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"Vinte minutos"


Um médico entrou e pediu para que todos saíssem, começo a me dar uma injeção. Depois de alguns minutos eu me acalmei.

— O que te fez ter todo esse estresse? - pergunta o jovem médico.

— Foi... - eu mesma me corto quando vejo pela janela de vidro, Satoru nos olhando. — Foi aquele idiota ali.

O médico olhou e viu o Satoru.

— Seu namorado? - pergunta sorrindo.

— Nunca mais repita isso doutor - disse eu rindo.

— Entendi - ele respondeu. — Apliquei um calmante na sua veia, espero que não fique mais irritada.

— Se aquele idiota não entrar aqui, eu estou segura - eu ri.

— Então não vou deixar ele entrar - disse o médico.

— Obrigada - eu digo sorrindo.

Ele sorri, e vai em direção a porta. Assim que ele sai Nobara entra.

— Tudo bem? - pergunta Nobara.

— Tudo sim o médico me deu um calmante - disse eu sorrindo.

A porta abre de novo revelando Satoru.

— Sai daqui! - eu disse irritada.

— Não - ele disse sorrindo irritante.

— O doutor disse que não iria deixá-lo entrar - disse eu.

— Esqueceu quem eu sou? - pergunta Satoru sentando na mesma poltrona que havia sentado há alguns minutos atrás.

— Quem é você? - pergunta Nobara.

— Onde estão os meus bons modos? - eu diz se aproximando dela, pega sua mão e beija — Sou Satoru Gojo, muito prazer em conhecê-la.

— Prazer Gojo, sou Nobara Kugisaki - diz a laranjada.

— Nobara onde está meu chiclete? - perguntei.

— Aqui - ela me entrega.

— Isso aqui é de morango - disse eu.

— Não tinha de menta - disse Nobara.

— Você me conhece mais do que qualquer outra pessoa, você sabe bem que eu só como chicletes de menta - eu digo emburrada.

— Tá - ela disse rolando os olhos e saindo do quarto.

— Vai querer? - pergunta Satoru sorrindo irritante.

Eu entrego o chiclete de morango pra ele, Satoru como uma criança, pegou animado e comeu tudo.

— Sai do meu quarto por favor? - perguntei.

— Quero te estressar - ele diz sentando na cama.

— Você não vai conseguir o médico colocou calmante em mim - disse eu.

— Que pena - ele diz fingindo estar pra baixo.

— Como você sabe que eu tô aqui? - finalmente eu pergunto.

— Con-ta-tos - ele diz sorrindo.

— Os seus "contatos" não tem o que fazer? Ou melhor, você não tem o que fazer? - perguntei.

Ele se aproximou do meu rosto e deu um beijo no canto da minha boca. Só não me estressei por causa do calmante.

— Vinte minutos - ele sussurro.

Eu juntei minhas sobrancelhas, ele sorriu e foi embora.

Olho pro relógio no meu pulso.

11:00

𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora