— Ben? — disse Klaus.
— É você mesmo? — perguntou Luther, se aproximando.
— E quem são os esquisitões ali em cima? — gritou Diego.
— Diego — sussurrou Neil. — Menos, bem menos.
— Eles são os Sparrows — respondeu Reginald. — Meus filhos.
— Não, espera aí! Como assim, "os seus filhos"? — perguntou Five. — Isso não é possível, velhote.
— Claro que é! Eu saberia se não fosse, não acha? — respondeu o Sr. Hargreeves.
— É, tá todo mundo vendo o Ben também, né? — perguntou Klaus.
— Você quis dizer, o Ben emo — corrigiu Neil.
— Gostei do chapéu, cowboy — disse o Ben.
— Eles se autointitulam Umbrella Academy — comentou Reginald. — São um grupo de malfeitores pérfidos e traidores que me atacaram no outono de 1963, quando eu estava em Dallas. Mas cuidado! Eles alegam que são meus filhos.
— Estranho, eu me lembro de ter falado pra você calar a boca, ou eu te mataria — Nate respondeu.
— Respeito na nossa casa — disse o Número Um da Sparrow.
— Ou o quê? Vai me dar um desses seus uniformes ridículos? — perguntou, um sorrisinho ladino em seu rosto.
— "Alegam"? — repetiu Allison. — Cinco, o que tá acontecendo aqui?
— Ainda não sei, mas tô preocupado — respondeu.
— Ele tá falando a verdade? — perguntou o Número Um da Sparrow.
— Não a parte sobre sermos traidores — respondeu Vanya.
— Não, nós somos tretadores, no máximo — brincou Klaus.
— Mas nós somos filhos dele, e essa é a nossa casa — respondeu Vanya.
— É! A gente cresceu aqui — continuou Luther.
— "É, a gente cresceu aqui" — ironizou um dos caras, com um rosto meio molenga.
— Olha, a gelatina fala — ironizou Nate, de volta.
A "gelatina" o olhou, com raiva. E o garoto sorriu, divertido.
Se eles gostavam de brincar com ironias e sarcasmo, Nathaniel era tão bom quanto.
— Eu acho que a gente teria percebido vocês — disse a mulher loira.
Luther se interessou por ela.
— Oi, eu sou o Luther — sorriu.
— Deve ser por isso que não nos levam a sério — sussurrou Neil, revirando os olhos.
Theo ainda estava quieto, olhando para o cubo voador.
— Olha só, aqui não é o lugar de vocês — respondeu Allison.
— Ah, então acho que a gente devia fazer as malas e ir embora — ironizou a mulher de óculos escuro.
— A porta é serventia da casa — respondeu Nathaniel, sarcástico.
Klaus soltou um riso, nasalando.
O cubo começou a falar — Christopher.
Os Sparrows começaram a rir.
— Você ma mata, Chris — disse o Ben.
— Você já tava morto antes, não tava. Klaus? — brincou Neil.