1982-
Os dois garotos chegaram ao lugar da qual foram mandados.
A melodia antiga que ressoava no local era tão antiga quanto as vestimentas, da convenção.
Como Nathaniel disse:
"Nenhum senso de estilo."
A dupla entrou na pousada, que parecia mais um museu.
— Com licença — Five chamou, assustando a mulher.
— Nossa! Você me deu um susto, menino — ela disse, para Five. — Se estão procurando os biscoitos, eu só sirvo ele as três.
— Mal posso esperar — ironizou Five.
— Não é isso que queremos, mas eu também aceito os biscoitos — brincou Neil.
— É, por acaso você sabe onde é a reunião da soja da sociedade do meio oeste? — perguntou Five.
— É claro, no salão de banquetes — ela apontou. — Está procurando sua mãe? Ela veio pra convenção?
Nathaniel olhou ao redor, notando uma máquina de lanche a frente, ele voltou seus olhar para Five. O avisando.
Esse que entendeu rapidamente.
— Aí! Você tem umas moedas? — perguntou, dando dinheiro para a mulher.
Ela começou a contar.
— Só duas de cinco e uma de dez — respondeu a mulher. — Oh, você deu muita sorte, senhor — disse, lhe entregando as moedas.
— Sabe, tem gente que diz que a maior sorte é morrer na hora certa — respondeu Five.
Nathaniel fez uma careta.
— Desculpe por ele — Nathaniel disse. — Ele deve achar que é o Batman! — sussurrou a última parte.
— São irmãos? — ela perguntou, de volta. Nate negou. — Oh... entendi, acho que seu namorado não bate bem da cabeça — insinuou.
— Namorado? — perguntou Neil, exasperado.
Mas antes que pudesse negar outra vez, Five o puxou para mais afundo do local.
Os dois pararam em frente ao uma máquina de salgadinho e chocolate.
Nathaniel apenas continuou a olhar o papel que tivera recebido, ele começou a fazer as contas mentalmente.
Eles precisavam de um plano, não poderiam simplesmente chamar atenção.
Enquanto isso.
Cinco colocou todas as moedas de uma vez, apertando os botões. Mas o chocolate ficou preso.
Ele começou a bater na máquina, gritando e depois chutando. Fazendo o vidro se quebrar.
— Temos que—
Neil se virou, olhando para o garoto e a pobre máquina quebrada.
— Sério?! Não deveríamos chamar atenção e você faz isso? — perguntou, tentando não surtar.
— O chocolate não caiu! — ele argumentou.
— Eu poderia ter tirado o chocolate pra você, seu idiota! — exclamou, pondo as mãos nas têmporas. — Que seja, vamos acabar logo com essa merda.
Five confirmou, caminhando e um de seus dedos no bolo que estava na mesa em frente.
Nate também desistiu de não tentar chamar atenção. O garoto subiu nas mesas, caminhando por elas até a porta.