O tempo se passou e eu permaneci com eles, eu tinha que limpar, lavar e cozinhar, se eu não fizesse isso eu era duramente agredida da forma mais brutal possível, eu fazia as coisas apenas na vista de Frederica e se eu fizesse algo de errado ela batia em mim com um leque, depois que eu fazia tudo eu era trancada no meu quarto.
Já tinham se passado alguns meses e eu estava com cicatrizes e toda machucada, eu resistia para que o meu corpo não caísse de exaustão, infelizmente essa é a realidade de muitas mulheres e não podemos fazer nada já que nessa época mulheres não tinham direito nem de votar.
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Meus lábios estavam com um corte, meu rosto tinham a marca dos machucados, várias cicatrizes, minhas mãos estavam tremendo e cortadas, o meu corpo gritava por descanso, eu forçava os meus olhos a se manterem aberto.
Eu estava descascando ervilhas, a pior coisa do mundo, até que me veio uma vontade de chorar, eu juro que tentei engolir, mas esse nó da garganta de soltar tudo que está sentindo atravéz do choro era mais forte, eu não tinha palavras para descrever a minha dor naquele momento, então eu deixei que os olhos falassem aquilo que a boca queria dizer, pois não importa o que vem da nossa boca, os olhos contam toda a verdade.
Eu derrubei meu corpo no chão e chorei rios de água.
Frederica: Levante-se e continue a trabalhar.-Disse me batendo com o leque, se não fosse pelos vestidos de manga comprida o meu corpo já estaria todo vermelho de tantas marcas.
Eu engoli o choro e não me aguentei, em um movimento rápido eu cravei uma faca no braço de Frederica, antes que ela pudesse fazer algo cravei outra que atravessou a sua garganta e antes que pudesse gritar, eu utilizei o pano de prato para abafar seus gritos, ela caiu no chão já sem vida.
Eu limpei a faca e foi para o quarto de José Antônio pegar a chave, mas ouvi uns barulhos estranhos, quando eu abri a porta encontrei ele sem suas vestes com uma mulher na cama que também estava nua.
Eles me olharam um pouco assustados, a minha expressão era neutra, eu saí de lá e fechei a porta não queria atrapalha-los, mas o José Antônio veio atrás de mim só que dessa vez ele estava com uma calça um pouco desabotoada, ele segurou o meu pulso fortemente.
José: S/N, eu posso explicar.-Eu me soltei das mãos dele.-Ela é uma das 58 amantes que eu tenho.
É por isso que a minha cabeça doía tanto e eu achando que era por causa do cansaço, mas não, esse mulherengo tá me traindo com quase 60 mulheres em menos de 1 ano de casamento, mas eu vou arrancar todos esses chifres em apenas uma frase.
S/N: José Antônio, você se explica pra quem te ama e eu nem sequer te amo.-Ele ficou incrédulo, parecia que não tinha argumentos.
Eu respirei fundo e agora eu vou deixar o meu subconsciente comandar.
S/N: Eu estou pouco me fodendo se você está me traindo com alguém. Eu não sou a sua esposa, eu sou a sua prisioneira pois maridos não tratam as esposas desse jeito. Isso não é um casamento, é um abuso. Eu não tô nem aí pra suas amantes, mas eu sinto dó delas pois elas não devem te conhecer como eu te conheço.
Ele pegou no meu braço e apertou com força.
José: Tudo que eu fiz com você foi porquê você não foi uma esposa boa...
S/N: E você por acaso foi um marido bom pra mim?-Ele me deu um tapa no rosto.
José: Eu estou falando! Você quem começou primeiro me dando uma facada no braço na nossa noite de núpcias.
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O Amor de Décadas•°•Five Hargreeves
FanficS/N não é como seus irmãos, ela não nasceu no dia 1° de outubro o que faz com que ela seja ainda mais desprezada pelo seu pai. Quando Five Hargreeves viaja no tempo ela tenta fazer o máximo com que ele volte, mas no meio dessa jornada de trazer o ir...