Capítulo 12🥀

2.4K 206 11
                                    


Oieee

Boa leitura...

- Juntos? –Ri. - Não, a gente não tá junto. – Falei e ela me encarou.

- Você é só mais um daqueles assanhados que ficam com meu filho só pra tirar o dinheiro dele então? – Olhou pra mim séria.

- Eu trabalho com o seu filho na boca. – Falei e ela me encarou meio surpresa. - Eu só to aqui porque tive uns problemas com meu pai, nada de mais. – Falei e ela me encarou ainda meio desconfiada.

- Eu até tentei, mais ele é insuportável. – Ouvi e me virei vendo JB descer as escadas.

- Eu sou insuportável? – Olhei pra ele. - Atá.

- Chegou cedo. – Ele falou para mãe.

- Te liguei quinhentas vezes, cadê teu celular filho da desgraça? – Ela reclamou.

- É bom te ver também. – Falou abraçando ela que retribuiu o abraço. - Sabe que ta se xingando né? – Ela bateu no braço dele e o mesmo riu.

- Você é um mala mesmo, fiquei horas plantada no aeroporto. – Falou.

- Tia Fernanda não veio porque? – Perguntou.

- Porque sua tia é uma cuzona. – falou e eu ri.

Ela riu também

- Vamos comer porque eu to numa larica do cacete. – JB falou.

- Eu preciso ir pra casa. – Falei.

- Come primeiro Noah, depois eu te empresto uma roupa do JB e ele te leva para boca. – Úrsula falou.

Encarei JB e ele deu de ombros.

Ajudei ela a fazer o café e a gente comeu com os dois conversando.

- Bora? – Ele me encarou se levantando.

- Vou pegar a roupa pra você, vem. – Úrsula se levantou e eu fui atrás dela.

Ela me emprestou uma calça jeans e uma camiseta preta

- Obrigado. – Ela sorriu.

- Volta mais vezes. – Disse e eu assenti meio sem graça.

Desci as escadas e JB já esperava na porta.

Caminhamos calados até a moto e ele me entregou o capacete, subiu na moto, me ajudou a subir e saiu arrastando pra boca.

Por onde a gente passava todo mundo olhava, e sinceramente, isso me incomoda um pouco.

Chegamos na boca e sorriso tava na porta com um beck.

Desci da moto entregando o capacete pra JB e fui falar com sorriso.

- Iiih qual foi moreno? – Beijou minha testa encarando JB

- Ele me ajudou ontem. – Falei.

- O que aconteceu? – Perguntou.

- É uma longa história, te conto depois tá? – Olhei pra ele que assentiu me arrastando pra dentro da boca.

Entramos na sala e ele me encarou fechando a porta.

- Se eu fosse tu não se metia com o JB. – Ele falou.

- Porque? – Olhei pra ele.

- Porquê ele não é um cara pra você, tu quer um cara firmeza que eu sei. – Olhou pra mim. - Eu sou amigo do JB, e dou a minha vida por ele se precisar, mais ele não costuma ser amorzinho com as pessoas, não se ilude com ele não. – Falou.

- Não tô me iludindo. – Falei sério.

Ele sorriu.

- Eu sei que não tá. – Respondeu. - Agora conta aí, o que teu pai fez contigo pra tu ir parar na casa do JB. – Falou.

- Ele chegou drogado, e quis me bater. – Falei me lembrando.

Ele negou revirando os olhos.

- Vai chegar um dia que ele vai conseguir te bater Noah, porque você não matou ele ainda? – Ele perguntou bravo.

Encarei ele fazendo careta.

- Por mais que ele seja um idiota, um bêbado, um drogado... – Suspirei meio tristonho. – Ele ainda é meu pai, é único parente que eu tenho. – Falei.

- Sabe que pode contar comigo sempre né? – Olhou pra mim e eu sorri.

- Obrigado. –Abracei ele e o mesmo beijou o topo da minha cabeça me passando segurança.

CABOO

Chief's suit - Nosh (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora