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"Você pertence a mim boneca"

Ele subiu em cima de mim enquanto eu sorria forçada pra ele. Ele mordia meu pescoço, as vezes ele dava leves mordidinhas que chegava a ser um pouco prazeroso mas ele as vezes dava mordida que eu gritava de dor. Mas simulando prazer.

Seu peso estava me esmagando, ele abriu minha pernas e estava pronto pra tirar meu short, mas eu abracei com as pernas sua grande cintura. Acidentalmente, deixando nossas intimidades mais perto. Ele sorriu pra mim que fiz o mesmo.

- Você é safada né? - pergunta ele dando um chupão que me machucou no pescoço.

- Hehe, o senhor não viu nada - eu digo sorrindo.

Eu quero sumir!

Eu pensei que só iria me entregar assim para Fushiguro, mas acabei fazendo isso com Satoru. E agora estou fazendo com esse cara.

Ele tirou minha blusa e apertou meus seios, eu gemi alto para o iludir.

- Pensei que fossem maiores - ele diz com desgosto.

Ele tocou no meu ponto fraco, eu só queria chorar. E me esconder nos lençóis, ele estava me diminuindo. Sem querer mostrar fraqueza mas já mostrando, uma lágrima cai do meu olho esquerdo, eu quero esconder meus peitos. Eles podem ser pequenos mas... Mas...

Ouço a porta sendo arrombada, eu do um grito de susto. Eu agarrei mais no homem em cima de mim, ele olha para a porta por cima do ombro.

Satoru tranca visivelmente o maxilar e mostra os dentes em um rosnado feroz.

Me encolhi toda com medo.

Ele tira uma pistola do bolso e aponta pra gente. Eu aperto os olhos ao escutar o gatilho sendo puxado. A cabeça do homem cai em cima da minha causando dor.

Eu gemi um "aí", quando abri os olhos vi que a cabeça do homem estava com sangue.

- AHH! - eu grito espantada jogando o corpo sem vida pro lado, o mesmo cai no chão.

Olho pro cadáver, eu estava com a respiração pesada, olho pro Satoru que estava visivelmente irritado. Lembro que não estou usando nada na parte de cima, e logo cubro meus peitos com lençóis.

- O que você pensa que estava fazendo? - pergunta ele ameaçador chegando perto de mim. Vi sua mão apertar o cano da pistola, me dando ainda mais medo.

- Sai de perto de mim - eu digo me afastando.

Sinto minhas costas na cabeceira da cama, e um arrepio nos ossos.

- Eu não deixei claro o suficiente foi? - pergunta Satoru mostrando os dentes de forma feroz.

- Claro o que? Eu só estou fazendo a porra do meu trabalho - disse eu intimidada.

- CALA A PORRA DA BOCA! - Satoru diz possessivo.

- NÃO! - Eu grito irritada.

Ele fica mais irritado, mas logo ele vê algo que o deixou furioso.

- Que PORRA é essa no seu pescoço? - ele pergunta irritado.

- Um chupão, idiota - eu respondo.

Ele parece se segurar pra não me arrebentar.

Ele vira de costas, e começa a atirar em tudo que via. Eu dava gritos a cada disparo dado pela arma. Ele parou mas continuou de costas, aparentemente estava se controlando. Eu vejo essa brecha, visto minha blusa e corro pra fora do quarto. Mas antes, ele me pega pelo cabelo e me joga na cama.

- Me deixa em paz! - eu digo irritada.

- Cala a boca! - ele disse vindo em cima de mim.

- Vai me bate? Vai! Bate! Seu agressor de merda - eu digo.

- Já mandei você calar essa boca! - ele disse irritado - Você não deveria ter feito isso! Você é minha porra! Não vai ficar dando pra outros na minha frente, nem na minha ausência porra!

- Que bom que você está aqui, quero acertar algumas coisas com você - disse eu perdendo todo o medo.

Fico de pé na frente dele, olhando pra cima, pois Satoru era bem alto.

- Você machucou o Fushiguro - disse eu irritada.

Vejo o seu lado furioso, se transformar num sorrindo irritante.

- Não sei do que você tá falando - ele diz sorrindo.

- Você sabe muito bem! Eu não sou burra! E sei também que foi você que matou o médico que estava conversando comigo, no dia que fiquei internada. - eu disse irritada.

- Que bom que você, pelo menos usa o cérebro - disse Satoru sorrindo.

- Você é um babaca egoísta - disse eu irritada.

- Você pertence a mim boneca - diz Satoru sorrindo.

- E o que te faz pensar nisso? - perguntei irritada.

- Tudo! Será minha até depois da sua morte, e aí de você se pensar em me trair! - responde sério.

- Você é de todas mas eu não posso ser de ninguém! Egoísta - eu digo irritada.

- É isso aí! - ele disse tentando me beijar mas eu do um tapa na cara dele.

Um não, eu vou em cima dele, dando tapas em seu abdômen, e dando mais tapas em sua face.

Ele agarra minhas mãos, me olhando sério.

- Se me bater... - é cortado.

- Vai fazer o que? Me bater? - perguntei.

- Não, te espancar! - ele me joga na cama de novo. - Eu já falei uma vez, mas vou ter que refrescar a sua memória.

Ele sobe em mim, abre minhas pernas, pondo a ponta da arma na minha intimidade. Ele mostra seus olhos azuis assim que tira a venda.

- Você é só minha, você não vai ser de mais ninguém, ninguém pode chegar perto de você, sem que eu deixe, eu fui claro? - ele pergunta sorrindo

Eu o empurro e saio correndo do bordel, acabei não pegando meu sapato, eu corro enquanto choro pelas ruas mal iluminadas e desertas. Sinto pingos de chuva me molhar, um temporal forte faz algumas das pessoas ali presentes, saírem em busca de abrigo. Eu sento no chão e choro mais, meu celular que estava na minha mão começou a vibrar, eu olho e vejo que era Nobara.

- Alô?

- Sua vadia, onde você tá?

Eu começo a soluçar.

- Você... Tá chorando, meu Deus, s/a onde você tá?

- Eu tô perto de um brechó, na rua 06...

Meu celular apaga, deve ter queimado por conta da chuva.

- Que merda de vida - eu digo abraçando meus joelhos.

(...)

- S/n! - ouço a voz de Nobara.

Eu a olho, e ela vem correndo na minha direção.

- Amiga - ela me abraça, a chuva cai molhando nossos corpos.

Eu preciso dar um jeito na minha vida

Continua...

𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora