"Não existe príncipe encantado"
Depois da minha crise, eu respirei fundo e pensei em algo. Qualquer coisa, que me faça sair daqui! Estou no meio do nada de acordo com o Sukuna, e com a casa lotada de homens armados. E eu desarmada inexperiente, mas eu precisava, meu ódio estava subindo a cabeça, eu estava tentando controlar, tentando, eu estava tentando. Amarrei meu cabelo com uma mexa dele mesmo, e coloquei o grampo que já estava nele para segurar bem. Pensei e pensei, até que a porta é aberta, pelo mesmo homem que me dava comida todos os dias, ele chega perto de mim e como sempre, colocava a comida no chão e em silêncio ia embora, mas eu o puxo, fazendo ele ficar de frente pra mim.
- O que pensa que está fazendo? - pergunta ele pela primeira vez.
Eu contragosto, o beijo e ele pareceu surpreso não retribuindo de início mas logo se acostumando e retribuindo. Passo a mão pelo corpo dele, vou até a cintura. Abro os olhos um pouco e vejo uma faca e uma pistola. Eu toco na faca com delicadeza para o mesmo não perceber a minha intenção. Pego a mesma com cuidado, e com o coração acelerado e cheio de culpa, dei um golpe nas suas costas o fazendo recuar e gemer de dor.
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Mas algo em mim despertou, quando o vi no chão com sangue em sua volta, algo desperta. Meu cérebro fica em branco, como se não fosse eu, o jeito que ele rastejava e gemia de dor... Me dava... Nada, mas eu não senti mais culpa... Eu realmente havia enlouquecido? Essa não sou eu, não mesmo. Eu estava com o coração cheio de culpa minutos atrás, agora... Eu não sei, eu não sei.
Vou até ele e enfio o objeto afiado na sua garganta, o sangue jorra. Mas ao contrário do que poderiam pensar, eu não estou sorrindo feito uma psicopata. Estou neutra. Sem expressão, sem emoção, sem vida, sem cor. Os olhos dele se fecharam, a pele ficou pálida e fria. Tiro a lâmina de dentro dele, e fico em pé o encarando. Sua feição suave, parecia ter acabado de ter a melhor morte do mundo. Lembro de Nobara e meu sangue volta a ferver, sento na barriga dele e começo a espancar o rosto dele, as imagens de Nobara passaram pela minha cabeça, e fiquei o espancando sem motivo por um tempo. Até que eu levantei e peguei a arma dele, rasgo com a faca até os joelhos a calça moletom que eu usava. Deixei meu salto aí mesmo, não me importava mais nada, somente queria uma coisa. Matar. Matar e ver a Nobara. Saio do quarto apontando a arma, meu corpo estava coberto pelo sangue do cara, como se eu acabasse de cometer um massacre.
Narrando
S/n caminha pelo corredor, atenta. Viu dois homens com fuzis conversando um com o outro, se escondeu, olhando com um olho apenas, mirando em um para. Atirou em um, mas como não sabia manusear a arma, acertou a orelha do homem. O outro apontou o fuzil ficando em alerta, enquanto o outro ficou agachado com uma mão no objeto e a na orelha com dor.
- ALI - O homem a notou e meteu bala na parede que s/n estava escondida.
Ela atira quando ele cessa os tiros, e não acerta, ele volta a atirar e ela volta a se esconder, ela vê uma mesa em sua frente, a pega e a lança para o lado. A mesa cai e S/n fica atrás da mesma, as balas cessam e S/n tenta um tiro outra vez, desta vez por pura sorte aceita o braço do homem que cai no chão. Ela se levanta mas logo sente alguém a pegar pelo pescoço atrás, era o mesmo cara que ela havia atirado na orelha.
O que antes era somente raiva, se tornou ódio profundo. S/n viu sua vida passar pelos seus olhos, e ela perdeu a consciência. Dando a total liberdade para uma "nova S/n". O ódio a cegou, e agora não há mais nada que possa ser feito para recuperar sua consciência.
Ela morde com força o braço do homem, que a solta. Ela se vira dando um soco incrivelmente forte no rosto dele. Ele cai no chão com a mandíbula fraturada, pega a faca e o mata com quinze facadas três no estômago duas na barriga, cinco no pescoço e o resto no rosto. Semblante neutro, ela volta a se levantar, como já era difícil de usar uma pistola ela não pegou o fuzil, mas repensou. Pegou o fuzil e o cinto do homem que haviam muitas munições, o fuzil ela deixou nas suas costas, colocou a faca na cintura e deixou a pistola em mãos.
Andou mais sanguinária, achou vários outros homens, quase foi capturada várias vezes, mas como não era ela mesma, conseguiu matar os caras. Agredia sem motivos os que já estavam mortos, seus olhos frios eram calculistas, ninguém seria capaz de vencer a mesma no estado em que está. Tirava as vidas que tentavam a barrar, nem pensava em Nobara. Só pensava em machucar, antes era motivada pelo amor e agora, pelo ódio. Mas um ódio fútil, sem justificativa, sem razão, ela só estava com ódio.
Ela recebe enquanto anda, um tiro de raspão no rosto, seus olhos brancos estavam furiosos. Olhou para o desgraçado e errou a mira, mas logo de pois de cinco balas perdidas tentando o matar, ela consegue na sexta tentativa, o aceitando no peito. O ruim era que a pistola não havia silenciador, então poderia chamar mais a atenção dos homens, que estava vindo muito rápido para ataca-la.
Foi até o homem e pegou a pistola dele, a sua tinha acabado a munição, pegou também as balas de pistola que tinham no cinto dele, ela o tirou, e ficou com dois cintos, um de balas de pistola e o outro de fuzil que ainda não sabia como usar. S/n parecia estar possuída pelo próprio diabo, recarregou as pistolas e esfaqueou o morto cinco vezes.
Ela se levantou, quando mais andava mais homens apareciam, parecia que nunca encontrava a saída. E isso deixava seu ódio maior, passaram duas horas em que s/n estava matando e dilacerando os seus inimigos. A casa parecia não ter saída.
- Não existe príncipe encantado, eu tenho que me salvar sozinha. - exclamou enfurecida.
Continua...
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𝐼 𝑛 𝑒 𝑠 𝑞 𝑢 𝑒 𝑐 𝑖́ 𝑣 𝑒 𝑙 | 𝐺𝑜𝑗𝑜 𝑆𝑎𝑡𝑜𝑟𝑢
Romance"Você pertence a mim boneca" "E o que te faz pensar nisso?" "Tudo! Será minha até depois da sua morte, e aí de você se pensar em me trair!" "Você é de todas mas eu não posso ser de ninguém! Egoísta" É S/n, você não tem escapatória, quem diria que um...