Capítulo 14

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Diego gruniu, com um pouco de dificuldade ao colocar Klaus — enrolado no tapete — apoiado na parede.

— Você têm certeza que a gente não pode queimar as provas? — perguntou Stan, acendendo um isqueiro. — Um pouquinho de fogo do Sr. Isqueiro aqui e...

— Me dá isso, minipsicopata! — o mais velho retirou o objeto do garoto.

Theo ficou quieto, apenas olhando para o corpo de Klaus. Estava começando a gostar dele, e Stan o matou.

Era uma pena.

— A gente não vai queimar nada, vamos conversar com a família juntos — disse Diego. — E eles vão entender que isso foi um acidente. Aí! Não importa o que aconteça, eu tô contigo, tá? — gruniu quando o corpo do irmão quase caiu. — Tu eres mi sangre.

— Eu ainda não falo espanhol — reclamou o garoto.

— Significa, "Você é meu sangue." — respondeu Theo, os outros dois o olharam. Interrogativos. — Que foi? Neil me fez aprender.

Diego assentiu, jogando o isqueiro de volta para Stan.

— E eu aceito seus defeitos, tá? — terminou Diego.

— Todos eles? — perguntou Theo.

O homem riu, logo grunhido pelo o peso do corpo.

— Agora... — disse, quando o elevador abriu. — Deixa, deixa. Abre a porta ali vai.

— Não... — retrucou Stan.

— Gente... — chamou Theo, olhando para o velho que tinha acabado de sair do elevador.

— Não fica parado — respondeu Diego, ainda não olhando para o recém chegado. — Fica perto da...

— Gente... — tentou.

— Tá bom — respondeu Stan.

— Gente! — gritou, e os dois olharam de uma vez. Notando o senhor de idade, que ficava na recepção do hotel.

Stanley riu, sem jeito.

— Opa. A gente tá... jogando um jogo — disse Diego.

Theo revirou os olhos, discretamente. Era a mentira mais merda que ele ouviu naquele dia.

— E como se chama? — perguntou o recepcionista.

— Cara no tapete — respondeu Diego.

— Uhum.

— Espero que vocês vençam — e saiu.

— Que mentira mais merda — comentou Theo.

— Calado! — respondeu Diego. — Segura a porta aí!

Stan o fez, e o Bloom entrou logo no elevador.

— O Klaus tava certo. Eu amo esse lugar — comentou o mais velho, entrando no pequeno espaço.

Ele colocou Klaus apoiado na parede do elevador, grunhido em dificuldade.

— A cabeça? — perguntou Stan.

— Tá bom. Peguem a cabeça — disse Diego.

— Eu não — respondeu Theo, não foi ele que tinha matado o pobre coitado do Hargreeves. Não seria ele que ia fazer algo.

— Eu faço — disse Stanley, pegando a cabeça de Klaus.

— Ajeita o cabelo. Aperta o botão — pediu Diego. E o Bloom teve a bondade de apertar o botão. — Pro térreo, T. Isso aí.

E a porta fechou.

E os três suspiram, cansados de tudo aquilo.

Tudo estava calmo, por um segundo. Já no outro, teve uma movimentação no tapete. Klaus tinha acabado de levantar a cabeça, puxando o ar.

𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄 ✦ ᴛʜᴇ ᴜᴍʙʀᴇʟʟᴀ ᴀᴄᴀᴅᴇᴍʏOnde histórias criam vida. Descubra agora