XII

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S/N passou horas entretida com Henry e depois foi tomar banho no rio dentro da caverna. Por mais escuro que aquele lugar fosse era muito relaxante e trazia uma sensação de paz a ela.

Logo S/N pegou o objeto estranho.

S/N: Eu mesma inventei isso e ainda não sei como nomeá-lo.-Ela pensou seriamente em um nome para dar pra aquele objeto tão estranho.-Kaiayacy. Significa linha temporal em bielorrusso, mas se você olhar atentamente para aquelas letras estranha fica "Kaiayacy". É só pra ele não ficar sem nome. Agora vamos começar a estudá-lo.

S/N tinha um microscópio na sua bolsa, ela observou atentamente o objeto, pegou o seu caderno de anotações que estava cheio de cálculos.

S/N: E se eu fizesse algumas alterações? Tipo pensa o seguinte, quando eu entrei na máquina eu coloquei o ano para 2200, mas eu acabei puxando aquele fio dourado e fui pra 1200, ou seja mil anos de diferença da onde eu queria estar; Mas se eu mudar o resultado final e colocar para 3005 e puxar o fio novamente, eu vou pra 2005 e volto para a mesma linha temporal do que os meus irmãos.

Isso funcionaria se eu quisesse voltar para casa, mas o meu foco é o Five e eu tenho fazer algo para ir para a mesma linha temporal que ele. E se eu fizesse os cálculos para 3004, puxasse o fio e fosse para 2004, um ano antes disso tudo acontecer, aí eu tentaria impedir ele de fazer essa grande merda e se eu não conseguisse eu tentaria encontrar uma forma de descobrir para qual linha temporal ele foi. Talvez seja uma boa ideia, mas e se eu não tivesse puxado o fio, para onde eu iria?

Ahh, são muitas perguntas a se fazer, mas por enquanto eu terei que reconstruir a minha máquina toda de novo, só que agora eu tenho tudo certinho anotado no meu caderno, o problema é arranjar os mesmo materiais que eu utilizei já que aqui é a era Medieval.

Eu tenho que pensar profundamente...

Se até a Hedy Lamarr inventou a tecnologia de transmissão de dados sem fio que viabilizou a criação do bluetooth e do wi-fi sem o wi-fi, eu também posso criar uma máquina do tempo na Era Medieval. Ânimo, S/N.

Eu me despedi de Henry e fui pra casa, percebi que já tinha escurecido, eu realmente passei muitas horas fora de casa. Eu entrei pela a porta da cozinha encontrando Rose lavando a louça.

S/N: Rose!-Chamei a mesma que me olhou um pouco preocupada.-O José Antônio está aí?

Rose: Ele jantou e foi pro quarto.

S/N: Ufa...-suspirei aliviada.

Rose: Onde você esteve? Fiquei preocupada.

S/N: Desculpa, eu saí para me distrair um pouco e não percebi a hora passar.

Rose: Tudo bem. Ele parece bem bravo com você e até perguntou por você.-Eu arregalei os olhos.

S/N: O que você disse?

Rose: Eu disse que você estava dormindo.

S/N: Rose, muito obrigada de verdade.

Rose: Imagina...

S/N: Você quer ajuda?

Rose: Não precisa, eu já terminei mesmo, suba para o seu quarto e vá descansar. Quer jantar?

S/N: Você já jantou?

Rose: Não, ainda vou tomar banho e comer.

S/N: Então jante comigo, eu adoro a sua companhia.

Rose: Own...eu também adoro a sua presença.

Nós jantamos juntas e depois eu subi pro meu quarto coloquei uma pijama e fui deitar, eu me certifiquei de que a porta estava trancada e me senti mais aliviada em saber que eu não estava sozinha com aquele cara.

O Amor de Décadas•°•Five Hargreeves Onde histórias criam vida. Descubra agora