"Eu quero ajudar essa garota."
Nobara estava enlouquecendo, duas semanas atrás ela havia fechado a cafeteria já que quem sabia organiza-la e comanda-la de verdade era S/n e não tinha como deixar Harumi sem cuidados. Um mês atrás, sua amiga fugiu e nunca mais foi vista; Itadori tentou por diversas vezes tranquilizar a mulher de cabelos alaranjados, ao dizer que S/n o ligava duas vezes por mês para dizer que estava segura e que em breve voltaria.
Harumi não parava de chorar por sentir falta de sua mãe, Nabara estava com olheiras, cabelos bagunçados e roupas amassadas que estavam sendo usadas há três dias atrás.
A Kugisaki tampou os ouvidos e apertou os olhos com força sentindo sua mente entrar em pânico.
- Fica quieta Harumi! - Nobara sentiu as lágrimas quentes escorrerem pelas bochechas, nada acalmava o berreiro que Harumi fazia todos os dias.
Nunca mais se deu ao prazer de ir ao shopping, e estava passando por uma fase muito difícil. A parte financeira estava terrível, não comia bem por causa da pouca quantidade de dinheiro. O que iria fazer quando Harumi não se alimentasse mais no seio? Como iria comprar leite? Vitaminas? O que ela faria?.
S/n era responsável disso tudo, ela sabia como agir e sabia o que fazer e como fazer. Apesar de ser um pouco egoísta colocar a responsabilidade de sua filha em cima de S/n, a mãe biológica era ela e não S/n. S/n não tem nada haver com isso. Apenas ajudava por amor e consideração às duas.
- O que você faria agora S/a? - Nobara abriu os olhos, fitando seus pés frios.
(...)
- Por que não rastreamos o número de telefone dela? Quando ela ligar podemos... - Gojo é cortado imediatamente.
- Não, de jeito nenhum! Ela não pode perder a confiança que estamos tentando construir. - Yuuji nega, andando de um lado para o outro.
Gojo respira fundo em cansaço, estava corroendo dentro dele a vontade de te ver de novo. Seu jeito marrento e estressado estava o deixando com um sentimento muito ruim, chamado saudade.
A vontade de te ter nos braços novamente estava o enlouquecendo, só queria vê-la novamente e poder tocar em sua pele.
- Vamos aguardar mais um pouco, ela mesma dirá seu próprio paradeiro. - Nanami pronunciou, bebendo o chá de ervas dentro de sua xícara de cerâmica.
- Já se passou um mês... Como ela deve estar? - Satoru sussurrou para si próprio enquanto apertava o tecido de sua calça.
(...)
Um mês.
Um mês vivendo nesse inferno de lugar, eu preferia mil vezes estar trancada dentro de um lugar fechado e isolada.
A sensação que senti foi horrível quando fui jogada para dentro de um lugar cheio de mulheres que me olhavam assustadas. Colchões finos no chão, o lugar fedendo a mofo e vários lugares no teto com goteira.
Eu continuei no chão, imóvel. Não queria levantar a cabeça, não queria encarar aquelas desconhecidas, algumas me olhavam com indiferença e outras com medo e pena.
Pena...
Eu odeio isso.
- Mais uma vítima, Ryomen? - Ouço a voz cheia de arrogância de uma mulher, não me atrevi a olhá-la e nem a encarar Sukuna.
- Cala a boca Harumi, eu não te dei autorização para falar. - Repreendeu a mesma na hora.
Harumi... Harumi...
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𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢
Romance"Você pertence a mim boneca" "E o que te faz pensar nisso?" "Tudo! Será minha até depois da sua morte, e aí de você se pensar em me trair!" "Você é de todas mas eu não posso ser de ninguém! Egoísta" É S/n, você não tem escapatória, quem diria que um...