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"Mas... O que aconteceu na infância dela?"

— S/n - Fushiguro corre até mim e me abraça.

— Fushiguro... O que deu em você? - pergunta S/n surpresa.

— Eu soube que você tinha morrido... - disse Fushiguro.

O que?

Claro que não - disse eu o abraçando de volta — Eu sei que deve ter se preocupado, até porque somos amigos desde muito tempo, mas não precisava se preocupar tanto assim.

— Eu me senti mais culpado porque, havíamos brigado, e receber essa notícia antes mesmo de fazermos as pazes, pesou a minha consciência - disse Fushiguro desfazendo o abraço.

— Ah, tá tudo bem - disse eu sorrindo.

— Que bom, acabei de vir do quarto de Nobara, ela está inconsciente - disse Fushiguro. Eu engoli em seco, e dei um sorriso forçado.

— Vai ficar tudo bem - disse eu apertando a mão dele. Ele aperta a minha em apoio.

— Espero isso também, mas como você veio parar aqui? - pergunta Fushiguro.

— Ah... - eu tentei pensar em algo — Bem... Eu tive um acidente de carro, acabei por machucar um pouco a minha mão mas agora tá tudo bem.

— Fico mais aliviado - ele diz suspirando.

Eu fico corada cada vez que olho pra ele, os olhos azuis escuro eram encantadores. E ele preocupado comigo, fez meu coração arder, sentindo as borboletas no estômago.

— Fu... - quando eu iria dizer algo, a porta abre fortemente, uma mão branca aberta encostada na porta eu vi. A porta bateu contra a parede e fez um barulho enorme. Olhei com Fushiguro, ambos assustados com o barulho. Vi a cabeça branca e logo soube quem era, o vendado entra no quarto.

— Você? O que você tá fazendo aqui? Deixa a s/n em paz - disse Fushiguro fazendo uma barreira na minha frente com seu próprio corpo.

— Sai daqui! - disse Satoru.

— Sai daqui você! - eu digo irritada.

— Ela no tem nada haver com a nossa briga - disse Fushiguro.

— Que briga? - perguntei.

— Aquela briga - disse Fushiguro.

— Ah - eu lembrei.

— Esta muito enganado, ela está mais envolvida comigo do que você - disse Satoru.

— Como assim? - pergunta Fushiguro.

— Fushiguro, você viu a minha filha? - perguntei desviando o assunto.

— Filha? A de Nobara? Não - ele diz.

— Vai lá ver - disse eu sorrindo pra ele. Ele hesitou mas foi, me deixando sozinha com Satoru. Eu fiquei neutra e olhei para a parede na minha frente.

— Ei, trouxe doces - disse Satoru sorrindo. Eu não disse nada, apenas fiquei a encarar a parede. — O que tem de tão interessante nessa parede?

— Mais coisa do que em você - respondi.

— Nossa, mas vem cá como você conseguiu sair de lá em? - pergunta Satoru sentando perto de mim.

— Com as pernas - respondi.

— Se continuar me evitando vai ficar sem elas - disse Satoru  sorrindo malicioso.

Eu fiz pouco caso, a presença dele me fazia muito mal.

— Aqui, vou deixar uns docinhos aqui pra você - disse Satoru pondo a sacola na minha barriga.

— Idiota - sussurro.

Ele ri e me dá um selinho surpresa.

— Até mais tarde, boneca - disse Satoru sorrindo.

— Até nunca mais - disse eu irritada.

— Amo o seu amor por mim - disse Satoru sorrindo.

Ele se levantou indo embora, eu coloco a sacola de doces no criado mudo ao meu lado e fico pensando, até cair no sono.

(...)

— Ela te falou? - pergunta Nanami.

— Não - disse Satoru despreocupado.

— Ela matou os homens do Sukuna - disser Nanami.

Satoru se engasgou com a água, mesmo não estando muito surpreso.

— É? - pergunta gojo.

— É! Isso é tudo que você tem a dizer? A vida de S/n está em risco de novo, e você não move um dedo pra ajudá-la - disse Itadori irritado.

— Não vai demorar muito até recebermos uma intimidação do Sukuna - disse Nanami — Ele vai matar ela por ter matado seus homens.

— E ela só tem três opções - disse Itadori.

— Eu sei - disse gojo perdendo a postura brincalhona.

— E então? O que vai fazer? Já tivemos uma idéia - disse Itadori.

— Qual idéia? - pergunta Gojo.

— S/n irá fingir ser comprometida comigo, até porque, eu sou importante na sociedade e o Sukuna é meu irmão. Mesmo ele não estando nem aí pra mim - disse Itadori a última frase mais pra ele mesmo.

— Mudem de idéia - disse Gojo.

— Tem idéia melhor? - pergunta Itadori irritado.

— Vou pensar - disse Gojo. — Tá pensando no que Nanami? Está tão pensativo.

— Intrigado, talvez - disse Nanami.

— Com? - pergunta Gojo.

— Como a senhorita s/n conseguiu machucar homens, e ainda por cima treinados? - disse Nanami — Que me perdoe se eu estiver sendo um machista.

— Eu também fiquei bastante surpreso - disse Itadori. Satoru levantou da sua cadeira e sorriu, se sentou na ponta da sua mesa e ficou em silêncio enquanto Itadori e Nanami ficaram esperando uma resposta do platinado vendado.

— A razão pela qual ela conseguiu fazer aquilo, começou na infância dela - disse Gojo.

— Mas... O que aconteceu na infância dela? - pergunta Itadori.

Continua...

𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora