LXX

298 24 4
                                    

P.O.V. S/N

Estava acordada pensando em tudo.

Eu preciso dar um jeito nisso tudo.

E sobre ontem, quando o Klaus foi atrás da mãe dele, eu fiquei intrigada, todos eles sabem quem era a mãe deles e eu não sei nada sobre a minha, não sei nada sobre mim e isso me intriga muito.

Mas eu estou destinada a ir atrás.

Alguém tem que saber algo sobre a minha mãe, não é possível.

Eu olho pro Five e ele estava com o rosto colado no meu pescoço e estava abraçado com o meu corpo, eu me virei para olhar melhor o seu rosto e deixei um selinho na ponta do seu nariz.

Eu tirei seu braço de cima de mim com cuidado para não acorda-lo e tentei sair da cama mas acabei caindo. Por sorte, não foi o suficiente para acorda-lo.

Me levanto e noto que a cama da Allison estava vazia.

Caminho até o guarda-roupa pego um par de roupas e vou até o banheiro, tomo um banho, escovo os dentes, arrumo meu cabelo e volto ao ver o Five.

Eu caminho até ele, alisei seu rosto suavemente, como pode ser tão lindinho, meu velhinho de 13 anos ou o meu moleque de 58.

Beijo seu rosto delicadamente e deixo uma rosa que estava ali perto ao seu lado.

Pego meu chapéu, meus óculos e o protetor solar e saí do quarto deixando o Five sozinho.

Aperto o botão do elevador e encontro um garoto que aparentava ter uns 12 anos.

—Oii.

S/N: Oi.-Entro no elevador e ele vem atrás de mim. Ele digita uns números lá.

—Eu me chamo Stanley. E você? Como se chama?

S/N: Eu não me chamo de jeito nenhum, os outros que me chamam de S/N. Prazer, Stanley.-Apertei a mão dele.

Stanley: Eu sou o filho do Diego.

O QUE?

S/N: Eu não sabia que o Diego tinha tido um filho.

Stanley: Conhece a Lila?

S/N: Sim.

Stanley: Ela é a minha mãe.

Então quer dizer que o Diego e a Lila deram uns pegas em 63, hum, interessante...

A porta do elevador se abre.

S/N: Esse não é o meu andar.

De repente o Klaus caem mas eu consigo segurar ele. O Klaus estava enrolado em um tapete, eu acho.

Parecia que estava bem chapado e desacordado também.

S/N: Aí, me ajuda aqui com ele, por favor!

Stanley: Deixa ele aí!

S/N: Ele é meu irmão, eu não posso deixa-lo aqui. Aperta pro andar de baixo.

Stanley apertou os botões e ele segurou as pernas de Klaus e eu a parte de cima, carregamos o Klaus até um sofá e os deixamos deitado.

Eu beijei sua testa e alisei seu cabelo.

S/N: Pronto, obrigada Stanley.-Agradeci colocando o protetor solar e o chapéu.

Stanley: Aonde você vai?

S/N: Resolver assuntos pessoais. Até mais!-Coloquei os óculos escuros e saí do hotel.

Até lá não era tão longe assim, eu podia chegar rápido.

O bom era que ainda está de manhã cedo e o Sol não tá muito forte assim.

O Amor de Décadas•°•Five Hargreeves Onde histórias criam vida. Descubra agora