no telhado.

Gwyn bufou, deitando as costas nos travesseiros.

- Segui as vozes.

- Foi surpreendente ver seus poderes de porteira funcionarem.

- Não consegui te ver. - sussurrou. - Parecia que uma neblina estava ao meu redor. Só que... Não sei explicar. Eu sonhei, acordei, e obedeci o que elas mandaram.

- Precisamos conversar sobre você obedecer as vozes. - Azriel sorriu, mostrando os dentes retos. Gwyneth bate suavemente no braço dele.

- Seu sorriso é lindo.

- Não desconverse. - a mão grande se apoiou na coxa da fêmea. - Para onde iria?

- Não sei. - ele arqueou a sobrancelha - Sinceramente, não faço a menor ideia. - bufando, virou a face, deixando claro que não se satisfez com a resposta.

Az engoliu em seco, brincando delicadamente com o cabelo ruivo.

- Nossa visita já está ficando longa demais. Recebi uma carta de Rhysand me perguntando se eu não tinha casa. - a sacerdotisa riu baixo.

- Nós poderemos nos afundar ainda mais naquelas bibliotecas.

- Cassian me enviou milhares de bilhetes, me indagando sobre como proceder em várias situações com as valquírias.

- Estou com saudade delas.

- Está com saudade de ser tirana com elas. Seus treinos eram um prólogo do inferno.

- Você diz isso porque não se exercitou consigo. No começo eu não conseguia nem me mexer.

O riso malicioso surgiu na face bronzeada

- Estou começando a ficar com fome. - disse como um ronronar.

A barriga de Gwyn roncou. Os olhos azuis da ninfa se fecharam e ela torceu o nariz.

- Quanto mais cedo nós nos arrumarmos, mais cedo nós vamos terminar.

Bocejou, enquanto lentamente se levantou, enrolada no lençol. Pode sentir os lumes castanhos a seguindo até a porta do banheiro. Sorrindo, fechou-a, ouvindo uma reclamação.

- Gwyneth, vou tomar banho - falou pelo outro lado da madeira.

- Tem uma banheira aqui, sabia?

O barulho exitante foi escutado em seguida. A imagem do macho de quase dois metros de altura se esgueirando era hilária.

Através das suas sombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora