Capítulo trinta e seis

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Gwyneth

- Está ficando mais ousado esses tempos. Perdeu a noção do perigo?

- Ousado, sim. Sem noção, talvez. Não se sabe - o illyriano parecia mais solto, como se a presença da ninfa o liberasse. - Você ficou linda nesse vestido. - Az se levantou, aproximou dela, os olhos dele percorreram o corpo dela e pararam no rosto da sacerdotisa.

Gwyn reformularia sua frase. Ele não se liberava por ela; liberava por sua roupa.

Os dedos dele seguraram o queixo dela, dando-lhe uma visão mais ampla da face do Encantador. Os olhos castanhos estavam centrados nos lumes que se tornavam azulados.

- Eu gosto disso - falou.

A ponta passeou pelos lábios macios, adentrou um pouco, sendo raspada pelos dentes retos.

A sacerdotisa colocou as mãos na cintura dele, apertando o tecido e agarrando-o para perto.

- Posso saber porquê está aqui?

- Para terminarmos o que começamos. - ele roçou o nariz no dela. Gwyneth sentiu a respiração do outro tocar a pele alva com acalento. - Quer? - perguntou, entrelaçando nos cabelos e os puxando, obrigando-a a vê-lo.

A dor leve a fez soltar um gemido; o som bateu na mão dele, passando uma vibração pela coluna.

A palma da ninfa arranhou o pescoço do Encantador. A ação intensificou o burburinho na barriga da sacerdotisa. Ele a puxou violentamente para si, cambaleando para trás, as pernas dele bateram na cama baixa. Ou talvez ele fosse grande demais.

- Não tem nenhum aniversário de criança e nenhum vizinho que possa nos observar. Se quiser parar, agora é a hora. - a voz de Azriel estava mais grossa e os sussurros dele a causaram arrepios.

- Nunca fui de dar para trás.

Gwyn se levantou nas pontas dos pés, tirando o dedo de seus lábios e dando um selar macio. Os braços musculosos seguraram, juntando os dois corpos em erupção.

Azriel era quente, tocando as curvas dela em todos os pontos. A ninfa fechou os olhos, saboreando a sensação. As borboletas saltavam na altura do ventre, perambulando ainda mais alto conforme a palma dele desceu mais para baixo.

Formando uma concha, amassou a carne de sua bunda com força, fazendo-a interromper os beijos, separando momentaneamente para suspirar. Az não lhe deu tempo, pendendo para a cama.

Sentou-se, afundando o colchão e dando a sacerdotisa um olhar de desejo. Ela o encarava de cima, era a vez dela de tomar as rédeas. Ele tentou apertá-la novamente, mas a fêmea impediu.

Afastando-se, deixou-o para observá-la.

O vestido era acinturado por um fio dourado, que ela desamarrou lentamente, tendo seus movimentos seguidos pela cabeça do Encantador. Soltou-o no chão. Depois, sua mão trabalhou na presilha que prendia o tecido azul claro. Subiu devagar, sentindo a ligação de cada parte sua para o seu centro. Respirou fundo, criando coragem. A ninfa não era idiota; já havia pensado naquilo. Mas pensar e fazer era completamente diferente.

O calor entre as pernas foi motivante o suficiente para que ela desvencilhasse a peça de ouro, presa sobre o ombro. Abrindo um dos lados, libertou seu seio esquerdo. O ambiente estava fresco, sensibilizando o mamilo da sacerdotisa.

Os lumes de Azriel foram direto para ele; eles escureceram. O pomo de adão se mexeu quando o macho engoliu e seco. A reação dele a incentivou, fazendo-a continuar. O outro saiu mais facilmente. A roupa caiu e escorreu pelo corpo da ruiva como água, o tecido se amontoou ao redor dos pés dela. Se Gwyneth parecia água, ele se equivalia ao fogo. Igual a uma chama, consumiu toda a estrutura.

Através das suas sombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora