"Bonitinho não meu amor, eu sou gatão"
- Ora seu estúpido! Eu não te devo satisfação da minha vida - Tentei me arrumar o mais rápido possível.
- Claro que deve, e sabe bem o porquê - respondeu o mesmo pegando suas roupas e se vestindo também.
- Não fode! Vive a sua vida que eu vivo a minha - eu começo a esbravejar.
Satoru segura o meu braço e ri.
- Não me faça ter que te pôr em um quarto trancada e fazendo você sofrer todos os dias sem água e comida - Satoru beija a minha bochecha.
- Tão clichê - eu rolei os meus olhos.
Ele pega sua camisa e me estende.
- Eu não vou pôr isso, nunca! - Eu digo escondendo ainda mais os meus seios.
- Pare de escondê-los, é irritante - Satoru diz.
- Irritante é você - eu digo irritada.
- Que fofinha com raiva de mim - Satoru sorri e aperta a minha bochecha esquerda.
- Para - eu desvio o meu rosto.
- Vem cá, você pretende ir embora sem blusa? - ele perguntou e eu fiquei quieta. - Foi o que eu pensei, eu também não quero que te vejam assim.
Eu puxei irritada a camisa dele, e a vesti de costas pra ele não ver meus seios, me virei de volta pra ele que riu da minha cara brava.
Se aproximou de mim e falou no pé do meu ouvido.
- Sabe de uma coisa clichê? - ele perguntou sussurrando, me arrepiei sem querer.
- O que? - perguntei irritada.
- Isso - Ele me põe rapidamente em seu ombro.
- EI! ME PÕE NO CHÃO AGORA! - eu bato na costas dele.
- Nada disso mocinha, você vai voltar comigo pro Japão - Satoru abre a porta e a fecha em seguida.
- Senhor - aquele mesmo cara que me trouxe pro Satoru estava ao lado de fora do escritório.
- Cuide das coisas aqui, estou voltando - Satoru diz.
- Sim senhor - o homem disse.
- VAI SE FODER VOCÊS DOIS!!!! - Eu comecei a esbravejar.
- Quietinha boneca, antes d'eu me excitar com seus gritos furiosos - Eu digo.
Eu fico calada mas ainda bato nas costas largas dele, ele caminhava para o topo do hotel - que é um grande prédio -, se eu não me engano.
Minhas forças se cessaram e eu apenas aceitei a minha situação.
- Pronto para decolar senhor - ouvi voz de um homem.
- Beleza, valeu. - Satoru agradeceu de sua forma.
- ME SOLTA, SOCORRO! - Eu grito me debatendo de volta.
- Quer ajuda senhor? - um dos seus homens pergunta.
- O que sugere? - pergunta Satoru tentando me pôr no maldito jato.
Me debati tentando o golpear mas foi inútil, Satoru é cem vezes mais forte que eu mas sei que está sendo complicado pra ele me deixar sentada e quieta no assento.
- Posso pôr ela pra dormir - O homem diz.
Eu parei na hora, Satoru me olhou sugestivo e eu arregalei os olhos.
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𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢
Romance"Você pertence a mim boneca" "E o que te faz pensar nisso?" "Tudo! Será minha até depois da sua morte, e aí de você se pensar em me trair!" "Você é de todas mas eu não posso ser de ninguém! Egoísta" É S/n, você não tem escapatória, quem diria que um...