XXVII

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Five: O fim do mundo será nos próximos 8 dias e eu não sei o que fazer.

Vanya: Eu vou fazer um café.-Disse se levantando.

Five: Obrigado, Vanya...-S/N encarou ele.

S/N: Five, eu sinto muito. Você só quer impedir esse apocalipse e eu sou tão inútil que nem sequer consigo te ajudar.

Five: Dá pra você parar de falar merda? Poxa, você me ajudou demais, se não fosse por ti eu ainda estaria preso no futuro, foi você quem inventou aquela maleta temporal e isso foi mais útil do que qualquer coisa.

A garota apenas sorriu pra ele.

Five: E outra, você tem o poder de ser inteligente e de me apaixonar por você.

S/N: Sabe, eu acho que você deveria sair um pouco, você passou anos apenas se dedicando ao máximo pra voltar para casa, e apesar do fim do mundo está próximo, eu acho que você deveria relaxar um pouco.

Five: O fim do mundo está próximo e você quer que eu relaxe?

S/N: Five, é claro que nós vamos impedir isso, mas pense em você, você não pode impedir o apocalipse tão estressado desse jeito. Só por hoje, saí pra comer alguma coisa, vai na Agnes, eu sei que você adora rosquinhas então coma, deve estar com saudade de come-las.

Five: Você tem razão. Obrigado pelo conselho. Você conseguiu ser útil...mais uma vez.-Ele se levantou.-Você não quer vim comigo?-Perguntou.

S/N: Não, não, eu vou ficar aqui tentando absorver tudo o que aconteceu. Vou fazer algo para me distrair.-S/N foi para seu quarto e Five se teletransportou para frente da loja de donuts.

Five: Que saudades eu estava de você.-Ele admirou a loja e entrou se sentando em uma mesa próximo a janela.

Agnes: Olá, Five. Há quanto tempo. O que deseja?

Five: Eu vou querer uma xícara de café e uma rosquinha de morango.

Agnes: Já já trago o seu pedido.

Five: Valeu.-Ele começou a olhar a janela.

{...}

Agnes: Aqui está o seu pedido.

Five: Obrigado mais uma vez.-Ele bebeu um gole de café e mordeu um pedaço do donut.

De repente foi capaz de ouvir um barulho de tiros e dois mascarados aparecem na lanchonete.

Five: Merda...-Sussurrou para si mesmo se levantando.

P.O.V. S/N

Após falar com Five eu fui pro meu quarto e me olhei no espelho, meu cabelo estava um pouco ressecado, eu não sei quanto tempo se passaram exatamente, era como se tivessem resetado a minha mente, como se eu tivesse nascido de novo.

Eu fui pro banheiro, me despi, entrei dentro do box e liguei o chuveiro deixando a água toda me molhar, peguei shampoo e comecei a lavar meu cabelo, nesse tempo tomando banho há várias perguntas na minha mente.

Como eu vim parar aqui? O que realmente aconteceu? Eu fiquei desacordada por quanto tempo? E por que? O que fizeram comigo? Por que eu estava dentro de uma cápsula em uma sala branca na minha casa? Quanto tempo se passou? Quantos anos eu tenho? O que aconteceu depois que eu desmaiei no jantar com o Five?
Ah, são tantas perguntas e todas elas sem resposta.

Eu passei mais de 1 hora no banho, lavei, condicionei e hidratei meu cabelo, me depilei, lavei a pele, o corpo e a hidratei. Apesar de eu ter feito várias coisas durante o banho, tenho certeza que 65% do tempo eu estava refletindo sobre tudo que já aconteceu e outras coisas totalmente aleatórias.

Bem, mas eu acho que eu não deveria me importar tanto com isso agora, mas depois que o Five impedir o apocalipse eu tenho a necessidade de saber quem eu sou.

Eu me sequei, me vesti, calcei um par de botas pretas e permaneci com o meu cabelo solto e fiz apena algumas trancinhas pequenas na raiz do cabelo.

Eu me sequei, me vesti, calcei um par de botas pretas e permaneci com o meu cabelo solto e fiz apena algumas trancinhas pequenas na raiz do cabelo

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Eu coloquei um perfume qualquer que estava encima da minha penteadeira porém bem cheiroso.

Eu fui ver algumas coisas no meu quarto, como: reler minhas cartas, limpar o quarto, organizar o meu guarda-roupa.

Durante toda essa arrumação eu ouvi alguns barulhos e gritaria como se alguém estivesse brigando com outras pessoas, mas só deve ser apenas o Diego e o Luther brigando como se fossem animais.

Eu decidi tocar piano já que fazia muito tempo, espero não ter perdido o jeito. Ele estava um pouco sujo, então passei um paninho úmido nele e o perfumei um pouco. Alonguei meus dedos e comecei a toca-lo.

A minha música favorita é Fur Elise do músico Bethooven.


Fico feliz que depois de tanto tempo eu ainda tenho jeito pra isso. Lembro de quando a Vanya ia no meu quarto com seu violino e tocavamos juntas, parecia uma mini orquestra.

Inclusive eu acho que eu irei chamá-la agora, eu saí do meu quarto indo em direção ao dela mas não a encontrei, ela deve estar na sala.

Eu desci as escadas e não havia ninguém na sala, eu fui até a cozinha e a mesma estava vazia, chamei por todos mas ninguém me respondeu. Eu subi as escadas novamente para vasculhar o quarto de cada um para ver se havia alguém ali, de repente senti alguém colocar um lenço no meu rosto, desse modo tampando a minha respiração e me fazendo desmaiar com o cheiro forte.

O Amor de Décadas•°•Five Hargreeves Onde histórias criam vida. Descubra agora