Chief's suit - Nosh (concluída)

Capítulo 35🥀

Noah Urrea

- Me solta. - Me debati.

Ele me segurou pelo pescoço e me prendeu na parede me deixando meio sem ar.

- Achou que ia virar homem de traficante e ia ficar tudo bem não é filho da puta? - Ele gargalhou de um jeito assustador. - Eles vão matar ele. - Falou.

Bati com força em seu peito fazendo ele ir pra trás e encarei ele.

- Quem vai matar quem? - Olhei pra ele com raiva e confuso.

- Seu amantezinho de quinta vai morrer na mão do inimigo, o comando Preto vai arregaçar com ele, começou com um pequeno acidente, já já fica pior. - Riu diabólico.

- Por onde andou nesse tempo? - Olhei pra ele desconfiado, ele sorriu.

- Eles são muito melhores do outro lado, o comando Preto vai quebrar o comando vermelho no meio, eles pelo menos não me cobram o dinheiro das drogas. - Ele zuou.

- Se vendeu pro Alessandro? - Encarei ele com nojo. - Ele é cria antiga do alemão, o comando Preto já foi melhor, agora ele pode não te cobrar... - Olhei pra ele. - Mas x-9 morre cedo. - Falei.

- Já tá usando gíria de traficante? - Riu da minha cara.

- Acha que vai durar por muito tempo? - Olhei pra ele. - Se você caguetou o JB quem garante que não vai caguetar o Alessandro? - Ele fechou a cara.

- Eu vou matar você. - Veio pra cima de mim me deixando sem ar novamente na parede.

- Socorro, socorrooo. - Gritei.

- Qual foi tio. - Lamar apareceu na porta.

- Me ajuda. - Choraminguei.

- Qual foi tio, tá louco? - Pulou em cima do meu pai socando a cara dele. - O que eu faço com ele? - Perguntou.

- Leva pro forno depois eu vejo o que eu faço com ele. - Falei e ele assentiu arrastando meu pai pra perto de uns outros vapores.

Suspirei e me encostei na parede passando a mão no meu cabelo sem saber o que fazer.

[...]

- Podemos ver ele? - Perguntei.

- Sim, claro. - O médico disse. - Um por vez por favor. - Ele falou.

- Vai você primeiro. - Falei com Jaden que sorriu assentindo.

Ele caminhou pelo corredor que dava no quarto de JB e entrou no mesmo meio receoso.

- Você precisa comer alguma coisa. - Joalin falou.

- Quando for a minha vez vocês me chamam lá em cima tá? - Olhei pra eles que assentiram.

Subi as escadas devagar e fui parar na lanchonete do hospital.

Me sentei perto do balcão e um moço veio me atender.

- Vai querer o que belezinha? - Sorriu.

Encarei ele.

- Belezinha? - Fiz careta. - Fala sério. - Dei um sorrisinho.

- Aí ó, meu trabalho é deixar as pessoas daqui mais animadas, já fiz o que podia pra você, já deu até um sorrisinho. - Falou e eu sorri meio de lado.

- Obrigada por isso. - Falei e ele sorriu.

- Não a de quer meu bem, mas aí, vai querer o quê? - Sorriu.

Encarei as coisas atráves do vidro.

- Um musse de Maracujá e um pedacinho dessa torta de brigadeiro. - Falei e ele sorriu.

- Aqui está. - Colocou na minha frente. - Deu 9,50. - Falou anotando e me entregando.

Tirei umas notas do bolso e coloquei sobre o balcão.

- Fica com o troco. - Sorri e ele fez o mesmo.

Do nada senti um mal estar, uma dor no meu peito que por alguns segundos me deixou com uma pequena falta de ar.

- Tá bem? - Ele me encarou.

- Tô, quer dizer... Eu acho que tô. - Falei.

- Menino se eu fosse você aproveitava, esse tanto de médico gato que tem aqui, nossa senhora. - Se abanou.

Encarei ele sem entender

- Ué, você é... - Ele riu.

- Tá meio óbvio não acha? - Falou e eu ri.

- Nô, é a sua vez de visitar o JB. - Bailey apareceu.

- Ui, quem é o gato. - Ele sorriu e piscou pra Bay que fez careta.

- Iiih, qual foi? - Ele falou encarando o menino que eu ainda nem sei o nome.

- Aí que voz grossa, o de baixo também é, estou interessado. - Falou e eu ri. - Namora gato? - Perguntou.

- Namora sim, comigo. - Jo estalou os dedos na frente dele.

- Opa linda, chegando de carrinho aqui no meu relacionamento. - Ele disse e Joalin riu.

- Gostei de você. - Ela disse.

- Desencana. - Bailey revirou os olhos e eu sorri meio de lado.

CABOO