- Eu deveria saber que papai estaria envolvido no assassinato - disse Diego.
Five passeava de um lado para outro, com a mão na nuca em nervosismo.
- Não, é uma conclusão precipitada - respondeu Five.
- Que diabos faz na colina gramada, segurando um guarda-chuva aberto num dia de sol em Dallas, no momento em que o presidente leva um tiro? - gritou Diego, apontando.
Nathaniel apenas permaneceu calado, olhando os irmãos a sua frente. Não iria se meter, por enquanto.
- É suspeito, admito - respondeu Five.
- Não, ele deu o sinal para a coisa toda - disse o Hargreeves das facas.
- Calma, Diego! - exclamou Five. - Sério.
- Não, faz sentido - pensou Diego. - Isto é o que Hazel estava tentando lhe dizer. Temos que impedir o papai de matar o presidente.
- De qualquer maneira, não faz sentido - Nathaniel disse, fazendo-os olharem para ele. - Até onde eu sei, Reginald Hargreeves morreu. Ele teria que estar vivo pra matar o presidente, a não ser que ele não esteja realmente morto. Correto?
- O que está dizendo? Que ele forjou a própria morte? - Diego perguntou, se aproximando de Neil.
- Diego, calma, está bem? - disse Five, puxando o irmão pra longe de Neil.
- Não, estou dizendo que estamos no passado - Nate pôs as mãos nos bolsos. - E ele deve estar possivelmente em Dallas, então seria uma boa hora para os filhos queridos acertarem as contas com ele.
Diego o olhou, zangado.
- Papai não era nenhum escoteiro - começou Cinco. - Mas assassinato presidencial? Nunca foi coisa dele.
- Como você sabe? - perguntou Diego. - Você pulou fora nos tempos áureos dele.
- Pulei fora? - repetiu Five. - Acha que foi fácil, Diego? Fiquei sozinho por 45 anos. Quer saber? Não temos tempo para isso agora.
Diego se calou.
- O papai está em Dallas, certo? Vamos falar com ele. Talvez ele possa nos ajudar a consertar a linha do tempo - Five terminou.
- Dallas é grande - argumentou Diego. - Precisamos achá-lo primeiro.
- Nossa, se tivéssemos um jeito mágico das antigas de achar pessoas e endereços.
Nathaniel revirou os olhos.
- Não precisamos de mágica, e sim de uma lista telefônica - respondeu o garoto, indo até a sala.
O garoto olhou ao redor, um telefone na mesinha junto com lista.
- Bingo - disse o garoto.
Ele pegou a lista, com os dois Hargreeves atrás - o seguindo.
O garoto jogou sobre a mesa maior.
Dallas e imediações
Lista telefônica- Fácil - mordeu os lábios, e estendeu a mão. Diego bateu em um toca aqui.
- Vamos pelo básico. O nome dele - disse Five, e Nathaniel deu espaço para que Diego procurasse na lista.
- Hargreeves... - sussurrou o das facas, tentando achar. - Merda, nada aqui.
- Tente a empresa dele, Umbrella Indústria e Comércio - Five pronunciou, como se Diego não soubesse.
- É, eu sei o nome - disse, voltando a procurar. - Obrigado. - Puta merda.