Jaden Beauchamp
- Para de passar a mão em mim. - Luna
reclamou baixo e eu ri.- Nem tô te encostando enjoada. - Disse e ela revirou os olhos comendo mais pipoca.
Aquele filme tava me dando un baita sono, filme bom é filme de terror, filme pornô, filme de ação, esse dai só me faz dar umas risadinhas bestas.
Revirei os olhos e olhei ao meu redor, Sina dormia e Luke comia toda a pipoca, Joalin dormia e Bailey comia também o resto da pipoca.
Josh mexia no celular enquanto Arthur e Noah dormiam, encarei Luna e me perguntei porque ela não dormia também.
Questionamento meio idiota, eu sei.
- Tá me olhando porque? - Luna perguntou.
- Porque não tá dormindo? - Ela me encarou como se achasse que eu fosse doido.
Olhou em volta e depois me olhou.
- Não tõ com sono. - Falou.
- Eu tô. - Disse, eu realmente tava com um pouquinho de sono, ela franziu a testa.
- Então dorme ué. - Me encostei em seu pescoço entrelaçando meu braço em volta da sua cintura. - Me solta Jaden, dorme sozinho! - Ela disse baixo enquanto reclamava.
- Shiuu, você é mais bonitinha calada. - Puxei ela pra mim e deitei com a cara quase em seus peitos, que vista meus irmāos, que vista.
- Ridículo. - Ela disse e eu fechei os olhos.
Fiquei quieto por um tempo até sentir a mão dela tocando minha cabeça e alisando meus cabelos, sorri meio de lado e deixei o sono me levar.
Josh Beauchamp
- Melhor a gente ir. - Me sentei encarando os meninos que faziam altos nadas enquanto as meninas e Noah dormiam.
- Iiih, olha ali. - Luke riu baixo apontando pra Jaden e Luna que dormiu juntinhos, como se fossem um casalzinho. - Vou até tirar uma foto pra registrar esse momento.
- Acorda a princesa, que o morro não vai ser colocado em ordem se a gente ficar dormindo. - Disse me levantando e me esticando.
Bailey foi acordar Jaden e eu fui pegar a minha arma no quarto, coloquei a mesma na cintura e desci as escadas devagar.
Eles já estavam prontos, então saímos de casa indo em direção a boca.
Entrei na minha sala e me sentei encarando uma enorme papelada com todos os gastos do morro, com as invasões a gente precisou gastar muito com novos armamentos e com munição,
ainda bem que o dinheiro que ganhamos com o tráfico é muito, se não estaríamos entupidos até o talo de dívidas.- Posso entrar? - Encarei Paulo e assenti.
- Então? - Olhei pra ele.
- Depois de meses rodando por todo o Rio de Janeiro sem achar nem rastro de algo que faça parte do plano daquele desgraçado, descobrimos que ele tá traçando uma rota que atravessa toda a cidade. - Começou. - Todo dia em determinada hora, alguém sai do complexo da maré, passa pelo Jacarezinho, o Vidigal, o peblom, a Cracolândia e por aqui na porta do
alemão! - Falou, encarei perplexo.- Passando na nossa porta esse tempo todo e só agora a gente veio descobrir? - O encarei. - Como? - Questionei.
- Aposto que você não fica reparando em cada pessoa que passa de moto em frente ao morro né? - Falou. - Até porque, passam dezenas e mais dezenas de moto aqui na porta todo dia, seria
impossível algum dos seus vapores repararem nisso! - Continuou.- Como você descobriu? - Perguntei
- Tava olhando umas gravações da câmeras de segurança, olhando as coisas que aconteciam de estranho antes do morro ser atacado. - Explicou.
- Em todas as gravações aparece a mesma moto, com a mesma placa horas antes de começar o tumulto e os tiros pra todo lado. - Falou. - Minha teoria é que, ele passa todo dia e dá uma
checada em como estão as coisas, quando ele percebe que o movimento tá fraco e que tá fácil de invadir, ele avisa o Alexandre, isso se ele não for o próprio Alexandre, aí eles invadem o
morro. - Falou.- Isso faz sentido, me passa a placa da moto que eu vou ficar de olho. - Falei.
- não tome nenhuma decisão precipitada, vamos armar uma emboscada, pegamos cara da moto e se ele for um dos capangas do Alexandre a gente faz ele contar qual é o plano,
se não a gente tortura ele e pelo menos sai do estresse - Ele sorri e eu faço o mesmo
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Chief's suit - Nosh (concluída)
Fiksi PenggemarSinopse Noah Urrea é um garoto comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai um bêbado e drogado Desde pequeno ele aprendeu a se cuidar sozinho, Nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida, eu es...