O elevador se abriu pela a segunda vez, e dele, todos saíram diretamente para o que parecia ser outra versão do hotel.
— É magnífico — comentou Reginald.
— Vocês deviam ter ficado aqui — comentou Ben, seus olhos vagando pelo o enorme local. — Esse lugar é bem melhor.
— Lila e eu quase morremos da última vez, se lembra? — resmungou Diego, segurando sua arma enquanto checava se não havia nenhum perigo.
— É, só que agora eu tô aqui, e a gente tá em maior número — rebateu o Sparrow, e Neil teve que revirar os olhos ao ouvir as palavras dele.
— O que quer que fosse, era forte, rápido e super irritado — continuou a platinada de cabelos curtos.
— O que quer que façam, não toquem nisso — o das facas apontou para o sino no balcão. —, a menos que queiram perder um dedo ou um tentáculo.
— Emocionante — disse Nate, sarcástico.
— Eu vou arriscar — murmurou Sloane, indo apertar a campainha antes de Lila para-la.
— Não!
— Sai da minha frente — retrucou a viúva.
— Pra encarar aquela coisa, a gente tem que estar com a cabeça no lugar — argumentou a morena.
— "Estar com a cabeça no lugar"? — repetiu. — Está falando da minha raiva? É, estou brava. Quero matar o que quer que tenha machucado o Luther.
— O Luther não foi o único que morreu — a voz de Viktor foi ouvida, calmo. — A gente também perdeu o Klaus. Eu estou bravo, tá? Todo mundo está. Mas a gente tem que ser esperto, tá bom?
Five caminhou pelo o hotel, aparentemente, analisando alguma coisa.
O Bloom até pensou em ir checa-lo, mas sentiu uma mãozinha puxar o tecido de sua blusa.
Theo.
— Quero ir pra casa.
— Eu também — o mais velho respondeu baixinho, afagando a cabeça de seu irmão.
— Nem tenta, Cinco. As portas não deixam — interrompeu Diego.
— Então estamos presos aqui? — perguntou Allison.
— Esse lugar é um teste, uma armadilha e uma forma de salvação, tudo ao mesmo tempo — prosseguiu Sr. Hargreeves.
— Alguém sabe o que aquela placa significa? — perguntou Viktor, apontando para o recado no balcão.
— Sim, significa "não toque o sino" — retrucou o das facas. — Significa isso.
— Nós entendemos, Diego. Sino mau — ironizou Five. — O que a gente faz? Alguém sabe?
Silêncio, até Allison quebrá-lo chamando por Reginald.
Lila foi a segunda, resmungando que estava com fome e seguindo para comer sushi.
Diego logo atrás, a acompanhando como um cachorro.
— Você está bem? — Cinco se aproximou do namorado, as mãos nos bolsos.
— Defina a palavra pra mim, por favor — respondeu Neil, uma pitada de diversão em seu sarcasmo.
— É quando...
Theo iria explicar, acreditando realmente que o irmão não sabia quando o de terno respondeu.
— Foi retórico, tampinha sabe-tudo.
A garotinho pôs a língua pra fora, fazendo careta para o Hargreeves.
...
— É como o velhote disse — Five começou, olhando para o pai que estava no meio do salão, segurando um livro. — Uma vez é acaso, duas vezes uma coincidência, e três vezes não vai acontecer porque não sou um baita de um idiota.