O Amor de Décadas•°•Five Hargreeves

XXXIV

P.O.V. S/N

Graças a Klaus e ao Ben eu consegui ficar calma e dormi o restante da madrugada. Ao acordar eu percebo que os dois não estavam mais alí, eu olho pro relógio e vejo que são 09:37 AM, caramba!

Eu tomo um banho gelado, visto algo confortável, tomo meu remédio e vou na cozinha fazer a minha primeira refeição.

Chego na cozinha, pego um copo de suco de laranja e vou atrás do Five, ele precisa saber a possível previsão que eu tenho.

Five: S/N, você está melhor? O Klaus disse que você está com febre, deveria estar na cama repousando.

S/N: Eu achei que você estivesse com raiva de mim.

Five: Eu não estou, entendo que você se sinta sufocada com tudo isso mas eu vou tentar não te pressionar tanto, você é importante e não quero me sentir sozinho novamente, a sua presença é especial pra mim.

Eu corei com aquela palavras, o Five é tão doce e fofo.

S/N: Five, eu sonhei com algo bizarro.

Five: S/N, a sua saúde é mais importante, vai deitar.

S/N: Eu não quero, esse sonho que eu tive tem haver com o apocalipse. Eu sonhei que a Vanya matava todos nós no teatro e que asteroide caía do céu. Será que isso tudo não seja um sinal?

Five: A Vanya não tem poderes, ela não pode matar a gente, nós somos a família dela.

S/N: Five!-Eu o chamei.-A Vanya ontem disse que o maestro da orquestra convidou ela pra destruir o mundo através da música "A Suíte do Apocalipse", esse sonho é sim um sinal do fim do mundo. Então tudo isso vai além da sua previsão.

Five: Você tem razão, mas e se a Vanya topar fazer parte disso tudo, até porque o passado dela não foi um dos melhores.

S/N: Por isso nós temos que ir atrás dela, ontem ela saiu daqui furiosa.

Five: A Allison já foi falar com ela, não se preocupe. Agora nós temos que te levar pro hospital, você não para de suar.

S/N: Eu estou bem, eu vou ficar bem.

Five: Tudo bem.

Eu caminhei até a porta.

Five: Onde você pensa que vai?

S/N: Eu não penso, eu vou, eu irei sair um pouco.

Five: S/N não vá! Eu não quero que o Hazel e a Cha-Cha sequestre você de novo.

S/N: Então vamos dar um jeito nisso.

Five: Eu sei o que podemos fazer. Vamos marcar um encontro com Hazel e Cha-Cha e vamos dar a ele a maleta.

S/N: Como?-Perguntei indignada.

Five: Vamos dar a maleta pra eles voltarem pra linha temporal deles.

S/N: Mas Five fui eu quem criei aquela merda, ela é minha e eu não quero dar a MINHA maleta pra eles.

Five: Tem alguma idéia melhor?-Arqueou as sobrancelhas.

S/N: Vamos matar eles a tijoladas, depois cortamos a garganta deles pra ter certeza que eles morreram, vendemos os órgãos pro mercado negro e ficamos ricos, o esqueleto doamos para as faculdades de medicina e os restos mortais jogamos na privada e depois damos uma bela limpada nelas.

Five: Não, S/N! É isso ou eles não deixam nós em paz.

Eu apenas bufei com raiva.

S/N: Klaus!-Eu gritei pelo seu nome e ele apareceu lá encima.

Klaus: Diz!-Tirou o cigarro da sua boca.

S/N: Pega a maleta lá pra mim, por favor!

Klaus: É aquela maleta que eu peguei dos mascarados?

S/N: Ela mesma, tá lá no quarto do Five.

Klaus: Tá bom. Já volto.

P.O.V. Autora

Klaus saiu correndo até o quarto do Five e achou a maleta ao lado de sua cama, ele pegou e correu até a sala porém ele escorregou e acabou abrindo a maleta e a ativando.

Klaus: Porra!

Klaus havia ido para um ano diferente.

Klaus: Onde caralhos eu estou? E cadê o Ben? Ô Gasparzinho! Ben! Fantasma! Defunto! Morto! Benzinhoooo! Número Seis! Polvo! Polvinho! Polvão! Ben, seu filha da puta, cadê você?-Perguntou impaciente. Ele chamava várias vezes o irmão porém ele não aparecia.-AAAAAAHHH!-Ele gritou.

—Tá tudo bem?-Um rapaz mais alto que ele perguntou.

Klaus: Não! Eu estou perdido! Que ano é esse?

—1960. Prazer sou o Dave.-Estendeu a mão.

Klaus: Prazer meu nome é Klaus.-Apertou a mão do rapaz e sorriu.

Dave: Klaus, você tem algum lugar pra ficar.

Klaus: Como eu disse, eu estou perdido, então qualquer lugar me serve.

Dave: Tudo bem.

Enquanto isso S/N e Five subiram impacientes.

S/N: Aonde o Klaus se meteu com aquela maleta?

Five: Deve ter ido pro quinto dos inferno.

S/N continuou bufando, ela foi até o quarto do Five e não encontrou a maleta.

Five: A maleta não está aqui.

S/N: O Klaus também não.-Ela saiu e foi procurar o Klaus.-KLAUS! KLAUS! KLAAAAUS! KLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUS!

Five: KLAUS! Ô O POZINHO!

Ben: Não adianta gritar ele não vai ouvir vocês mesmo.

S/N: Ben, cadê o Klaus?

Ben: Ele saiu por aí desembestado com a maleta, caiu e viajou no tempo.-Disse calmo.

Five: Aquele drogado...-colocou a mão no cabelo quase os arrancando.

S/N: Ben e como você consegue ficar calmo com isso?

Ben: Quanto mais longe do Klaus, pra mim, melhor.

S/N: Merda! Merda! Merdaaaaa! AAAAAAH!

Ben: Calma, S/N!

S/N: Calma o caralho!

Allison: O que foi?

S/N: A maleta...o Klaus...comissão...viajem no tempo.

Allison: Hã?

Five: O Klaus viajou acidentalmente no tempo com a maleta.

S/N: Com a MINHA maleta!-Apontou para si mesma.

Allison: Gente só eu que não confio no namorado da Vanya? Ele não me passa uma vibe boa.

S/N: Que namorado?-Perguntou confusa.

Allison: Leonard, o namorado da Vanya. Ela não te disse.

S/N: Não! Ela não me disse.

Allison: Eu fui visitar ela e aquele cara é muito estranho.

S/N: Você tem uma foto dele? É que eu quero ver se a Vanya tem bom gosto pra macho.

Allison: Infelizmente eu não tenho, mas na minha opinião ela não tem, prefiro ver ela com mulher.

Enquanto Five e S/N discutiam e tentavam pensar em um jeito de trazer o Klaus, Leonard havia escondido os remédios de Vanya.

Vanya: Leo, aonde estão os meus remédios?

Leonard: Eu não sei, devem ter acabado.

Vanya: Como sendo que havia duas cartelas inteira deles ontem mesmo.

Leonard: Ah, amor eu não sei, mas você não precisa daqueles remédios não, eles são inúteis.

Vanya: Tudo bem. Eu tenho que ir que tem um aluno me esperando.

Leonard: Ok, tchau.

Vanya saiu e Leonard sorriu vitorioso por ter conseguido enganar a namorada.