Dia seguinte:
O homem a qual Five e Nathaniel estavam seguindo, entrou em seu carro.
Ele deixou o cachorrinho no banco de trás e logo foi para o banco do motorista.
Bem nesse hora, Hargreeves os teletransportou para o carro.
Ele apontou a faca para o homem e Nathaniel estava no banco de trás, com cachorrinho em seu colo.
— Uma oportunidade. É tudo que tem — disse o de uniforme. — Uma oportunidade de me dizer o que está acontecendo no laboratório.
O homem tremeu com a faca em seu pescoço.
— Faço próteses para clientes falsos — Ele disse, tremendo. — Cobro às seguradoras e vendo-as no mercado negro.
— Que feio — ironizou Neil, alisando o pelo do cachorrinho.
— Até globos oculares? — Five perguntou.
— Sim, são o que mais se vende — disse rapidamente. — Vendem-se como pãozinhos quentes.
— Então você deve ter uma lista, correto? — Nathaniel chegou mais perto.
O homem o olhou e gaguejou.
— Responde. — Five disse, pressionando a faca em seu pescoço.
— Sim, eu tenho uma lista de espera de vinte compradores.
— O número de série que te dei... — Cinco continuou.
— Podia ter sido comprado, sem registro — ele respondeu.
— Que seja, precisamos dessa lista. Lance, e você vai nos proporcionar, correto? — Nate perguntou, estreitando os olhos.
— Claro... claro... — disse.
— Nomes e números, e precisamos dela já! — Cinco apertou ainda mais a faca em seu pescoço.
— Não a tenho aqui. A única cópia está no laboratório — disse exasperado.
— Então, liga o carro — Five disse. — Vamos fazer uma viagem de estudo. — retirou a faca de seu pescoço.
— Está bem.
— Agora, Lance — disse Neil.
[...]
Five arrastava o homem pelo o braço, até o laboratório. Nathaniel os seguia, pensando seriamente se ele não poderia estar deitado em algum lugar, dormindo.
Fogo saiu do laboratório.
Nate e Cinco correram até parar em frente ao que era o laboratório de próteses.
O lugar explodiu, jogando os dois garotos para trás.
Neil tossiu, tentando recuperar o ar em seus pulmões.
— Five? — ele engatinhou até o outro, jogado no chão.
Cinco estava atordoado quando sentiu uma mão em seu braço, o sacudindo.
Ele levantou, sentado no chão.
Os dois olharam para o lugar, estava acabado. Em total pedaços.
[...]
— Vou chamar a segurança — a recepcionista disse.
— Não precisa, sério. Já estamos saindo, não é, Five? — o garoto perguntou, ficando cada vez mais impaciente.
Five estava sentado no chão, agarrado a Dolores e outra várias revistas e bebidas pelo o chão.
E além de tudo, bêbado.