Na 12.ª hora do primeiro dia de outubro de 1989. Em todo o mundo, 43 mulheres deram à luz.
Isto era invulgar apenas porque nenhuma delas estava grávida quando o dia começou.
Sir Reginald Hargreeves, excêntrico bilionário e aventureiro, resolveu localizar e adotar tantas das crianças quanto possível.
— Extraordinário — disse o homem de uma idade mais avançada.
Ele encontrou com uma das mulheres da qual teve uma das crianças misteriosas.
— Quanto quer por isso? — perguntou o homem.
Conseguiu sete delas.
Hoje em dia-
As notícias corriam por toda a cidade como um sinal de surpresa.
"Faleceu Sir Reginald Hargreeves"
A chuva caiu como um peso, derramando sobre toda a cidade. Qualquer um diria que se existisse um Deus, ele estaria chorando pelo o homem.
Isso se Reginald fosse tão santo assim.
Vânia entrou na grande mansão, passando pela hall.
— Olá, mãe.
A mulher loira, estava sentada, olhando para o quadro e ainda lutando com a falta que seu filho número Cinco fazia em sua vida.
— Mãe? — chamou.
— Vânia? — disse Alisson, descendo as escadas. — Está mesmo aqui?
— Olá, Allison.
— Olá, mana.
As duas se abraçaram.
— O que ela está fazendo aqui? — perguntou Diego, chegando no hall. — Não pertence aqui, depois do que fez.
— É sério que vai fazer isso hoje? — perguntou Allison, pondo as mãos nos bolsos. — Belo traje para a ocasião.
— Pelo menos, estou de preto — retrucou o outro, subindo as escadas e sumindo da visão.
— Talvez ele tenha razão, não devia...
— Esqueça ele — disse Allison. — Que bom que está aqui...
[...]
Todos agora estavam sentados na sala, alguns desfrutando de suas bebidas, enquanto algum deles tivesse a coragem de falar algo.
— Acho que devíamos começar — Luther foi o primeiro, levantando e ditando o que deveriam fazer. — Achei que podíamos fazer uma espécie de funeral no jardim ao pôr do sol. Dizer algumas palavras no local favorito do pai.
— Tinha local favorito? — perguntou Allison.
— Sim, debaixo do Carvalho — disse o número um. — Nunca se sentaram lá?
— Irá haver refrescos? Chá? Scones? — foi a vez de Klaus. — Sandes de pepino ficam sempre bem.
— Não. Apaga isso, o pai não deixava fumar — Disse Luther para Klaus.