LI

373 27 16
                                    

Acordo com um barulho mas não dou atenção. Eu me permaneço sentada e minutos depois um policial trás o meu café da manhã.

Flashback on

Eu nunca fui do tipo que tinha brinquedos então improvisava. Quando eu tinha 6 anos eu adorava brincar com o Klaus, ele sempre foi tão divertido.

Klaus: Você quer alguma coisa?-Me viu entrar na sala. Raramente eu saía do meu quarto.

S/N: Vamos brincar de boneca.

Klaus: Mas você não tem boneca.

S/N: Eu tenho a Xepa.-Fui até o Five e dei tapinhas em sua cabeça, o mesmo estava lendo e me olhou com os olhos semi cerrados.-Eu que fiz, mas a cabeça tá enorme.

Klaus: HAHAHAHAHAHA!

Reginald: Número Quatro! Número Cinco! Hora do treinamento! Vocês estão atrasados!

Klaus: Tchau, maninha. A gente brinca depois.-Ele sussurrou no meu ouvido, me abraçou e deu um beijo em minha bochecha.

Five: Tchau, S/N.-Ele bagunçou meus cabelos e foi embora.

Reginald: E você, sua estranha anônima, não chegue perto mais dos meus filhos!-Ele falou e saiu.

Eu fui correndo pro meu quarto e fechei a porta.

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•

S/N: Por que eu tenho que ser tão feia?-Perguntei chorando.

Grace: Você não é feia, querida.

S/N: Então, por que ninguém gosta de mim?

Grace: Eu amo você, a Vanya ama você, o Klaus, o Ben, o Pogo e o Cinco amam você.

S/N: Eu só queria ser igual à eles.-Apontei o dedo para um retrato onde seis dos irmãos estavam acompanhados do pai.

Grace: Você não precisa ser igual à eles para ser amada. Você já é maravilhosa do seu jeitinho.-Ela abraçou a menina.-Meu anjinho, eu amo você.

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•

Eu estava no meu quarto fazendo cálculos na parede do meu quarto. Sorri vitoriosa e orgulhosa de mim mesma por ser tão esperta.

Flashback off

──Assassina pão com ovo?

S/N: Estou aqui!-Me levantei.

──Assassina pão com ovo você está frita, sua mãe está aqui.

S/N: Eu queria tá cozida.-Sussurrei.

Ele me levou até a sala de visitas e ao chegar lá abracei a Celine.

Celine: Querida, como foi passar a noite aqui? E o que é isso no seu pescoço.-Se referiu a coleira.

S/N: Eles colocaram isso em mim para dar choque caso eu fizer movimentos considerados agressivos.

Celine: Meu Deus, minha filha! O Carl não para de falar, ainda bem que hoje ele vai dormir no trabalho.

S/N: Mamãe, eu preciso te dizer uma coisa.

Eu não aguento mais esconder isso dela. Ela precisa saber a verdade.

S/N: Eu sou uma pescotapa.

Celine: Querida, é psicopata.

O Amor de Décadas•°•Five Hargreeves Onde histórias criam vida. Descubra agora