Noah Urrea
Abri os olhos e me sentei na cama rápido, tenho vontade de socar esse despertador com todas as minhas forças, estava tudo escuro por ainda ser 5:30 da manhã, merda.
Tirei a roupa sentindo um arrepio por causa do frio e logo coloquei a calça jeans e o uniforme do colégio, coloquei alguns cadernos na mochila e sai do quarto tentando dar um jeito em meu cabelo.
Joguei a mochila no corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível e entrei no banheiro, escovei os dentes e dei uma olhada na minha cara morta de cansaço, e sai do banheiro.
- Ta fazendo essa zuada ai porquê? - Meu pai perguntou.
- Não estou fazendo zuada! - Disse e ele me encarou bravo.
- Se me acordou é porque tava fazendo zuada. - Falou se aproximando.
- Desculpa pai. - Disse de cabeça baixa.
Ele bufou
- Faz alguma coisa que preste, prepara um café. - Disse saindo da minha frente.
Bufei baixo e entrei na cozinha, coloquei a água pra ferver e me encostei na pia encarando o nada.
[...]
- Bom dia alunos, lápis, caneta e borracha em cima da mesa, prova surpresa! - Elisângela sorriu vendo nossa cara de desespero.
Muita gente reclamou, já eu estou com tanto sono que não consigo nem falar nada.
- Boa sorte. - Me entregou a prova.
- Obrigado. - Disse pegando meu lápis.
As questões me lembravam exercícios anteriores, eu tenho memória fotográfica então foi fácil de me lembrar de cada um deles.
Fiz as contas rápido pois já sabia os resultados e me levantei colocando a prova na mesa dela.
- Já? - Me olhou desconfiada, e assenti. - Tem certeza que não quer conferir mais nada? - Me olhou.
- Tenho, eu já acabei! - Falei me virando e sentando na minha mesa novamente.
Coloquei a cabeça na mesa e tentei dormir.
[...]
-Bom dia senhor Alberto! - Entrei no bar.
- Bom dia Noah, o balcão te aguarda! - Falou sem muita animação
- Eu e meu fiel companheiro. - Disse e ele riu.
Passei pela portinha do balcão e coloquei minha mochila atrás do mesmo, puxei um banquinho e me sentei pegando uns cadernos
- Opa. - Um dos vapores entrou, empurrei os cadernos pro lado e me levantei me encostando no balcão.
- Boa tarde! - Falei.
- Me trás uma cerver ai. - Falou me encarando.
Fui até o freezer e peguei uma cerveja, abri e coloquei sobre o balcão com um copo.
- Fala ai, tem quantos anos? - Perguntou colocando a cerveja no copo.
- 17. - Disse olhando pra ele.
- Quer um gole? - Perguntou me encarando.
- Não, mas obrigado. - disse e ele sorriu.
- Aí! - Ouvi e me virei pra porta do bar. - Vem aqui! - Falou me olhando.
- Eu? - Perguntei.
- Não filho da puta, a cerveja, anda logo! - Falou e eu engoli seco.
Caminhei até o lado dele.
- Bailey quer falar com tu - Disse me encarando.
- O que ele quer comigo? - Perguntei pensando em algo.
- Fio, sei não, ele mandou eu chamar, e eu to aqui! - Disse sem muita paciência
- Eu não posso sair agora - Falei olhando pro seu Alberto.
- Pode ir, eu cuido das coisas aqui. - Falou me olhando.
- Ta bom. - Disse caminhando atrás do menino que provavelmente ia pra boca.
Cheguei lá e um tanto de cara noiado ficou me olhando, quase caguei na roupa.
- Entra ai. - Falou me empurrando.
Entrei e encarei Bailey que estava sentado na sua mesa.
-Senta. - Ele apontou pra uma cadeira.
- Eu estou bem aqui, pode falar. - Falei e ele arqueou uma das sobrancelhas.
- Cadê a grana? - Olhou pra mim.
- Eu ainda não tenho tudo... - Falei meio baixo.
- Você não tem o quê? - me encarou. - Fala alto, parece que ta com um pau na boca. - Disse revirando os olhos.
- Quem faz isso é suas putas, não eu! - Disse e ele me encarou sério.
- Não to brincando contigo Noah, seu pai deve dinheiro pra mim e pro JB, você sabe como é o chefe, tá dando a sorte dele não ta aqui no Rio, porque se ele tivesse ele já tinha metido bala em tu e no teu pai! - Falou me encarando sério.
- Eu vou pagar...- Olhei pra ele. - Preciso de mais um tempo. - Pedi, na verdade, quase implorei.
- Quanto você tem? - olhou pra mim.
- 5.500 - Falei.
- Não é nem a metade do que ele ta me devendo, imagina o que o filho da puta ta devendo pro chefe. - Ele falou.
-Quando o JB volta?-Perguntei.
- Amanhã ele já ta de volta.... - Falou sorrindo.
- Eu vou dar um jeito... - Disse e ele sorriu meio de lado.
- Espero que consiga Noah, porque se não amanhã cabeças vão rolar por esse morro. - Sorriu de um jeito estranho.
Oiee
Adaptação
Espero que gostem
Esse Bailey é um escroto não acham?
Bjs
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Chief's suit - Nosh (concluída)
FanfictionSinopse Noah Urrea é um garoto comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai um bêbado e drogado Desde pequeno ele aprendeu a se cuidar sozinho, Nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida, eu es...