OieeeBoa leitura...
- Juntos? –Ri. - Não, a gente não tá junto. – Falei e ela me encarou.
- Você é só mais um daqueles assanhados que ficam com meu filho só pra tirar o dinheiro dele então? – Olhou pra mim séria.
- Eu trabalho com o seu filho na boca. – Falei e ela me encarou meio surpresa. - Eu só to aqui porque tive uns problemas com meu pai, nada de mais. – Falei e ela me encarou ainda meio desconfiada.
- Eu até tentei, mais ele é insuportável. – Ouvi e me virei vendo JB descer as escadas.
- Eu sou insuportável? – Olhei pra ele. - Atá.
- Chegou cedo. – Ele falou para mãe.
- Te liguei quinhentas vezes, cadê teu celular filho da desgraça? – Ela reclamou.
- É bom te ver também. – Falou abraçando ela que retribuiu o abraço. - Sabe que ta se xingando né? – Ela bateu no braço dele e o mesmo riu.
- Você é um mala mesmo, fiquei horas plantada no aeroporto. – Falou.
- Tia Fernanda não veio porque? – Perguntou.
- Porque sua tia é uma cuzona. – falou e eu ri.
Ela riu também
- Vamos comer porque eu to numa larica do cacete. – JB falou.
- Eu preciso ir pra casa. – Falei.
- Come primeiro Noah, depois eu te empresto uma roupa do JB e ele te leva para boca. – Úrsula falou.
Encarei JB e ele deu de ombros.
Ajudei ela a fazer o café e a gente comeu com os dois conversando.
- Bora? – Ele me encarou se levantando.
- Vou pegar a roupa pra você, vem. – Úrsula se levantou e eu fui atrás dela.
Ela me emprestou uma calça jeans e uma camiseta preta
- Obrigado. – Ela sorriu.
- Volta mais vezes. – Disse e eu assenti meio sem graça.
Desci as escadas e JB já esperava na porta.
Caminhamos calados até a moto e ele me entregou o capacete, subiu na moto, me ajudou a subir e saiu arrastando pra boca.
Por onde a gente passava todo mundo olhava, e sinceramente, isso me incomoda um pouco.
Chegamos na boca e sorriso tava na porta com um beck.
Desci da moto entregando o capacete pra JB e fui falar com sorriso.
- Iiih qual foi moreno? – Beijou minha testa encarando JB
- Ele me ajudou ontem. – Falei.
- O que aconteceu? – Perguntou.
- É uma longa história, te conto depois tá? – Olhei pra ele que assentiu me arrastando pra dentro da boca.
Entramos na sala e ele me encarou fechando a porta.
- Se eu fosse tu não se metia com o JB. – Ele falou.
- Porque? – Olhei pra ele.
- Porquê ele não é um cara pra você, tu quer um cara firmeza que eu sei. – Olhou pra mim. - Eu sou amigo do JB, e dou a minha vida por ele se precisar, mais ele não costuma ser amorzinho com as pessoas, não se ilude com ele não. – Falou.
- Não tô me iludindo. – Falei sério.
Ele sorriu.
- Eu sei que não tá. – Respondeu. - Agora conta aí, o que teu pai fez contigo pra tu ir parar na casa do JB. – Falou.
- Ele chegou drogado, e quis me bater. – Falei me lembrando.
Ele negou revirando os olhos.
- Vai chegar um dia que ele vai conseguir te bater Noah, porque você não matou ele ainda? – Ele perguntou bravo.
Encarei ele fazendo careta.
- Por mais que ele seja um idiota, um bêbado, um drogado... – Suspirei meio tristonho. – Ele ainda é meu pai, é único parente que eu tenho. – Falei.
- Sabe que pode contar comigo sempre né? – Olhou pra mim e eu sorri.
- Obrigado. –Abracei ele e o mesmo beijou o topo da minha cabeça me passando segurança.
CABOO
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Chief's suit - Nosh (concluída)
FanficSinopse Noah Urrea é um garoto comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai um bêbado e drogado Desde pequeno ele aprendeu a se cuidar sozinho, Nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida, eu es...