Durante a festa eu nem fiz questão de esconder o meu desgosto de estar alí. Até que eu chamei Cateline para um lugar afastado dali.
S/N: Eu já cumpri a parte do acordo, agora devolva o que é meu!
Cateline tirou da sua bolsa o meu objeto.
Cateline: Pronto!
Eu guardei aquilo e fui beber algo, de preferência um suco, apenas para distrair, de repente eu senti alguém me empurrar e por azar meu, o líquido caiu no meu vestido manchando ele.
──Oh, perdão....-Uma mulher branca com cabelos longos e escuros disse, eu vi pela sua expressão que aquilo foi proposital porém decidi ignorar.
Peguei um pano e comecei a limpar, mas como o vestido é branco não saiu.
José: Olá, Eudora.
Eudora: Oiii.
José: Vamos, querida?
S/N: Tanto faz.-Fomos até a carruagem e fomos para a "nossa" nova casa, era uma casa bem grande com uma estética dark academy, bem bonita por sinal, após chegarmos no local eu desci para me limpar melhor.
José: Onde vai?
S/N: Vou me limpar e tirar essa roupa.
José: Quer ajuda?.-O rapaz me olhou de uma forma estranha e não consegui descrever, mas agora diria que era um olhar malicioso.
S/N: Não!-Disse curta e grossa, saí correndo dali, fui para o banheiro e foi um pouco difícil de achar já que eu não conhecia a casa e ela é muito grande.
Eu tirei todo aquele pano de mim, me banhei e vesti uma camisola e fui para o quarto, ao chegar lá vi José Antônio deitado na cama sem camisa, eu entrei no lugar errado.
S/N: Desculpa, não sabia que estava se trocando e nem que esse era o teu quarto, eu vou sair.
Quando eu estava prestes a sair ele agarrou a minha cintura me puxando para perto dele.
José: Vamos aproveitar nossa noite de núpcias.-Disse com um sorriso malicioso nos lábios.
S/N: Diga por você. Eu só tenho 13 anos e você 22, isso não vai rolar.
José: Mas agora somos um casal e casais fazem esse tipo de coisa.
S/N: M-me solta, eu não quero isso, eu tô cansada, eu vou dormir.
José: Você vai ficar aqui comigo! Você é a minha esposa e vai dormir comigo.
S/N: M-me solta, por favor!
Ele não me largou, então eu dei uma mordida bem forte em sua orelha como se fosse arrancá-la.
José: Aiii! Sua...-Eu peguei uma escova de cabelo ali e comecei a meter na sua cabeça.
José: Ahhh! Para!
S/N: Quando eu pedi pra você me soltar, você não me soltou.-A cada palavra aumentei a intensidade da força que aplicava no objeto em sua cabeça.
Eu peguei uma tesoura ali perto e enfiei no seu braço esquerdo fazendo sangrar.
José: Sua vadia infeliz, vagabunda imunda.
A tesoura permanecia concentrada cravada em seu braço, eu saí correndo, fui na cozinha peguei uma faca qualquer e me tranquei em um quarto diferente do dele.
Eu fiquei muito assustada e não pude evitar de que lágrimas saíssem, minhas mãos estavam tremendo, meu coração acelerado e meu estômago estava embrulhando, eu achei que eu fosse desmaiar, passei a noite toda sem conseguir dormir direito, tive medo de que pegasse no sono e ele aproveitasse pra tocar em mim, já que ele é muito forte e talvez facilmente abrisse a porta apesar de estar trancada.
No dia seguinte...
Acordei bem cedo, mal dormi direito devido o acontecimento de ontem. Eu fui no banheiro, fiz as minhas higienes pessoais e fiquei cerca de 4 horas dentro do quarto para prevenir de que ele não estaria em casa. Depois que eu saí, eu ainda fiquei tensa porquê essa casa é enorme e ele poderia estar em qualquer lugar e eu não posso vê-lo.
