Oieee
Noah Urrea
- A gente tem que descer pra entrada do morro, tem mercadoria chegando. – Falei.
- Você é o que? – Jaden me encarou.
- Contador e administrador. – Falei.
- Não tem medo de trabalhar com aquela pá de homem? – Fernanda olhou pra mim.
- Eu tinha nos dois primeiros dias. – Falei. - Mas depois de conhecer eles, nem um pouco. – Expliquei.
Bateram na porta e eu me levantei.
- Deve ser a Joalin. – Falei.
- O quê que ela quer aqui? – JB perguntou.
- Pedi pra ela trazer uma roupa do Bailey. – Me levantei.
- Tá precisando mesmo, sua bunda tá toda de fora. – Jaden falou quando eu caminhei até a porta. - Ai Josh, vai se fuder. – Ouvi ele reclamar.
Abri a porta
- Bom dia. – Bailey disse num tom irônico. - Joalin mandou trazer. – Me entregou uma sacola.
- Valeu. – Sorri.
- JB tá aí né? – Falou entrando.
- Na cozinha. – Respondi enquanto subia as escadas.
Abri a sacola e me troquei rapidamente, depois fui saindo do quarto.
- Bora, já tá tudo pronto lá na entrada. – JB disse lá em baixo.
- To indo. – Desci as escadas rápido.
- Isso pra mim é uma cueca jeans. – Ele me olhou de cima a baixo.
- Vamos? – Revirei os olhos.
- Vamos. – Disse fechando a cara e colocando a arma na cintura
- Não chega tarde. – Ouvi Úrsula ou Fernanda gritar, as vozes também são bem parecidas.
- Pode deixar mãe. – Ele respondeu, foi Úrsula então.
Ele subiu na moto e eu subi logo em seguida, Bailey tava com a gente então ele subiu na sua moto e saiu arrastando logo atrás da gente.
Quando chegamos tinha uma pá de gente na entrada do morro.
Desci da moto e entreguei o capacete pra ele indo pro lado de sorriso que conferia as mercadorias.
- Demorou porque? – Ele perguntou sem olhar pra mim.
- Tive uns imprevistos. – Respondi.
- Tá. – Disse e me entregou uma prancheta. - Confere se os armamentos vieram em quantidade exata e depois assina aqui. – Apontou pro papel
- Beleza. – Respondi.
Comecei a conferir e assim que terminei assinei entregando a prancheta pra sorriso.
- Leva pro JB assinar. – Disse me entregando o papel.
Li algumas coisas no papel e entreguei pra JB
- Assina. – Entreguei uma caneta pra ele.
- Tá tudo aí? – Perguntou enquanto assinava.
- Tá, são mais de 500 armas, de diversos tamanhos e modelos. – Expliquei. - A munição varia entre 5.000 e 5.5000.
- Perfeito. – Bailey disse e JB sorriu.
- Armados até os dentes. – Ele brincou e Bailey riu. - Toma. – Me entregou a prancheta e a caneta.
Bati a mão na caneta e derrubei ela no chão.
- Merda. – Murmurei me abaixando pra pegar.
- Ooh lá na minha casa em cima da minha cama. – Ouvi e me levantei rápido.
Quando vi o cara já tava caído sentado no chão com um tiro no pé, ele gritava de dor.
- A próxima vai ser no meio da testa, pra aprender a trabalhar e não ficar de conversa fiada. – JB disse com a arma na mão.
- Aah chefe, foi mal. – Ele choramingou com a mão no pé que sangrava.
- Leva ele daqui antes que eu estoure a cabeça dele. – JB disse com desdém.
Encarei ele assustado e ele me olhou sério.
- Que foi? – Me olhou.
- Da licença. – Falei me virando e indo até Sorriso. - Ele é tão escroto. – Sussurrei e ele riu passando o braço em volta do meu pescoço.
- Eu podia jurar que vi um ciuminho ali. – Falou e eu neguei.
- Não viaja. – Empurrei ele de leve que riu abraçando a minha cintura.
- Aí, sorriso. – JB chamou ele. - Larga o Noah e vai fazer alguma coisa na boca. – Sorriso me olhou sorrindo e olhou pra JB.
- To indo chefe. – Piscou pra mim e saiu rindo.
Neguei e me encostei em uma sombra olhando umas mensagens no celular.
Tinha uma galera conferindo ainda umas drogas e eu tinha que esperar ainda.
- Qual é a sua com o Sorriso? – JB tirou meu celular de minhas mãos me fazendo olhar pra ele.
- Somos amigos. – Respondi.
- Amigos não ficam se agarrando. – Ele disse sério.
Revirei os olhos e ele se aproximou me encostando na parede.
- Eu não gosto de dividir o que é meu. – Falou me prensando na parede e me fazendo olhar em seus olhos.
- Quem disse que eu sou seu? – Olhei pra ele.
O mesmo sorriu sínico.
- Eu disse. – Me encarou voltando a ficar sério.
Caboo
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Chief's suit - Nosh (concluída)
FanficSinopse Noah Urrea é um garoto comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai um bêbado e drogado Desde pequeno ele aprendeu a se cuidar sozinho, Nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida, eu es...