"Mexeu comigo"
Ao chegar na casa dele, a primeira coisa que eu fiz foi quase cair em cima de uma poça de lama, a minha sorte foi que Satoru tem um belo reflexo.
- Você é acostumada a beber assim?. - Perguntou, Satoru me leva no colo para dentro de sua linda e gigante casa.
- Não, foi minha primeira vez. - Respondo, brincando com os dedos.
- O álcool tem um efeito engraçado em você. - Disse, rindo e me levando para o quarto dele provavelmente.
- Eu quero pular de um avião e nadar com os golfinhos, pedir pra garça um bebê. - Comento fora de mim e comecei a gargalhar do que eu disse.
- Pular de um avião, nadar com golfinhos e pedir a uma garça um bebê? Você realmente está maluca. - Satoru riu.
Entramos no quarto enquanto ouvíamos somente o som da minha risada.
- Um abajur, que bonito. - Sai dos seus braços e corri desengonçada até o abajur em formato de lua. - Você é meio gay.
Satoru ergueu a sobrancelha, fazendo uma cara de confusão.
- Do nada?. - Satoru riu.
- Você não negou. - Eu sorri.
- Eu não sou gay e nem meio gay, ok?. - Satoru buscou algo em seu enorme closet e eu fui atrás dele.
- Nossa! Todas essas roupas são suas?. - Era imensa a quantidade de coisas, roupas e sapatos.
- São, eu vou te dar uma cueca e uma blusa minha, creio que meus shorts ou calças não irão caber em você. - Satoru me entrega as peças limpas.
- Tá. - Seguro com cuidado e vou até o banheiro para tomar banho.
Cai no box incontáveis vezes, usei todo creme e shampoo que Satoru tinha - e tinham muitos, mas ele é rico, compra mais depois -, dei com a cabeça na parede algumas vezes por estar tonta.
- Tá demorando!. - Satoru grita do lado de fora.
- Já tô terminando. - Digo.
Quase escorreguei quando sai do box também, mas ocorreu tudo bem. Me vesti com as peças que Satoru me deu e joguei minhas roupas sujas no lixo.
Por quê? Porque eu estou bêbada, simples.
- Tu jogou suas roupas fora? - Satoru perguntou, eu passei por ele e me joguei em sua cama extremamente confortável e cheirosa, com fronhas de cetim e lençóis de tecidos caros.
- Joguei... Ah!. - Comecei a me espreguiçar e coloquei minhas narinas nos lençóis aspirando o perfume de lavanda.
Satoru riu com a cena, veio pra cama e me empurrou.
- Chega pra lá. - Satoru Diz, eu rolei na cama sentido um leve sono.
Eu sentia que nada poderia tirar a minha paz. Satoru deitou do meu lado e eu fiquei de barriga pra baixo, com a cara enfiada entre o ombro dele e a almofada.
Ficamos em um silêncio confortável, Satoru olhava pro teto com uma expressão melancólica, uma expressão nunca vista por mim antes.
- O que você tanto pensa?. - Perguntei, vi seu peito subir e descer com uma calmaria.
- No quanto eu sou gostoso. - Ele sorriu de lado e eu deixei um riso escapar.
- Não me impressiona. - Digo-lhe, mas no fundo eu sabia que seus pensamentos eram outros.
- Pera... Você acabou de admitir que eu sou gostoso?. - Satoru me olhou com diversão e ironia.
- Não, eu quis dizer que não me impressiona você ter esse tipo de pensamento sobre si mesmo. - Eu nunca iria confessar uma coisa daquelas, ainda mais para ele.
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𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢
Romance"Você pertence a mim boneca" "E o que te faz pensar nisso?" "Tudo! Será minha até depois da sua morte, e aí de você se pensar em me trair!" "Você é de todas mas eu não posso ser de ninguém! Egoísta" É S/n, você não tem escapatória, quem diria que um...