Pelo o meu alívio, eu encontrei uma mulher negra, bem mais velha do que eu, ela estava desgastada e trabalhava incansavelmente.
S/N: Com licença senhora...-cheguei perto dela, não quis assustá-la.
──Oh, senhora S/N, bom dia, eu já estou fazendo tudo que me pediram.
S/N: Tudo bem, não se preocupe com isto. Eu queria saber se o José Antônio já saiu.
──Ele já saiu para trabalhar faz uns...acho que alguns minutos, ele parecia bem bravo e estava com um ferimento enorme no braço, sabia disso?
S/N: S-sim...-eu senti na pele a minha expressão de medo.
──Err, bem senhora eu tenho que voltar ao trabalho.
S/N: Não me chame de senhora, me chame apenas de S/N, eu que deveria te chamar de senhora pois tu és mais velha que eu.
──Tudo bem, S/N.
S/N: Qual o seu nome?
──Meu nome é Rose.
S/N: Prazer, Rose.-Estendi a mão, ela parecia um pouco confusa mas mesmo assim apertou. De repente o meu estômago roncou.
Rose: Está com fome, S/N?
S/N: Sim, eu não comi quase nada ontem, só bebi um copo de suco.
Rose: Eu irei preparar a mesa de café da manhã.
S/N: Eu ajudo você.
Rose: Não precisa, S/N.
S/N: Me deixe ajudar a senhora.
Rose: Tudo bem.-Ela sorriu e eu retribuí o sorriso.
{...}
Rose: Pronto, S/N. Agora se me dá licença tenho que voltar a lavar as roupas.
S/N: Rose!-A chamei.-Sente comigo.
Rose: Como?-Ela parecia bem confusa.
S/N: Junte-se a mesa e tome café da manhã comigo.-Apesar de eu já estar acostumada de fazer tudo sozinha eu queria que a Rose me fizesse companhia, ela parece tão cansada devido ao serviço puxado.
Rose: Eu não posso aceitar.
S/N: Por que não? Sou eu que estou te convidando. Por favor, se junte a mesa. Tem muita comida aqui, me faça companhia.
Rose sentou-se a mesa comigo.
S/N: Por favor, coma o que quiser e quanto o que quiser.
Rose: Obrigada, S/N.
Tomamos café da manhã juntas e nos divertimos bastante, conversamos muito e eu adorei conhecê-lá.
Rose: S/N, agora eu irei tirar a mesa.
S/N: Eu não tenho nada pra fazer, então eu te ajudo.
Eu ajudei Rose a tirar mesa, depois limpamos os banheiros, lavamos as roupas, os pratos e as janelas.
S/N: Prontinho.
Rose: Não precisava me ajudar.
S/N: Eu adoro ajudar as pessoas.
Rose: Você é muito simpática.
S/N: Você também. Se quiser pode descansar agora, dormir um pouquinho, eu sei que está cansada.
Rose: Obrigada de verdade, S/N.
S/N: Eu vou passear um pouco, tudo bem?
Rose: Ok.
Eu fui na cozinha e preparei dois sanduíches e guardei na minha mochila, passei protetor solar e coloquei óculos de sol e fui para o mesmo lugar onde eu conheci aquele cachorro tão fofinho.
Ao chegar no local, acendi uma vela e o encontrei, ele correu até mim abanando o rabinho e começou a me lamber, parecia que ele estava me esperando há dias?
S/N: Olá lindinho. Você deve estar com fome.-Eu tirei os sanduíches da bolsa e dei a ele, ele comeu rápido pois estava com muita fome, enquanto ele comia eu acariciava-o.-Você não deve ter um nome, então te chamarei de Henry.
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O Amor de Décadas•°•Five Hargreeves
FanfictionS/N não é como seus irmãos, ela não nasceu no dia 1° de outubro o que faz com que ela seja ainda mais desprezada pelo seu pai. Quando Five Hargreeves viaja no tempo ela tenta fazer o máximo com que ele volte, mas no meio dessa jornada de trazer o ir...